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Os Dothraki dependem muito de seus cavalos, pois esses animais são uma parte intrínseca de sua sociedade nômade. Eles os usam para alimentação, transporte, para roupas e como fonte de materiais para artesanato, e sua divindade é o [[Grande Garanhão]], espelhando a importância dos cavalos na cultura Dothraki. | Os Dothraki dependem muito de seus cavalos, pois esses animais são uma parte intrínseca de sua sociedade nômade. Eles os usam para alimentação, transporte, para roupas e como fonte de materiais para artesanato, e sua divindade é o [[Grande Garanhão]], espelhando a importância dos cavalos na cultura Dothraki. | ||
− | Os Dothraki são especialmente habilidosos em equitação e guerra montada. Eles cruam o Mar Dothraki em tribos, conhecidas como ''[[khalasar]]s'' que são lideradas pelo ''[[khal]]''. Um ''khalasar'' é dividido em ''[[khas]]'', cada um liderado por um capitão dos khals, os chamados''[[ko]]s''. Quando um ''khal'' morre, um novo ''khal'' pode tomar controle do ''khalasar'' ou um ''khas'' pode partir e formar novos ''khalasars'' liderados pelos antigos ''kos''. | + | Os Dothraki são especialmente habilidosos em equitação e guerra montada. Eles cruam o Mar Dothraki em tribos, conhecidas como ''[[khalasar]]s'' que são lideradas pelo ''[[khal]]''. Um ''khalasar'' é dividido em ''[[khas]]'', cada um liderado por um capitão dos khals, os chamados'' [[ko]]s''. Quando um ''khal'' morre, um novo ''khal'' pode tomar controle do ''khalasar'' ou um ''khas'' pode partir e formar novos ''khalasars'' liderados pelos antigos ''kos''. |
Cada ''khal'' tem seus [[companheiros de sangue]]. Parte guardião, parte irmão parte companheiro, os companheiros de sangue seguram e fazem companhia ao ''khal'' em sua rotina diária. Antigas tradições ditavam que quando um ''khal'' morre, seus companheiros de sangue morrem com ele. Se um ''khal'' morresse em batalha, seus companheiros de sangue vivem apenas para vingá-lo, morrendo depois. Alguns ''khals'' são conhecidos por terem compartilhado não só suas rotinas diárias com seus companheiros de sangue, mas suas esposas também.{{Ref|aGoT|36}} Entretanto, os cavalos nunca são compartilhados entre o "khal" e seus companheiros de sangue. O "khal" e seus companheiros comumente se referem uns aos outros como "sangue do meu sangue".{{Ref|aGoT|36}} | Cada ''khal'' tem seus [[companheiros de sangue]]. Parte guardião, parte irmão parte companheiro, os companheiros de sangue seguram e fazem companhia ao ''khal'' em sua rotina diária. Antigas tradições ditavam que quando um ''khal'' morre, seus companheiros de sangue morrem com ele. Se um ''khal'' morresse em batalha, seus companheiros de sangue vivem apenas para vingá-lo, morrendo depois. Alguns ''khals'' são conhecidos por terem compartilhado não só suas rotinas diárias com seus companheiros de sangue, mas suas esposas também.{{Ref|aGoT|36}} Entretanto, os cavalos nunca são compartilhados entre o "khal" e seus companheiros de sangue. O "khal" e seus companheiros comumente se referem uns aos outros como "sangue do meu sangue".{{Ref|aGoT|36}} |
Edição das 22h53min de 14 de abril de 2017
Os Dothraki são um povo de uma cultura de guerreiros nômades em Essos, com uma história conhecida de mais 400 anos, aparentemente pouco antes Aegon I Targaryen desembarcar em Westeros [1]. Eles vieram do oriente, expulsando os camponeses de seus casebres e nobres de suas propriedades, até que sobrassem apenas grama e ruínas desde a Floresta de Qohor até a cabeceira do Selhoru [2]. Os Dothraki são pessoas grandes, possuem o cabelo preto, a pele em tons de cobre e olhos amendoados escuros [3]. Eles possuem uma única cidade permanente (Vaes Dothrak).
Índice
História
Os antepassados do Dothraki vieram das terras além das Montanhas dos Ossos no Mais a Leste, deixando para trás os ossos que deram nome as Montanhas dos Ossos.[4]
Os Dothraki são nômades, e não têm uma tradição de assentamento. Há mil anos, para fazer uma casa , eles cavavam um buraco no chão e o cobriam com um teto de grama tecida.[5] Há quatrocentos anos atrás ou mais, provavelmente durante o tempo da Perdição de Valíria, os Dothraki cavalgaram para as Cidades Livres do leste, saqueando e queimando cada cidade e vilarejo em seu caminho, incluindo o Reino de Sarnor, as cidades de Qaathi no Deserto Vermelho,[6] e as cidades dos Ibbeneses no Reino de Ifequevron.[7] Khal Temmo e seu khalasar de pelo menos 50,000 homens foram derrotados pelos Imaculados na Batalha de Qohor.[8] Durante o Século de Sangue depois da Perdição, os Dothraki expulsaram os camponeses de seus barracos e os nobres de suas propriedades, até que sobraram apenas a relva e as ruínas da floresta de Qohor até os limites de Selhoru.[2]
Cidades e regiões em ruínas cercam as vastas planícies do Mar Dothraki, incluindo o Reino de Sarnor,o Reino de Ifequevron, o alto de Skahazadhan, e o Deserto Vermelho.[9] O caminho dos deuses em Vaes Dothrak possui monumentos dos povos que os Dothraki conquistaram.[5]
Sociedade, Linguagem e Cultura
Os Dothraki dependem muito de seus cavalos, pois esses animais são uma parte intrínseca de sua sociedade nômade. Eles os usam para alimentação, transporte, para roupas e como fonte de materiais para artesanato, e sua divindade é o Grande Garanhão, espelhando a importância dos cavalos na cultura Dothraki.
Os Dothraki são especialmente habilidosos em equitação e guerra montada. Eles cruam o Mar Dothraki em tribos, conhecidas como khalasars que são lideradas pelo khal. Um khalasar é dividido em khas, cada um liderado por um capitão dos khals, os chamados kos. Quando um khal morre, um novo khal pode tomar controle do khalasar ou um khas pode partir e formar novos khalasars liderados pelos antigos kos.
Cada khal tem seus companheiros de sangue. Parte guardião, parte irmão parte companheiro, os companheiros de sangue seguram e fazem companhia ao khal em sua rotina diária. Antigas tradições ditavam que quando um khal morre, seus companheiros de sangue morrem com ele. Se um khal morresse em batalha, seus companheiros de sangue vivem apenas para vingá-lo, morrendo depois. Alguns khals são conhecidos por terem compartilhado não só suas rotinas diárias com seus companheiros de sangue, mas suas esposas também.[5] Entretanto, os cavalos nunca são compartilhados entre o "khal" e seus companheiros de sangue. O "khal" e seus companheiros comumente se referem uns aos outros como "sangue do meu sangue".[5]
Khalasars não têm assentamentos fixos e dependem fortemente da invasão de nações vizinhas, e uns dos outros, para subsistência. Embora eles desdenham a troca de moeda, eles dão e aceitam presentes, muitas vezes incluindo escravos. Às vezes, um "khalasar" forte pode ameaçar saquear uma das Cidades Livres ou exigem tributo, mas seu alvo favorito para escravizar são os dóceis pastores de Lhazar. Os Dothraki podem erguer grandes copas da grama para ocasiões especiais, mas vivem tipicamente em barracas móveis, sempre em movimento. Os Dothraki têm apenas uma cidade permanente, chamada Vaes Dothrak, que é usada como sua capital. Enquanto khalasars são rivais nas planícies, em Vaes Dothrak todos os Dothraki vevem se comportar como irmãos. Ninguém pode derramar sangue ou puxar armas na cidade, sob pena de morte. As esposas de khals, chamadas khaleesis, se mudam para Vaes Dothrak assim que tornam-se viúvas. Lá, elas tornam-se videntes dentro da comunidade das dosh khaleen.
Os dothraki usam sua própria linguagem homônima.[10] Todos os senhores de cavalo que, com o tempo, são afetados pela síndrome da perna arqueada, são forçados e desmontar e andar pela terra como mortais comuns.
Livros e Relatos
- Fogo sobre a Relva - por Terrio Erastes que escreveu a história sobre o tempo em que foi hóspede de Khal Dhako.[11]
Inspiração
Veja também: Temas em As Crônicas de Gelo e Fogo
George R. R. Martin conta que os Dothraki foram inspirados em outras culturas com base em estepe e planícies. Mongóis e Hunos, certamente, mas também Alanos, Sioux, Cheienes e várias outras tribos americanas... temperadas com uma boa dose de pura fantasia. A semelhança com os Árabes ou Turcos é coincidência, já que os Turcos também foram originalmente cavaleiros dos estepes.[12]
Frases
“ | Temerei os Dothraki no dia em que ensinarem os cavalos a correr sobre a água.[13] | ” |
– Eddard Stark, para Robert Baratheon
“ | Os Dothraki seguem apenas os mais fortes.[14] | ” |
- Jorah Mormont, para Daenerys Targaryen
“ | Selvagens sem Deus.[15] | ” |
- O dono do Barriga de Lorde Faro
“ | Os dothraki eram sábios no que dizia respeito a cavalos, mas conseguiam ser completos tolos em quase tudo o resto. [16] | ” |
- pensamentos de Daenerys Targaryen
“ | Os dothrakis não gostam de cidades, você saberá disso mesmo Westeros.[17] | ” |
- Illyrio Mopatis, para Tyrion Lannister
“ | Os senhores dos cavalos vêm, damos presentes para eles, os senhores dos cavalos vão. [18] | ” |
- Qavo Nogarys, para Haldon
Notas e Referências
- Ver também a wiki dedicada à língua Dothraki.
- ↑ A Dança dos Dragões, Capítulo 8, Tyrion.
- ↑ 2,0 2,1 A Dança dos Dragões, Capítulo 14, Tyrion.
- ↑ A Guerra dos Tronos, Capítulo 3, Daenerys.
- ↑ O Mundo de Gelo e Fogo, Referência errada.
- ↑ 5,0 5,1 5,2 5,3 A Guerra dos Tronos, Capítulo 36, Daenerys.
- ↑ O Mundo de Gelo e Fogo, Referência errada.
- ↑ O Mundo de Gelo e Fogo, Referência errada.
- ↑ A Tormenta de Espadas, Capítulo 8, Daenerys.
- ↑ Atlas das Terras de Gelo e Fogo.
- ↑ A Guerra dos Tronos, Capítulo 11, Daenerys.
- ↑ O Mundo de Gelo e Fogo, Ib
- ↑ So Spake Martin: On Ethnicities, February 04, 2012
- ↑ A Guerra dos Tronos, Capítulo 33, Eddard.
- ↑ A Guerra dos Tronos, Capítulo 68, Daenerys, p 758.
- ↑ A Fúria dos Reis, Capítulo 63, Daenerys.
- ↑ A Dança dos Dragões, Capítulo 2, Daenerys.
- ↑ A Dança dos Dragões, Capítulo 5, Tyrion.
- ↑ A Dança dos Dragões, Capítulo 22, Tyrion.