A Fúria dos Reis - Capítulo 16

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Bran II
Capítulo de A Fúria dos Reis
A Fúria dos Reis.jpg
PDVBran Stark
LocalWinterfell, Norte, Westeros
Página161-172 PT-BR Leya (Outras versões)
CenaNão adaptado para TV (Série HBO)
Cronologia dos capítulos (Todos)
Bran I
Tyrion III ← Bran II → Tyrion IV

Bran III

Bran recebe os senhores do Norte em Winterfell para o festival da colheita. Cada um tem negócios para discutir, e muitos estão interessados em casar com Lady Donella Hornwood, cujo marido e filho único morreram no sul. Lady Hornwood está preocupada que Ramsay Snow, o bastardo do Forte do Pavor, pretenda confiscar suas terras. Na noite em que Cley Cerwyn chega com notícias de que Stannis declarara Joffrey um bastardo, Bran sonha com um homem dourado atirando-o de uma torre.

Resumo

Bran Stark, sendo atacado por um corvo de três olhos em seus sonhos. Arte extraída de 'A Fúria dos Reis - Edição Ilustrada', por Lauren Cannon ©.

Bran entra em conflito com os Walders

Brandon Stark acorda em seu quarto antes do amanhecer. Winterfell está cheio de convidados por causa do Festival da Colheita, que ele hospeda como príncipe de Winterfell. Os cavaleiros irão montar contra um manequim no pátio do castelo, um evento pelo qual ele costumava esperar muito, mas isso foi antes do acidente. Ele sempre quis ser um cavaleiro, mas agora está fadado a ouvir velhos sobre coisas que ele mal entende. Lorde Wyman Manderly havia chegado com uma pequena corte de Porto Branco há dois dias, e Bran o recebeu do alto trono de seu Pai. Sor Rodrik Cassel o elogiou a postura de Bran, mas lorde Manderly foi apenas o primeiro. Muitos senhores procuram o senhor feudal com suas preocupações e usavam o festival como um pretexto adequado. Bran exerce paciência e pensa nas palavras de advertência de seu irmão e pai: em breve ele será homem e terá deveres a cumprir.

Hodor aparece para ajudar Bran a se vestir. Bran prefere se vestir sozinho, mas algumas coisas ficam mais rápidas com a ajuda de Hodor. Bran fica impressionado com a força e a agilidade de Hodor, e diz que ele teria sido um grande cavaleiro se os deuses o deixassem pensar. Hodor levanta Bran em sua cesta nos ombros e Bran diz para ele descer. No pátio, muitos escudeiros treinavam com espadas, e Bran tanto deseja lutar com eles que fica com dor de estômago. Ele decide dar uma rápida olhada no pátio e chega bem a tempo de ver os dois Walders em uma bela armadura. Ele tem que admitir que eles são bons, mesmo que um pouco exagerados. O Pequeno Walder mantém-se melhor na sela, mas o Grande Walder tem mais força com a lança. Quando os dois percebem Bran, eles montam e zombam de Hodor dizendo que é o "cavalo" de Bran, até Bran ficar vermelho de raiva. Ele ameaça chamar Verão, mas o Pequeno Walder se vangloria de que sempre gostou de usar manto de lobo. Luwin aparece e reclama aos três que não é apropriado expressar tais insultos. O Pequeno Walder responde descaradamente do alto de seu cavalo que ele pode falar o que quiser, enquanto o Grande Walder tem pelo menos a decência de pedir desculpas. Luwin parece ter ficado mais irritado. Ele explica que um bom senhor sempre ajuda os fracos e que Hodor é uma boa alma. Então ele convoca Bran, pois Lorde Manderly está esperando por ele. Quando Bran tenta se explicar no caminho para a sala de audiências, Luwin interrompe e reclama que está sempre atrasado, e que Sor Rodrik e Lorde Manderly quase terminaram o café da manhã. Bran pede desculpas e pergunta se eles vão falar sobre a Guerra. Luwin lembra Bran que ele tem apenas oito anos, e só deve falar quando solicitado.

Bran recebe Lorde Wyman Manderly

Bran está sentado no assento alto de seu pai, com Luwin e Sor Rodrik de cada lado. Lorde Wyman Manderly é um homem incrivelmente gordo, mas também extremamente gentil e bondoso com Bran. Quando Bran pede desculpas pelo atraso, Lorde Wyman responde que precisa se desculpar porque apareceu "muito cedo". Depois, ele pede para confirmar os novos funcionários da alfândega em Porto Branco que ele selecionou. Os antigos mantiveram a prata para Porto Real. Ele também recomenda cunhar suas próprias moedas para o norte, e sugere Porto Branco como local para uma Casa da Moeda. Depois, conta como renovou as defesas, sem deixar de apontar o enorme custo. Em seguida, ele sugere a construção de uma frota de guerra para Robb. Com ouro suficiente, ele poderia construir uma frota dentro de um ano, com a qual Robb poderia tomar Pedra do Dragão e Porto Real. Bran ficou interessado neste tópico, e acha que é uma excelente ideia, até porque ele vê isso como uma esperança de que ele ainda possa alcançar fama como capitão. Infelizmente, ninguém pede sua opinião. Quando é meio dia, Luwin envia Poxy Tym para a cozinha para pegar comida. Durante a refeição, Lorde Manderly educadamente pergunta sobre sua prima Lady Donella Hornwood, que recentemente ficou viúva.[N 1]. Ele oferece se casar com ela ou, pelo menos, casá-la com seu filho Wendel Manderly. Após a refeição, Lorde Wyman informa sobre uma carta de Lorde Tywin Lannister que ofereceu libertar seu filho Sor Wylis Manderly capturado na Batalha do Ramo Verde sem resgate, se Lorde Wyman parasse de lutar e não apoiar mais Robb. É claro que ele recusou, mas ele queria manter o cativeiro de seu filho o mais curto possível, e esperava uma troca precoce de prisioneiros. Ele não é supersticioso, mas percebe-se que Porto Real não vai bem, como pode ser visto no destino de Janos Slynt, que foi elevado por Cersei Lannister a lorde, e logo depois enviado à Muralha por Tyrion Lannister.[N 2].

A conversa com Lady Donella Hornwood

A senhora Donella Manderly, ou Donella Hornwood. Ilustrada por Christine Mitzuk. © Fantasy Flight Games.

Lady Donella Hornwood se anuncia para o jantar, e Bran expressa condolências por sua perda dolorosa. Ela responde educadamente, mas não pode esconder sua profunda tristeza. Ela parece pálida, distante, e imediatamente pede permissão para se retirar. No dia seguinte, eles conversaram pela primeira vez sobre a proclamação do outono pela Cidadela e o armazenamento de grãos. Então ela relata que Ramsay Snow, o bastardo do Forte do Pavor, está reunindo homens em seu castelo. Ela enviou mensageiros a ele para perguntar o porquê, mas o bastardo respondeu apenas que um Bolton não podia ser interrogado por uma mulher. Ela diz que ele está em Forte do Pavor há apenas dois anos, desde que Domeric Bolton, o herdeiro de Lorde Roose, morreu. Lady Donella acha que Ramsay é inteligente, mas também muito perigoso. Há histórias sobre ele e um servo chamado Fedor, que eles gostam de caçar animais e pessoas. Agora, ela teme por sua terra desde que perdeu o marido e o filho. Sor Rodrik promete que ela não precisará se preocupar, e sugere que talvez depois de um período razoável de luto, ela considere se casar novamente. Ela responde que não tem mais idade fértil e que sua beleza se desvaneceu, mas que no momento ela dificilmente pode se poupar de ofertas. Se ordenada, ela se casaria, mas não gosta da escolha: Mors Papa-Corvos Umber é um bruto bêbado e mais velho que seu pai, e sua cama é muito pequena para Lorde Wyman. Sor Rodrik Cassel promete ficar de olho em um marido adequado, e ela pisca para ele, dizendo que ele talvez não precise ir tão longe.

Quando ela se despede, Luwin diz que ela tem uma fraqueza por Sor Rodrik, o que envergonha o cavaleiro. Bran observa que ela parece muito triste, e Sor Rodrik acrescenta que ela também tem seus encantos apesar da idade, mas ainda representa uma ameaça à paz no reino de Robb. Luwin explica a Bran que, sem um herdeiro, as terras dos Hornwood serão intensamente disputadas após sua morte, e que há candidatos suficientes: na linha feminina estão a Casa Tallhart, Casa Karstark e Casa Flint, e a Casa Glover está criando o bastardo de Lorde Halys em Bosque Profundo. A Casa Bolton não tenho parentesco, portanto não tem direito, mas as terras deles estão bem na fronteira com as da Casa Hornwood, e Roose Bolton é conhecido por não perder essas oportunidades. Sor Rodrik percebe que, nesse caso, seu senhorio precisa encontrar um marido adequado para ela, e Bran sugere Sor Rodrik. Então, finalmente, Beth Cassel teria uma mãe novamente. Sor Rodrik explica que ele já é velho demais e que Lady Donella estaria na mesma situação que está agora em alguns anos. Então Bran sugere que o bastardo de Lorde Hornwood seja reconhecido como um herdeiro, pensando em Jon Snow. Sor Rodrik explica que isso agradaria os Glovers, e também o espírito de Lorde Hornwood certamente aprovaria, mas Lady Hornwood não. Luwin acrescenta que ainda assim seria uma boa opção.

Bran visita Verão no bosque sagrado

Sor Rodrick elogia Bran, o que o deixa muito feliz. Ainda não está escuro, e Bran decide visitar Verão no bosque sagrado. Quando Hodor entra no bosque com Bran nas costas, Verão sai de debaixo de um carvalho, como se estivesse esperado. Cão Felpudo também anda por aí, não segue Bran, e desaparece timidamente no meio do mato. Hodor leva Bran ao seu lugar favorito na árvore-coração, onde seu pai costumava orar. De repente Osha surge da lagoa na árvore, assustando a todos, até o Verão. Bran acalma Hodor e o lobo, e pergunta a Osha se a água não está muito fria. Ela diz que gosta do frio, e sai da água. Bran a encara, confuso, porque ele nunca viu uma mulher tão forte e cheia de cicatrizes. Bran pergunta sobre isso, e Osha explica que ela mereceu todas as cicatrizes, principalmente em batalhas contra os corvos negros, como os selvagens chamam os irmãos da Patrulha da Noite. Então ela menciona que ouviu falar sobre a briga de Bran com os Walders e se pergunta que tipo de mundo é esse em que um aleijado precisa proteger um gigante. Bran lembra-se de uma vez, quando era pequeno, a caminho da praça do mercado com a mãe, ocorrera um incidente quando Hodor se perdeu e foi então importunado por um bando de meninos. Septão Chayle diz que ele tem um temperamento gentil. Osha diz que Bran não deve confiar no Pequeno Walder, pois ele é extremamente sorrateiro, mas Bran a assegura que nada pode acontecer com ele porque Pequeno Walder tem medo do Verão. Ela pergunta a Bran sobre seus sonhos de lobo, mas Bran não gosta de falar sobre isso. Então ela diz adeus. Hodor o leva de volta ao seu quarto e Bran sonha com a árvore coração do bosque sagrado. O rosto no tronco da árvore olha para ele e o chama, e então o corvo de três olhos voa para fora dos galhos, e continuamente o bica no rosto chamando seu nome.

Casa Umber e Casa Glover chegam a Winterfell

O som de trombetas acorda Bran na manhã seguinte. Um novo grupo chega do lado de fora e, pelo som de suas vozes, seus apelos bêbados e estandartes, ele reconhece os homens da Casa Umber vindos das terras do norte para lá do Rio Último. A seguir, os dois tios fanfarrões de Grande Jon aparecem para uma audiência: Mors Umber, chamado "Papa-Corvos", e seu irmão Hother Umber, "Terror das Rameiras". Mors imediatamente pede permissão para casar-se com Lady Hornwood, dizendo que Grande Jon é braço direito de Robb e ocupa-se disso, e portanto Mors seria o Umber mais adequado a cuidar de Donella. Quando Luwin ressalta que Lady Hornwood ainda está em luto, ele responde que tem um bom antídoto sob suas peles. Hother, por outro lado, solicita navios que deseja usar contra os selvagens, que são vistos cada vez mais frequentemente, usando pequenos barcos para atravessar a Baía das Focas e desembarcar na costa. Os homens de Atalaialeste não são suficientes para pará-los, e eles são rápidos como doninhas para se esconder. Ele também reclama que o Grande Jon levou muitos homens fortes para o sul, e eles nem sequer têm homens disponíveis em suas terras para trabalhar as colheitas. Sor Rodrick sugere que os Manderlys, poderiam ajudá-los pois precisarão usar a madeira de suas florestas para construir uma frota de navios. Hother bufa dizendo que Lorde Manderly é um homem tão inútil que até seu próprio povo zomba dele. Mas Sor Rodrik ameaça-o por suas palavras, dizendo que Robb jamais as aprovaria. Bran fica espantado ao descobrir que foi o suficiente para fazer os Umbers pararem de resmungar.

Ainda durante esta audiência, uma delegação vinda de Bosque Profundo de Casa Glover chega a Winterfell. Mas não vem Lady Sybelle Locke, a esposa de Lorde Galbart Glover, mas o intendente Bosque Profundo, que aparentemente está no comando lá. Ele explica que a Casa Glover recuperou apenas um décimo da colheita porque um feiticeiro andante havia declarado que outro verão com uma colheita lucrativa se seguiria. Sor Rodrik instrui-o a guardar pelo menos um quinto do que foi colhido. Então ele pergunta a ele sobre Larence Snow, o bastardo de Lorde Hornwood. Quando os Glovers partem, Luwin elogia explicitamente a ideia de Bran de legitimar o bastardo de Hornwood, e diz que Bran um dia se tornaria um bom senhor. Mas Bran responde que Robb será o Senhor, e que se ele tiver filhos, eles estarão na linha de sucessão diante dele. Sor Rodrik responde que já foi casado três vezes e não tem herdeiro, apenas filhas, das quais apenas Beth permanece. Seu irmão Martyn Cassel teve quatro filhos fortes, mas apenas Jory Cassel atingiu a idade de homem, e agora ele também estava morto, de modo que a linhagem de Martyn estava extinta.

Casa Tallhart pede uma audiência

Leobald Tallhart de Praça Torrhen peticiona no dia seguinte. Ele diz que está zangado com os povo comum porque têm juízo indolente. Também disse que seu sobrinho Benfred Tallhart está indo para a guerra e montou uma pequena companhia de lanceiros, onde nenhum garoto tem mais de 19 anos. Inicialmente, eles se autodenominavam Jovens Lobos, mas Leobald os chamava apenas de "Jovens Coelhos", e então eles lhe deram o nome de Bravas Lebres. Bran se lembra de Benfred, que havia feito amizade com Theon Greyjoy e Robb durante suas visitas a Winterfell. Sor Rodrik não está tão entusiasmado quanto Bran, e ordena que o grupo seja dissolvido e que Benfred permaneça em Praça Torrhen. Leobald agora dirige a conversa para Lady Donella. Sua esposa era irmã de lorde Halys Hornwwood, e agora ele propõe que seu filho mais novo Beren Tallhart seja aceito por Lady Hornwood e criado como filho, e que talvez até o novo herdeiro possa se tornar. Bran sente que sabe a resposta correta e deixa escapar que o assunto será abordado por Robb e Lady Hornwood. Quando Leobald sai, Luwin disse que gostou da ideia porque Beren era na verdade, por sangue, ele metade é meio Hornwood. Rodrik argumenta que o menino ainda tem apenas dez anos, e teria homens como Mors Umber e Ramsay Bolton contra ele. Luwin concorda que Robb também pode ser forçado a casar Lady Hornwood com um senhor do Tridente ou das Terras Fluviais quando retornar da guerra - talvez um Frey ou um Blackwood.

No dia seguinte, corvos das outras casas chegam a Winterfell: Ramsay Snow não aparecerá, os Mormonts e os Karstarks estão todos com Robb, no sul. Lorde Ondrew Locke é velho demais para a longa jornada, Lady Lyessa Flint está grávida, e uma praga havia se instalado na Atalaia da Viúva. Somente Lorde Howland Reed de Atalaia da Água Cinzenta não respondeu ao convite de Winterfell, mas o Senhor não sai de seus pântanos há 16 anos.

Cley Cerwyn aparece em Winterfell

Ninguém da Casa Cerwyn ainda, mas o castelo fica a apenas meio dia de Winterfell, e Lorde Medger Cerwyn é prisioneiro da Casa Lannister desde a Batalha do Ramo Verde. No entanto, seu filho de 14 anos Cley Cerwyn aparece em Winterfell à frente de duas dúzias de lanças quando Bran está montando em Dançarina no pátio. Ele sempre foi amigo dos garotos Stark, então cumprimentou Bran com palavras amigáveis ​​e perguntou se a carta de Stannis Baratheon também havia chegado em Winterfell, na qual se chamava rei, e afirma que Joffrey Baratheon não é o rei legítimo. Ao mencionar o nome de Jaime Lannister, Bran sente que uma mão enorme o está sufocando. Ele fica tonto por um curto período de tempo, mas permanece em seu pônei, também graças à sua sela especial. Ele explica brevemente que Robb também o derrotará e rapidamente volta para o estábulo, enquanto os Cerwyns permanecem preocupados com ele.

Naquela noite, ele ora aos Deuses Antigos para que ele possa passar uma noite sem sonhos. No entanto, Bran tem um pesadelo pior do que os terríveis sonhos de lobo. O corvo de três olhos o ataca novamente, e Bran implora, chorando. O corvo o chama, dizendo que ele deverá voar, ou morrerá. O corvo destroça seu olho esquerdo, e depois o direito, e quando fica cego na escuridão, a ave começa a bicá-lo na testa, enfiando o bico terrivelmente afiado no seu crânio. Quando consegue ver de novo, ele está pendurado em uma torre, a metros de altura, arranhando as mãos a pedra, mas escorrega. Quando ele pede ajuda, um homem dourado aparece no céu, puxando-o de novo, apenas para jogá-lo no ar vazio com as palavras "As coisas que eu faço por amor".

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Notas e Referências

Sobre a página

Esta página utiliza conteúdo baseado em A Clash of Kings-Chapter 16, um artigo de A Wiki Of Ice And Fire.