Mudanças entre as edições de "Aegon Targaryen (Jovem Griff)"

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Edição das 13h35min de 19 de abril de 2024

Targaryen.png
Aegon Targaryen
Targaryen.png
Jovem Griff Borja Pindado.jpg
Aegon, na condição de "Jovem Grifo", arte por Borja Pindado ©
Pseudônimo(s) Jovem Griff[1]
Aegon VI[2]
Título(s) Príncipe (supostamente)
Rei dos Ândalos, dos Roinares e dos Primeiros Homens[2] (reclamante)
Senhor dos Sete Reinos[2] (reclamante)
Lealdade Casa Targaryen (supostamente)
Raça Valiriano
Nascimento final de 281 d.C. ou começo de 282 d.C. (supostamente), em Pedra do Dragão (supostamente)
Pai Griff (pai adotivo)
Rhaegar Targaryen (supostamente)
Mãe Senhora Tyroshi (inicialmente reivindicando)
Elia Martell (supostamente)
Livro(s) A Dança dos Dragões (aparece)
Os Ventos do Inverno (mencionado)

Jovem Griff (as vezes referido como "Jovem Grifo") é um jovem de origem valiriana que afirma ser Aegon Targaryen, o supostamente filho morto filho de Rhaegar Targaryen e Elia Martell.

Aparência

Aegon pinta o cabelo de azul segundo o costume de Tyrosh, o que faz com que seus olhos violeta se pareçam azul escuro.[3] Ele é tão alto quanto Jon Connington.[4]

Illyrio Mopatis diz que nunca houve um rapaz mais nobre do que o Jovem Griff.[1]

Eventos recentes

A Dança dos Dragões

O Jovem Griff com seu cabelo azul, por Winona Nelson.

Tyrion Lannister encontra "Jovem Griff", um jovem de aparência valiriana. No primeiro encontro com Tyrion, o rapaz se apresenta como filho do mercenário "Griff", a bordo do Donzela Tímida. A companhia está indo para Volon Therys, aguardar a esperada chegada de Daenerys Targaryen junto com a Companhia Dourada e mais navios para sua causa.[1][4] Após algum tempo no Donzela Tímida, Tyrion conclui que "Griff" na verdade é Lorde Jon Connington e que "Jovem Griff" não é seu filho, mas sim Aegon Targaryen. "Jovem Griff" explica sua aparente sobrevivência a Tyrion enquanto jogam cyvasse. Segundo o relato dele, o bebê morto durante o Saque de Porto Real era filho de um curtidor nascido em Curva do Mijo, uma rua de Porto Real. A mãe da criança havia morrido no parto. O curtidor vendeu seu filho para Varys por uma jarra de vinho, já que ele já tinha outros filhos, mas nunca tinha provado ouro da Árvore. Varys arranjou a troca entre os dois bebês. Elia recebeu o filho do curtidor, a quem Tyrion apelida de "Príncipe do Mijo", enquanto Varys ficou com o verdadeiro Príncipe Aegon.[5]

Tyrion deduz que uma vez que o bebê impostor estava morto pelas mãos de Gregor Clegane, Varys contrabandeou o verdadeiro Aegon através do Mar Estreito, onde ele foi inicialmente confiado a Illyrio Mopatis e depois ao exilado Lorde Jon Connington, amigo do falecido pai de Aegon, o príncipe Rhaegar Targaryen. Tyrion está cético quanto ao plano de casar Aegon com sua tia Daenerys, já que, se sua história de origem fosse verdadeira, a reivindicação de Aegon ao trono seria mais forte do que a de Daenerys. Tyrion sugere seguir para Westeros em vez de ir para o leste, aproveitando todos os problemas causados pela Guerra dos Cinco Reis e o fato de que o Rei Tommen I Baratheon tem um pequeno conselho fraco. O jogo de cyvasse termina com uma derrota para Aegon.[5]

A companhia de Aegon viaja para Volon Therys, onde ele e Jon Connington se dirigem ao acampamento da Companhia Dourada. Depois de inicialmente apresentar o garoto como seu escudeiro, Jon apresenta Jovem Griff como Aegon VI da Casa Targaryen, o Rei dos Ândalos, dos Roinares e dos Primeiros Homens. Eles discutem a persistente presença de Daenerys em Meereen e se devem se juntar ao conflito em curso na Baía dos Escravos. Aegon vê a oportunidade de introduzir seu próprio plano de ir para Westeros e reivindicar o Trono de Ferro em seu próprio nome. Harry Strickland tenta destacar os riscos, mas a maioria dos oficiais está ansiosa para apoiar esse curso de ação. Aegon explica ainda mais que Daenerys é bem-vinda para manter Meereen. Seu plano é agir rápido e golpear com força, ganhando uma posição antes que a Casa Lannister possa reagir. A Companhia Dourada jura lealdade a Aegon, mas os oficiais concordam em manter sua identidade em segredo dos soldados até que desembarquem em Westeros.[2]

Eles partem logo de Volantis, mas o desembarque da Companhia Dourada é interrompido por tempestades e menos da metade chega aos Terra da Tempestade conforme o planejado. Aegon permanece no acampamento durante a tomada de Poleiro do Grifo e chega quatro dias depois. Ele nomeou Sor Rolly Duckfield como o primeiro cavaleiro de sua Guarda Real. Aegon está a favor do plano de Jon de tomar Ponta Tempestade, mas anuncia sua intenção de liderar pessoalmente o ataque.[6]

Os Ventos do Inverno

Arianne Martell parte de Lançassolar em uma missão em nome do seu pai, o Príncipe Doran Martell, para descobrir a verdade sobre o jovem Aegon. No Monte Espírito, Sor Daemon Sand expressa seu ceticismo para Arianne em relação à reivindicação de Aegon.[7] Quando Arianne chega no Poleiro do Grifo, Haldon informa a ela que a Companhia Dourada tomou Ponta Tempestade e que Aegon pretende encontrar os homens do Lorde Mace Tyrell em batalha.[8]

Linha de sucessão ao Trono de Ferro

Após a morte de Rhaegar no Tridente, o Príncipe Viserys Targaryen foi nomeado herdeiro do trono pelo Rei Aerys II Targaryen, enquanto Aegon ainda estava vivo. Após a morte de Aerys, Viserys foi declarado rei em Pedra do Dragão. Viserys mais tarde nomearia sua irmã Daenerys como sua herdeira, declarando-a a Princesa de Pedra do Dragão. O próprio Aegon, assim como Tyrion Lannister, acredita que a reivindicação de Aegon é mais forte do que a de Daenerys. De acordo com as leis de sucessão relevantes, "os filhos do primeiro filho vêm antes do segundo filho". Como Aegon é filho do filho mais velho do Rei Aerys II Targaryen, ele normalmente estaria mais alto na linha de sucessão Targaryen do que tanto Viserys (segundo filho de Aerys II) quanto Daenerys (filha de Aerys II). No entanto, documentos do final do reinado do Rei Aerys II lançam dúvidas sobre o fato de que a reivindicação de Aegon seja realmente mais forte, devido à nomeação de Viserys por Aerys II.

Tanto em 92 d.C. quanto em 101 d.C., a sucessão da Casa Targaryen foi questionada quando o herdeiro proclamado do Rei Jaehaerys I Targaryen morreu. Em ambas as ocasiões, a linhagem masculina, através de um filho mais novo, foi escolhida sobre a linha feminina através do filho mais velho (mas falecido), primeiro escolhendo o segundo filho do Rei, Baelon, sobre a herdeira do filho mais velho, Rhaenys, e posteriormente escolhendo o filho mais velho de Baelon sobre o filho de Rhaenys, após a morte de Baelon.[9] Segundo o Arquimaester Gyldayn, aos olhos de muitos, o conselho de 101 d.C. estabeleceu um precedente de ferro em questões de sucessão: que o Trono de Ferro não poderia passar para uma mulher, nem através de uma mulher para seus descendentes masculinos.[9] O Rei Viserys I quis estabelecer um novo precedente nomeando sua filha Rhaenyra como sua herdeira e a manteve como sua herdeira após gerar três filhos,[10][11] uma questão sobre a qual eventualmente uma guerra civil foi travada.[12][13] Quando o Rei Baelor I Targaryen morreu sem um filho próprio e sem ter proclamado um herdeiro, as reivindicações de suas três irmãs foram discutidas, mas descartadas em favor da reivindicação do tio de Baelor, seu parente masculino vivo mais próximo.[14] Além disso, no Grande Conselho de 233 dC, Aegon V Targaryen foi coroado rei apesar de o filho bebê de seu irmão mais velho ainda estar vivo.[15]

Em contraste com Aegon, que devido à sua suposta morte é considerado um impostor pelo pequeno conselho em Porto Real, a linhagem de Daenerys Targaryen não está sob suspeita.[16] Segundo Harry Strickland, a linhagem de Aegon pode ser questionada, mas um casamento de Aegon com sua tia dissiparia quaisquer dúvidas.[2]

Teorias

Página principal: Aegon Targaryen (Teorias)

Mesmo antes do lançamento de A Dança dos Dragões, o fandom especulava se Aegon havia ou não sobrevivido ao Saque de Porto Real. Com a revelação que veio no livro A Dança dos Dragões sobre a sobrevivência de Aegon e sua falsa identidade de "Jovem Griff", alguns membros do fandom especularam sobre a verdadeira identidade do personagem.

Referências