A Fúria dos Reis - Capítulo 42

Davos II
Capítulo de A Fúria dos Reis
PDV	Davos Seaworth
Local	Fora dos muros de Ponta Tempestade, Terras da Tempestade, Westeros
Página	390-402 PT-BR Leya (Outras versões)
Cena	. (Série HBO)
Cronologia dos capítulos (Todos)
Davos I ↑ Tyrion IX ← Davos II → Jon V ↓ Davos III

Stannis encontra-se com Sor Cortnay Penrose, que se recusa a entregar Ponta Tempestade. Davos leva Melisandre de barco para baixo das muralhas de Ponta Tempestade, onde ela dá à luz uma sombra.

Resumo

Erro ao criar miniatura: Não foi possível salvar a miniatura no destino

Melisandre prestes a parir, revelando seu corpo à Davos, para espanto do cavaleiro. Arte extraída de 'A Fúria dos Reis - Edição Ilustrada', por Lauren Cannon ©.

Stannis encontra Cortnay Penrose

Por duas semanas agora, Stannis Baratheon está cercando Ponta Tempestade. Davos Seaworth cavalga com Stannis e um grande grupo de senhores para negociar com Sor, Cortnay Penrose, que os espera sob as muralhas do castelo. Sor Cortnay parece completamente impressionado com a comitiva de Stannis. Sor Davos veste uma camisa de malha que parece pesada demais para ele, e machuca os ombros. Ele se pergunta novamente por que ele foi levado. Ele também se sente deslocado entre todos os grandes senhores que brilham tão esplendidamente ao sol da manhã. Ao contrário de seus vassalos, Stannis veste uma túnica simples feita de lã e couro endurecido. Mas exibe um diadema de ouro vermelho em volta da cabeça, o que lhe dá grandeza.

Davos se juntou à frota de Stannis em Ponta Tempestade com o Betha Negra oito dias atrás, e imediatamente pediu uma audiência com o rei, mas foi rejeitado com a indicação de que o rei estava ocupado demais. Seu filho e o escudeiro do rei, Devan Seaworth, diz a ele que o rei tem estado muito ocupado ultimamente porque os senhores, agora que ele é poderoso, se aglomeram ao seu redor como se fosse um cadáver. Stannis parece anos mais velho desde que eles deixaram Pedra do Dragão , e Devan relata que ele mal come, além de ter pesadelos desde que Renly Baratheon morreu. Devan também conta que as poções do Meistre não trazem alívio, e que apenas Lady Melisandre o ajuda. Davos se pergunta se ela divide o pavilhão com Stannis porque "conhece outros métodos para fazê-lo dormir", mas não se atreve a falar esses pensamentos, também por respeito ao filho, que adora Stannis, e se torna a cada dia um seguidor mais fervoroso de R'hllor.

Sor Cortnay cumprimenta Stannis com "Meu Senhor", após Lorde Alester Florent dizer que deveria se dirigir à Stannis com "Sua Graça". Lorde Alester foi o primeiro a mudar de lado em Ponteamarga, e imediatamente aceitou o culto de R'hllor. Agora ele está à frente dos homens da rainha, Selyse Florent, que ficou com o tio em Pedra do Dragão. Sor Cortnay continua impressionado, e atesta Stannis que ele tem um número notável de seguidores: Lorde Eldon Estermont, Lorde Sebastion Errol, Lorde Steffon Varner, Sor Jon Fossoway e Sor Bryan Fossoway, Lorde Bryce Caron e Sor Guyard Morrigen da antiga Guarda Arco-Íris de Renly, e no final ele chama Alester de "poderoso Senhor". Então ele reconhece Davos, o "cavaleiro das cebolas", e diz que não conhece a dama ali presente. Melisandre se apresenta como a sacerdotisa do Senhor da Luz. Quando Sor Alester insiste que existe apenas um deus e apenas um rei, Sor Cortnay responde que ele tem seus próprios deuses e serve outro rei. Sor Cortnay zomba ainda mais, e diz que teria trazido um Septão com ele se soubesse que a negociação seria apenas sobre religião. Stannis interrompe a discussão, e pede a Sor Cortnay uma última vez para abrir os portões de Ponta Tempestade.

Nos termos que Stannis apresenta, Sor Cortnay deveria ser perdoado, os homens da guarnição do castelo poderiam escolher quem eles seguirão no futuro, e Edric Storm deveria ser extraditado. Como Stannis continua teimoso neste último ponto, Sor Cortnay declina. Stannis range os dentes e Melisandre responde: "Que o Senhor da Luz o proteja na escuridão, Sor Cortnay". Sor Cortnay responde com insultos ao deus R'hllor. Sor Alester Florent o repreende novamente, mas ao mesmo tempo garante que nada acontecerá com o garoto, já que Edric Storm é filho de Delena Florent, sua sobrinha e, portanto, seu sangue. Sor Cortnay responde que Lorde Alester muda de rei como todo mundo troca de sapatos, assim como os outros Lordes presentes, e que sua honra e promessas não têm, portanto, nenhum valor. Os senhores repreendem o castelão com raiva, mas Sor Davos acha que Sor Cortnay não está longe da verdade. Há pouco tempo, todos estavam no Conselho de Guerra de Renly, considerando como derrotar Stannis - incluindo Lorde Alester. Bryce Caron dá um passo à frente e enfatiza que eles são leais a Ponta Tempestade, e que Stannis é seu legítimo rei, já que ele é o último dos irmãos Baratheon.

Então Sor Cortnay pergunta onde estão Loras Tyrell, Mathis Rowan, Randyll Tarly, Lady Arwyn Oakheart ou Brienne de Tarth. À menção de Brienne, Sor Guyard Morrigen ri e afirma que ela escapou porque empunhou a espada que matou Renly. Sor Cortnay responde que conheceu Brienne quando criança, quando ela morou com Lorde Selwyn Tarth, o Estrela da Tarde em Solar do Entardecer, e afirma que ela amou Renly desde o primeiro momento, e que ela jamais o mataria. Lorde Alester vê isso mais como uma confirmação da suspeita de assassinato, porque ele conhece muitas virgens desprezadas que enlouqueceram. No entanto, Lorde Alester acredita que foi Catelyn Tully quem cometeu o assassinato porque ela pode ter visto Renly como uma ameaça para seu filho Robb Stark. Lorde Caron, por outro lado, diz que o agora falecido Sor Emmon Cuy jurou que Brienne era a assassina. Indignado, Sor Cortnay pergunta a Bryce Caron por que ele ainda estava vivo, se o seu dever era proteger Renly com sua vida como membro da Guarda Arco-Íris. Ele também questiona Sor Guyard, O Verde, com a mesma provocação.

Stannis tenta encerrar a discussão alegando que o Senhor da Luz responsabilizou Renly por sua traição, e não importa quem cometeu a morte, mas Sor Cortnay discorda. Ele faz uma contraproposta a Stannis: ele oferece um duelo entre ele e Stannis, ou, se ele não se atrever a fazê-lo, entre dois guerreiros de sua escolha. Ele olha com desdém para Bryce Caron e Guyard Morrigen, que imediatamente insistem que seria uma honra lutar. Stannis recusa a oferta porque acredita que a situação de Sor Cortnay é desesperadora, pois possui 20.000 homens sitiados por terra e mar. Ele avisa Sor Cortnay que se o forçar a invadir seu próprio castelo, ele o enforcará. Sor Cortnay vira o cavalo dizendo que Stannis deve se lembrar do nome do castelo, e de onde vem o nome. Então Stannis vira o cavalo e seus senhores o seguem. Lorde Eldon Estermont teme que milhares caiam se houver uma tempestade e que os deuses certamente os apoiariam em um duelo. Com essas palavras, Stannis pensa que o velho Senhor esqueceu que eles têm apenas o Deus "único", ou seja, o Senhor da Luz. Jon Fossoway também diz que consideraria uma grande honra entrar em um duelo por Stannis, mesmo que ele seja mais velho, mas Stannis não quer saber disso.

Stannis fala com Davos

Stannis pede uma palavra a Sor Davos e segue em frente com ele e Melisandre. Os senhores se entreolham. Davos sabe que Renly jamais teria deixado os altos senhores para trás como Stannis acabou de fazer, e ele acha que essa polidez é algo que falta a Stannis. Ao se aproximar do rei, ele percebe que Stannis parece ainda pior do que ele pensava inicialmente. Ele tem manchas vermelhas sob os olhos e parece exausto. Stannis pergunta a Davos o que ele acha de Sor Cortnay. Davos diz que o acha teimoso, mas Stannis responde que provavelmente está mais cansado da vida porque acabou de perdê-la vida. Então ele pensa em como encurtar a batalha pelo castelo. O plano de Lorde Alester Florent era o de chamar o pai de Sor Cortnay, e enforcar o velho Lorde Penrose na frente do filho, para pressionar o castelão. Davos responde que Lorde Penrose o recebeu mais educadamente do que a maioria dos outros Senhores da Tempestade, mesmo sendo muito velho e doente. Davos desaconselha o plano, já que o próprio Sor Cortnay aceitaria a morte de seu pai, mas isso envergonharia toda a causa deles. Stannis e Davos discutem brevemente sobre o que significa fidelidade e traição, e Davos ressalta que Stannis poupou a vida dos senhores que agora estão atrás dele. Ele explica que há um ano eles eram vassalos de Robert Baratheon, no mês passado de Renly, e agora Stannis. Ele se pergunta a quem eles servirão amanhã. Davos teme que tenha ido longe demais com suas palavras, mas Stannis ri e diz a Melisandre que ele estava certo em sua avaliação de que Davos estava sempre dizendo a verdade na sua cara. Stannis enfatiza que ele precisa de todos os senhores para conquistar o Trono de Ferro. Após um comentário sobre os dedos cortados, Davos aponta para a bolsa em volta do pescoço. Davos explica que os dedos lembram o que ele era e o que é a justiça. Stannis está preocupado com o fato de Joffrey Baratheon e Robb Stark terem homens ao seu redor que lutam pela causa deles, que não é tão justa quanto a de Stannis. E que os que seguem Stannis hoje, preferiram Renly antes, um usurpador. Stannis diz que os perdoa por isso, mas que não esqueceu.

De repente, ele pergunta a Davos o que os plebeus pensam da morte de Renly. Davos respondeu que Renly era muito popular, e que as pessoas estão tristes. Ele também relata que não se pode dizer se as notícias do incesto de Cersei Lennister são consideradas pela população. Davos também sugere que há uma história maliciosa sobre Stannis e sua filha Shireen Baratheon, mas que Stannis já sabe porque Renly o contou pessoalmente. Davos agora relata que essa história continua como piada entre as pessoas. Stannis promete responsabilizar Cersei, pela morte de seu irmão Robert, bem como por Eddard Stark e Jon Arryn, cuja morte ele suspeita ser obra de Cersei também. Davos pergunta francamente se ele não pensa em Renly também, e depois de alguma hesitação Stannis diz que muitas vezes sonha com Renly, uma barraca verde, velas e o grito de uma mulher. Ele diz que se debateu e gritou loucamente naquela noite, mas quando acordou, suas mãos estavam limpas. O filho de Davos, Devan, pode atestar isso. Os dedos fantasmas de Davos coçam, e ele acha que há algo errado com essa história, mas ele não diz. Stannis conta como Renly lhe ofereceu um pêssego e o provocou. Apenas Renly foi capaz de fazer isso. Stannis ainda se pergunta qual foi o significado desse gesto.

Ao chegar ao acampamento, Stannis instrui brevemente Lorde Florent e os outros senhores a irem ao seu pavilhão para o Conselho de Guerra em uma hora, depois os três cavalgam em direção a tenda do rei. Embora a barraca seja grande, não é particularmente magnífica, e lembra a Davos uma barraca de um soldado normal. O local é guardado por homens da rainha em frente à bandeira dos Baratheon de Pedra do Dragão. Stannis entrega sua coroa a Devan, que está esperando na entrada, depois envia Melisandre e pede a Davos para entrar. Stannis afirma que um dia ele fará de Davos um lorde, mesmo que apenas para irritar Lorde Florent ou Ardrian Celtigar. Mas Davos também terá que suportar as terríveis reuniões do conselho. Stannis explica como será a próxima reunião do conselho: Lorde Monford Velaryon aconselhará invadir o castelo, apesar das perdas, e os senhores mais jovens o apoiarão com satisfação. Lorde Eldon Estermont sugerirá deixar o castelo passar fome, assim como Mace Tyrell e Paxter Redwyne fizeram com Stannis. Então Lorde Bryce Caron iria propôr convocar Sor Cortnays para um duelo. Stannis pergunta o que Davos o aconselha a fazer. Davos sugere ir imediatamente para Porto Real e deixar Ponta Tempestade para trás, porque Sor Cortnay também não representa perigo. Era preciso tirar proveito do fato de que Lorde Tywin Lannister e seu exército estavam em uma rápida marcha para o oeste para proteger Lanisporto e que os verdadeiros inimigos eram os Lannisters. Stannis responde que seria então alegado que ele havia sofrido uma derrota em Ponta Tempestade. Então ele explica que Doran Martell chamou seus estandartes e se posicionou nas passagens da montanha das Marcas de Dorne. Jardim de Cima ainda está no jogo e não deve ser esquecido. Ele também relata que enviou Sor Erren Florent e Sor Parmen Crane para Ponteamarga, onde restaram 60.000 soldados de Renly.

Eles não enviaram informações desde então. Sor Loras Tyrell provavelmente assumiu o restante do exército de Renly. Davos está prestes a relatar o que Salladhor Saan lhe disse, mas Stannis não quer ouvir do pirata Lys que, em sua opinião, só sonha com ouro sob a Fortaleza Vermelha. Stannis relata que o vice de Sor Cortnay Penrose era primo dos Fossoways, o jovem lorde Elwald Wiesen. Ele acha que abrirá os portões do castelo se algo acontecer com Sor Cortnay. Quando Davos objeta que Sor Cortnay parece muito saudável, Stannis responde que Renly também parecia saudável no dia anterior à sua morte. Ele diz que a noite é escura e cheia de terrores. Quando Davos diz que não entende, Stannis responde que não é necessário, que Davos só precise servi-lo. Stannis explica que Melisandre viu a morte de Sor Cortnay nas chamas e que não aconteceu em um duelo. Ela já havia antecipado a morte de Renly e o aconselhou a navegar apenas para Ponta tempestade, e o que ela havia previsto, aconteceu. Ela também vira outro futuro em que Renly teria atacado e esmagado Stannis por baixo dos muros do sul.. Davos resiste, mas Stannis insiste em sua opinião, embora seus senhores desejem mandar Melisandre embora e exibir o velho estandarte novamente.

Então, Stannis pede a Davos para que leve em segurança um barco a remo embaixo do castelo na calada da noite. Davos pede a Stannis para conquistar o castelo de uma maneira decente, talvez deixar Sor Cortnay ficar com o bastardo em troca de entregar o castelo, mas Stannis diz que precisa do menino porque Melisandre também o viu nas chamas.

Davos coloca Melisandre sob o castelo

Erro ao criar miniatura: Não foi possível salvar a miniatura no destino

Davos, Melisandre e a Sombra, por Gary Gianni © Random House.

Na noite seguinte, Davos dirige um pequeno barco com uma vela negra no escuridão da Baía dos Naufrágios. Isso o lembra do tempo em que era contrabandista, mas, por outro lado, ele sabe que desta vez estará levando a morte ao castelo. Melisandre está sentada na frente do barco, quase irreconhecível em sua túnica escura. Melisandre diz a Davos que ele parece muito assustado. Ele responde que esta noite ele não é um cavaleiro, mas novamente um contrabandista, e deseja que ela seja uma cebola. Ela pergunta se ele é um bom homem e ele responde que ele é bom para sua esposa e filhos, mas que ele também violou a lei. Quando Melisandre diz que ele é um homem cinza, nem preto nem branco, Davos responde que acha que todo homem é cinza. Melisandre, por outro lado, diz que é preciso tomar uma decisão e que, se uma cebola é preta de um lado, está completamente estragada. Quando ele pergunta se ela pertence a ambos os lados, ela ri e diz que ela própria é uma espécie de cavaleiro, uma defensora da luz e da vida. Davos responde que ela também mata pessoas, seja esta noite, ou com Meistre Cressen. A sacerdotisa se defende, dizendo que ele mesmo se envenenou. Davos pergunta se ela assassinou Renly, o que ela nega, e então ele a chama de mentirosa. Melisandre ri de novo. Davos elogia a escuridão por protegê-los naquela noite, mas Melisandre se ofende, e diz que ele deve tomar cuidado ao citar o Deus da Escuridão. Quando o vento gira, os dois alcançam a vela e Davos continua a remar. Ele pergunta quem a levou até Renly, mas respondeu que não foi necessário porque Renly não estava sendo protegido, o contrário do castelo que eles estavam invadindo, que segundo Melisandre é velho e cheio de magia. A magia foi atara às pedras e nenhuma sombra poderia passar através das paredes escuras. Quando Davos responde que as sombras são seres das trevas, Melisandre ri dele, e explica que só pode haver sombras onde há luz e que a luz mais brilhante cria a sombra mais escura.

Davos segue para uma pequena caverna sob o castelo, que anteriormente servia como local de desembarque. A passagem só é aceitável na maré alta e também é muito traiçoeira, mas Davos a conhece bem desde a época como contrabandista. Eles se curvam em torno de alguns picos e Davos silenciosamente dirige o barco para dentro da caverna, que está completamente negra pela escuridão. Depois de um tempo, eles chegam a um portão que os bloqueia. Davos diz que agora eles estão dentro das muralhas do castelo porque passaram sob as paredes externas. Ele pergunta a Melisandre o que fazer a seguir. Então ele ouve um farfalhar e uma luz brilha no escuro. Davos tem que cobrir os olhos e, depois que os olhos se acostumam com o brilho, ele vê a sacerdotisa tirando a túnica e agora aparecendo nua e grávida. Ela brilha por dentro e ri dando gargalhada quando Davos silenciosamente pede ajuda aos Sete Deuses. Ela se agacha e sangue preto parece escorrer por suas coxas. Ela grita de êxtase ou angústia, talvez dos dois, a cabeça de uma criança aparece, depois dois braços que puxam o resto de um corpo negro.

A sombra é maior que Davos, sobressai quase abaixo do teto da caverna e corre imediatamente. Em seguida, a sombra serpenteia pela grade e desaparece sobre a água para o interior do castelo.

Davos viu Stannis brevemente na sombra.

Citações

“	Um bom ato não lava os maus, e um mau não lava os bons. Cada um deve ter sua recompensa.	”
	—— Stannis Baratheon para Davos Seaworth.

“	Às vezes sonho com isso. Com a morte de Renly. Uma tenda verde, velas, uma mulher gritando. E sangue. Eu ainda estava na cama quando ele morreu. Seu Devan vai lhe contar. Tentou me acordar. A alvorada se aproximava e os meus senhores estavam à espera, preocupados. Devia estar a cavalo, de armadura posta. Sabia que Renly atacaria ao nascer do dia. Devan diz que me sacudi com violência e gritei, mas, que importa? Era um sonho. Estava na minha tenda quando Renly morreu, e quando acordei tinha as mãos limpas.	”
	—— Stannis falando sobre onde estava quando Renly morreu.

“	... Esta Ponta Tempestade é um lugar antigo. Há feitiços entretecidos nas pedras. Muralhas escuras que nenhuma sombra consegue penetrar... antigas, esquecidas, mas ainda no lugar.	”
	—— Melisandre sobre Ponta Tempestade.

“	Davos: - Sombra? Uma sombra é uma coisa que pertence à escuridão. Melisandre: - É mais ignorante do que uma criança, sor cavaleiro. Não há sombras na escuridão. As sombras são as servas da luz, as filhas do fogo. A mais brilhante das chamas lança as mais escuras das sombras.	”
	—— Melisandre e Davos na Baía dos Naufrágios.

Links externos

• (em inglês) A Read of Ice and Fire: A Clash of Kings, Part 20 por Leigh Butler, resumo e análise do capítulo.
• (em inglês) ACOK Davos II na Tower of the Hand, resumo do capítulo.

Sobre a página

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