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[[Arquivo:White Walker GOT illustrated-color.jpg.jpg|thumb|400px|Arte extraída de ''A Guerra dos Tronos - Edição Ilustrada'', por Magali Villeneuve ©.]]
aGoT
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Os '''Outros''', também conhecidos como '''caminhantes brancos''',{{ref|TWOIAF|71}} '''deuses frios''',{{ref|ACOK|23}} '''sombras brancas'''{{ref|ACOK|23}} ou '''sombras frias''',{{ref|ASOS|18}} são uma espécie de humanoides que existem ao [[Para Lá da Muralha|norte da Muralha]]. Antes dos eventos de ''[[As Crônicas de Gelo e Fogo]]'', os Outros não tinham, supostamente, sido vistos por muitos milhares de anos. Até agora, os Outros apareceram somente duas vezes na saga inteira, e seus propósitos permanecem desconhecidos.
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{{Quote|Demônios feitos de neve, gelo e frio (...) O antigo inimigo. O único inimigo que importa {{ref|asos|78}}|[[Stannis Baratheon]], descrevendo os Outros}}
  
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==História==
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:{{Veja também|Longa Noite|Batalha da Aurora|Patrulha da Noite}}
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De acordo com a lenda, os Outros apareceram pela primeira vez durante um inverno que durou toda uma geração e um período  de escuridão conhecido como A Longa Noite. Eventualmente, eles foram derrotados, supostamente pela [[Patrulha da Noite]], e a [[Muralha]] pode ter sido erguida como uma defesa contra eles. Em contradição, o [[Rei da Noite]] parece ter se casado com uma Caminhante Branca, mas depois que foi derrotado, não foi-se ouvido falar dos Outros, {{ref|asos|56}} e são lembrados ao sul da [[Muralha]] como nada mais do que contos de fadas para assustar as crianças. Entretanto, o Senhor Comandante [[Jeor Mormont]], curiosamente, em uma conversa com [[Tyrion Lannister]], disse que os Caminhantes Brancos foram avistados por pescadores na costa próxima a [[Atalaialeste do Mar]], com pouca preocupação. Ele não disse se foram vistos na costa norte ou sul da [[Muralha]]. Tyrion não conseguiu segurar sua língua quando os Caminhantes Brancos foram mencionados, e respondeu dizendo que os pescadores de [[Lannisporto]] frequentemente vêem sereias{{ref|agot|21}}. A conversa, então, mudou para os movimentos dos selvagens, que era, naquele momento, mais preocupante.
  
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A primeira aparição dos Outros na saga ocorre no [[A Guerra dos Tronos-Prólogo|prólogo]] do [[A Guerra dos Tronos|primeiro livro]], matando dois patrulheiros da Patrulha da Noite. [[Craster]] dava seus filhos infantes aos Outros, e suas esposas diziam que eles se transformam em Caminhantes Brancos, embora isto ainda não tenha sido estabelecido.
== Os Outros ==
 
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==Aparência e personalidade==
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:''Ver também: [[:Categoria:Imagens de os Outros|Imagens de os Outros]]''
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[[Arquivo:Kevin-catalan-caminhante branco.jpg|300px|thumb|O '''Caminhante Branco''', por [https://www.artstation.com/artwork/ZbRLx Kevin Catalan] ©]]
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Um Outro aparece no prólogo de ''Guerra dos Tronos'' como alto, descarnado e duro como ossos velhos, com uma carne pálida como leite, possuindo "olhos azuis, mais profundos e mais azuis do que quaisquer olhos humanos, de um azul que queimava como gelo"{{ref|agot|prologo}}. A Caminhante Branca que se casou com o Rei da Noite é descrita de forma similar, "com a pele branca como a lua e os olhos que eram como estrelas azuis"{{ref|asos|56}}. A [[Velha Ama]] os descreve como coisas frias e mortas, que odeiam tudo que é vivo. Entretanto, em um e-mail trocado com o artista de quadrinhos [http://estrangedloop.wordpress.com/ Tommy Patterson], [[George R. R. Martin]] recentemente escreveu: ''"Os Outros não estão mortos. Eles são estranhos, belos (...) pense, oh (...) um [http://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%ADdhe Sídhe] feito de gelo, algo como aquilo (...) uma forma diferente de vida... inumana, elegante, perigosa"''<ref>[[Guerra dos Tronos (HQ)]]</ref>.
  
Os Outros, também conhecidos como “Caminhantes Brancos (ou Vagantes, segundo tradução da HBO) são uma raça de criaturas que existem ao Norte da [[Muralha]].
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Eles usam uma armadura brilhante que muda de cor com cada passo, como a armadura que dizem ter sido usada pelos [[Filhos da Floresta]]. Os Outros andam com leveza pela neve, e não deixam pegadas para marcar suas passagens. Aparentam ser habilidosos espadachins, empunhando finas espadas de cristal que dizem ser tão frias que despedaçam qualquer objeto que tocam, incluindo as espadas de aço usadas pela Patrulha da Noite{{ref|agot|prologo}}.
Antes dos acontecimentos de "[[A Guerra dos Tronos]]", os Outros não tinha sido vistos em Westeros desde o final d' [[A Longa Noite]] há mais de 8.000 anos, sendo que durante a saga eles aparecem pouquíssimas vezes.
 
A [[Longa Noite]] é o nome dado a um período da história em que uma escuridão terrível caiu sobre [[Westeros]] e o [[Leste]]. Ela ocorreu cerca de oito mil anos antes de [[Aegon I Targaryen|Aegon O Consquistador]] chegar a [[Westeros]], no meio de um grande inverno que durou anos. [[A Longa Noite]] durou toda uma geração e devastou boa parte do mundo através da fome e do terror. Durante esse período, há relatos de que os Outros travaram uma terrível guerra contra os humanos.
 
Nos [[Sete Reinos]], são considerados uma raça extinta, ou simplesmente um conto de fadas. Por diversas vezes, no livros  ou mesmo na [[Série de TV]] eles são citados, como por exemplo em certas histórias da [[Velha Ama]], ou mesmo em algo bem curioso: uma das formas de se amaldiçoar ou maldizer alguém no universo de [[Guerra dos Tronos]] é dizer “que os Outros o(a) carreguem”. São citados poucas vezes e menos ainda são os que acreditam neles em Westeros.  
 
  
O fato é que eles não eram vistos há muito tempo, e, devido  a isso, são considerados uma raça extinta, ou simplesmente um conto de fadas. Mas o pouco que ainda se lembra sobre eles não é nada agradável,  portanto, não é de se espantar a reação que [[Chett]] e alguns patrulheiros têm quando o berrante é soprado pela terceira vez no prólogo de [[A Tormenta de Espadas]].  
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O [[Skroth|idioma]] deles é desconhecido, embora possa ser o [[Idioma Antigo]]. Quando um falou no prólogo, sua voz soou "como o quebrar do gelo num lago de inverno", mas isto pode ter sido apenas um discurso figurado. Os selvagens acreditam que os Outros e suas [[criaturas]] podem farejar vida, ou melhor, seu calor.  
  
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As velhas histórias concordam que os Outros vêm quando está frio; ou então fica frio quando eles vêm. Por vezes aparecem durante tempestades de neve e somem quando os céus se limpam. Escondem-se da luz do sol e emergem à noite... ou então a noite cai quando emergem. Algumas histórias falam deles montados em cadáveres de animais mortos, como ursos, lobos gigantes, mamutes, cavalos. {{ref|affc|5}} O Outro que [[Samwell Tarly]] matara estava montado no cavalo morto de [[Mawney]]{{ref|asos|18}}. Os Outors podem ser acompanhados por "aranhas de gelo" tão grandes como cães de caça{{ref|affc|5}}.
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Melisandre acredita que os Outros são servos do Grande Outro, um maléfico deus da escuridão, frio e morte, que está em eterna guerra contra [[R'hllor]]{{ref|affc|25}}.
  
Outro ou Caminhante/Vagante Branco.  
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===Físico===
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<div style="padding:5px; background:#ffffff; border:0px solid #333333; float:left; margin:0 0.9em 0.4em 0;">[[Arquivo:Marc Simonetti an Other ice sword.jpg|thumb|300px|esquerda|O Outro e a espada de gelo, por Marc Simonetti ©]]</div>
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A aparência das [[criaturas]] depende inteiramente da condição do cadáver quando este é erguido. Alguns são como foram em vida, enquanto outros são podres, embora o processo de decomposição não exista no corpo de uma criatura. Todos são facilmente identificados pelos olhos azuis-claros{{ref|agot|prologo}}{{ref|asos|33}} e suas mãos e pés pretos, inchados com sangue congelado e coagulado{{ref|adwd|4}}. As [[criaturas]] são, aparentemente, atraídas a sangue quente, e podem atacar com força surpreendente. Parece que elas retém, no mínimo, algumas de suas antigas memórias, já que a criatura que um dia fora [[Othor]] pareceu saber onde [[Jeor Mormont]] dormia, e quem ele era, enquanto tentou matá-lo, e [[Cynara]] reconheceu [[Varamyr|Varamyr Seis-Peles]], mesmo estando no corpo de um lobo.
  
[[Arquivo:Other.jpg]]
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===Fraquezas===
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Os outros possuem poucas fraquezas conhecidas, que são registradas em textos antigos. Uma é obsidiana, também chamada de [[Vidro de Dragão|vidro de dragão]], ou ''fogo congelado''. Quando [[Samwell Tarly]], acidentalmente, esfaqueou um Outro com uma adaga de obsidiana, sua carne desapareceu, afastando-se em redemoinhos de névoa branca{{ref|asos|18}}. Textos antigos também relatam uma fraqueza a "aço de dragão", que muitos associam com [[Aço Valiriano]] {{ref|affc|5}}. [[Mance Rayder]] acredita que runas mágicas na [[Muralha]] impedem os Outros de a atravessarem.
  
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Por estarem mortas, as [[criaturas]] não sentem dor, e continuam a lutar, independente de seus machucados. Embora o desmembramento total possa pará-las, seus membros e órgãos continuarão a se mexer, apesar de separados de seus corpos. Quando uma criatura é destruída, o azul de seus olhos desaparece. São altamente inflamáveis, sendo rapidamente consumidas ao entrarem em contato com fogo. Não se sabe se as [[criaturas]] podem atravessar a Muralha sozinhas, embora cadáveres trazidos através da [[Muralha]], aparentemente, ainda possam ser reanimados como criaturas.
  
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==Série de TV==
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:''Veja também: [[:Categoria:Imagens de os Outros (Game of Thrones)|Imagens de os Outros em Game of Thrones]]''
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[[Arquivo:Outro.jpg|thumb|400px|Os caminhantes brancos, como mostrado na [[Game of Thrones|Série de TV]].]]
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Os Outros, como são frequentemente conhecidos nos livros, e como ainda eram conhecidos no primeiro rascunho do piloto da série de TV, foram, mais tarde, renomeados para "Caminhantes Brancos". Embora os produtores não tenham comentado diretamente os motivos da mudança de nome, fãs especulam que isto foi feito para evitar semelhanças com uma facção de nome idêntico do seriado Lost<ref>[http://gameofthrones.wikia.com/wiki/White_Walkers GOT Wikia - White Walkers]</ref>. Adicionalmente, na série, os Outros/Caminhantes Brancos possuem uma aparência bem diferentes da descrita nos livros, aparecendo como sombras escuras, com feições faciais brutais.
  
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==Citações==
 
  
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{{Quote|Os Outros estão tão mortos quanto os [[Filhos da Floresta|filhos da floresta]], desaparecidos há oito mil anos. [[Luwin|Meistre Luwin]] lhe diria que nunca sequer chegaram a estar vivos. Nenhum homem vivo sequer viu um.{{ref|AGoT|2}} |[[Eddard Stark]] para [[Catelyn Stark]], sobre os Outros.}}
  
  
  
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{{Quote|Os Outros são só uma história, uma fábula para assustar as crianças. Se alguma vez viveram de fato, desapareceram há oito mil anos..{{ref|AGoT|52}}|[[Jon Snow]], pensando sobre os Outros.}}
  
  
  
'''História'''
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{{Quote|Há milhares e milhares de anos, caiu um inverno que era mais frio, duro e infinito que qualquer outro na memória do homem. Chegou uma noite que durou uma geração, e tanto tremeram e morreram os reis em seus castelos como os criadores de porcos em suas cabanas. As mulheres preferiram asfixiar os filhos a vê-los passar fome, e choraram, e sentiram as lágrimas congelarem em seu rosto (...) Nessa escuridão, os Outros vieram pela primeira vez (...) Eram coisas frias, mortas, que odiavam o ferro, o fogo, o toque do sol e todas as criaturas com sangue quente nas veias. Arrasaram fortificações, cidades e reinos, derrubaram heróis e exércitos às centenas, montando seus pálidos cavalos mortos e liderando hostes de assassinados. Nem todas as espadas dos homens juntas logravam deter seu avanço, e até donzelas e bebês de peito neles não encontravam piedade. Perseguiam as donzelas através de florestas congeladas e alimentavam seus servos mortos com a carne de crianças. (...) Esses foram os tempos antes da chegada dos [[Ândalos (Povo)|ândalos]], e muito antes de as mulheres terem fugido das cidades do [[Roine]] através do [[mar estreito]], e os cem reinos desses tempos eram os reinos dos [[Primeiros Homens]], que tinham tomado essas terras dos [[filhos da floresta]]. Mas aqui e ali, nos bosques mais densos, os filhos ainda viviam em suas cidades de madeira e colinas ocas, e os rostos das árvores mantinham-se vigilantes. E assim, enquanto o frio e a morte enchiam a terra, o [[último herói]] decidiu procurar os [[filhos da floresta]], na esperança de que sua antiga magia pudesse reconquistar aquilo que os exércitos dos homens tinham perdido. Partiu para as terras mortas com uma espada, um cavalo, um cão e uma dúzia de companheiros. Procurou durante anos, até perder a esperança de chegar algum dia a encontrar os filhos da floresta em suas cidades secretas. Um por um os amigos morreram, e também o cavalo, e por fim até o cão, e sua espada congelou tanto que a lâmina se quebrou quando tentou usá-la. E os Outros cheiraram nele o sangue quente e seguiram-lhe o rastro em silêncio, perseguindo-o com matilhas de aranhas brancas, grandes como cães de caça…{{ref|AGoT|24}}|[[Velha Ama]] para [[Bran Stark]], contando os Outros.}}
  
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==Referências e notas==
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{{References|3}}
  
Veja Também: [[A Longa Noite]] e [[Patrulha da Noite]]
 
  
De acordo com a lenda, os Outros apareceram pela primeira vez durante um inverno que durou toda uma geração, um período conhecido como A longa Noite. Finalmente foram derrotados, aparentemente pela [[Patrulha da Noite]], e a [[Muralha]] foi erguida para ser uma defesa contra eles. Em aparente contradiçao, o [[Rei da Noite]] parece ter se casado com uma Caminhante Branca, mas depois que ele foi derrotado os Outros se tornaram reclusos ao sul da [[Muralha]], e viaram nada mais do que contos de fadas para assuatar criancinhas.
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{{Criaturas}}
Curiosamente, contudo, o [[Senhor Comandante]] [[Jeor Mormont]], numa conversa com [[Tyrion Lannister]], diz-lhe despreocupadamente que Outros foram avistados por pescadoresna costa próximo a [[Atalaialeste]]. Ele não diz se eles foram vistos ao norte da [[Muralha]] ou na costa ao sul dela. Tyrion não consegue segurar a língua quando os outros são mencionados, e replica dizendo que os pescadores de [[Lannisporto]] frequentemente viam sereias. O assunto, então, muda para os movimentos dos [[selvagens]], que é(na ocasião) algo mais urgente.
 
  
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[[Categoria:Espécies sencientes]]
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[[Categoria:Para Lá da Muralha]]
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[[Categoria:Hominídeos]]
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[[Categoria:Mortos-vivos]]
  
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[[en:Others]]
 
 
'''Aparições'''
 
 
 
 
 
A primeira aparição dos Outros na saga ocorre no prólogo do primeiro livro, com a morte de dois patrulheiros.  [[Craster]] oferece os meninos nascidos em sua casa aos Outros, e suas esposas dizem que eles se transformam em Outros, embora isto ainda não tenha sido provado.
 
 
 
 
 
 
 
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'''Características'''
 
 
 
 
 
 
 
Os Outros são descritos no prólogo de [[Guerra dos Tronos]] como sendo altos, magros e com a carne branca como leite, e olhos mais azuis do que os de qualquer humano, ''queimando como gelo''. Na [[''Graphic Novel'']] de GoT, podemos ver uma das interpretações de como são os Outros. Muito altos, fortes, e certas feições humanas (dois braços, 2 mãos, etc). A Caminhante Branca que se casou com o [[Rei da Noite]] é similarmente descrita, tendo a pele pálida como a lua e os olhos como estrelas azuis. Segundo a [[Velha Ama]] eles são "coisas frias e mortas, que odeiam tudo que é vivo". Entretanto, num e-mail trocado com quadrinista Tommy Patterson (responsável pelos desenhos da [[''Graphic Novel'']], GRRM recentemente escreveu: “Os Outros não estão mortos. Eles são estranhos, belos, [...] algo como... uma forma diferente de vida... inumana, elegante, perigosa’’.
 
 
 
Usam uma armadura brilhante que muda de cor, como a armadura que foi descrita como usada pelos [[Filhos da Floresta]]. Andam com muita leveza pela neve, sendo que não deixam pegadas por onde passam. Aparentam ser espadachins superiores aos humanos, e empunham finas espadas de cristal que, dizem, são tão frias que despedaçam qualquer objeto que tocam, até mesmo as espadas de aço favoritas da [[Patrulha da Noite]], como podemos ver no Vol. 1 da [[Graphic Novel]]. Logo nas primeiras páginas um Patrulheiro luta contra os Outros, e a sua espada é feita em pedaços ao tocar a espada de um Outro.
 
 
 
A sua língua é desconhecida, embora possa ser o [[Idioma Antigo]]. Quando um deles fala, no prólogo de um dos livros, sua voz é descrita como som de gelo rachando, mas isto pode ser apenas uma forma de discurso, pois segundo o site gameofthronesbr[http://www.gameofthronesbr.com/2012/08/david-j-peterson-esta-desenvolvendo.html] o linguista David J. Peterson (o mesmo que criou o [[Dothraki]] estaria desenvolvendo um idioma chamado Skroth, supostamente o idioma Outro. Os [[selvagens]] acreditam que os eles podem farejar a vida, ou mesmo o calor que emana.
 
 
 
Velhas histórias revelam, incertamente, que eles vêm quando está frio, ou ainda que esfria quando eles aparecem. Se escondem da luz do sol e surgem à noite; embora algumas histórias afirmem que a sua chegada traz consigo a noite. Fala-se deles cavalgando os cadáveres de animais mortos como ursos, lobos-gigantes, mamutes e cavalos. O Outro que foi morto por [[Samwell Tarly]] estava montado num cavalo sem vida. A geada os cobre como uma fina camada brilhante de suor congelado, e eles podem ser acompanhados por "aranhas de gelo" grandes como cães de caça.
 
Melisandre acredita que os Outros são servos do Grande Outro, supostamente o perverso deus da escuridão, o frio e a morte, que está em eterna guerra contra R'hllor.
 
 
 
 
 
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'''Fraquezas'''
 
 
 
 
 
 
 
São conhecidas poquíssimas fraquezas destas ciraturas, através de textos antigos. Uma é [[obsidiana]], também chamada de [[''Vidro de dragão'']] ou ''fogo congelado''. Quando [[Samwell Tarly]] acidentalmente esfaqueou um Outro com uma adaga deste material, a carne do Outro derreteu-se, deixando apenas uma espécie de gelo lamacento. Os textos antigos também remetem a uma fraqueza: ''aço de dragão'', que muitas vezes é dito como [[Aço Valiriano]]. [[Mance Rayder]] demontrou crer que palavras mágicas proferidas há muito tempo na [[Muralha]] impediam os Outros de irem em direçao aos [[Sete Reinos]].
 
 
 
 
 
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'''Criaturas'''
 
 
 
 
 
[[Arquivo:Wight01 2x10.jpg]]
 
 
 
Criatura, morto ressucitado pelos Outros.
 
 
 
 
 
As [[criaturas]] (wights, no original) são homens ou animais mortos e ressucitados pelos Outros, aparentemente quando tocados pelo frio que acompannha-os. Os homem que perecem numa batalha contra os Outros devem ser queimados, ou mesmo os mortos se erguerão novamente como seus escravos.
 
 
 
 
 
 
 
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'''Aparência e fraquezas'''
 
 
 
 
 
 
 
A aparência das [[criaturas]] depende diretamente da condição do cadáver quando este ganha vidanovamente. Alguns são como foram em vida, outros estão podres, embora o processo de decomposiçao tenha parado. São facilemente identificáveis, pelos olhos, de um azul brilhante, têm mãos e pés pretos, inchados e com sangue congelado. As [[criaturas]] aparentemente são atraídas pelo calor do sangue e atacarão com força surpreendente. Também parece que elas retém algumas de suas antigas memórias. Possível prova disso é o fato da criatura que um dia foi [[Othor]] parecer saber onde o [[Velho Urso]] dormia, quem ele era e tentar  matá-lo, e [[Thistle]] reconhecer [[Varamyr Seis-Peles]], mesmo estando este na pele de um lobo. Depois de mortas, [[criaturas]] não sentem dor e continuarão a lutar mesmo que sejam feridas. Embora o desmembramento total possa pará-los, os restos continuarão a se mexer, apesar de separados do corpo. Quando uma é destruída, o azul desaparece dos olhos.
 
 
 
São altamente inflamáveis, sendo rapidamente consumidas quando pegam fogo. Até agora não se sabe se criaturas podem aravessar a [[Muralha]] sozinhos, embora cadáveres trazidos à [[Muralha]] aparentemente ainda possam ser reanimados como criaturas.
 
 
 
 
 
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'''Criaturas conhecidas'''
 
 
 
 
 
Uma lista com alguns persoagens que viraram criaturas ao longo da série:
 
• Sor Waymar Royce
 
 
 
• Jafer Flowers, morto por Castle Black garrison.
 
 
 
• [[Othor]], morto por [[Jon Snow]].
 
 
 
• [[Chett]]
 
 
 
• Paul Pequeno, morto por by [[Samwell Tarly]].
 
 
 
• Hake
 
 
 
• Lark
 
 
 
• Softfoot
 
 
 
• Ryles
 
 
 
• [[Thistle]]
 
 
 
 
 
[[Arquivo:Othor.jpg]]
 
 
 
[[Othor]], já como uma criatura
 
 
 
 
 
 
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'''Série de TV'''
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
[[Arquivo:Outro.jpg]]
 
 
 
Outro, como mostrado na Série de TV
 
 
 
 
 
Os Outros, como são frequentemente chamados nos livros, continuaram a ter esse nome no episódio piloto da [[Série de TV]], mas foram renomeados para ''Caminhantes(Vagantes) Brancos''. Apesar de os produtores não terem ainda comentado diretamente o porquê da mudança, os fãs especulam que seja para evitar confusões com uma facção de nome idêntico do seriado Lost. E mais, na série os Outros/Caminhantes Brancos são bem diferentes do que é descrito nos livros.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Edição atual tal como às 22h55min de 15 de maio de 2023

Arte extraída de A Guerra dos Tronos - Edição Ilustrada, por Magali Villeneuve ©.

Os Outros, também conhecidos como caminhantes brancos,[1] deuses frios,[2] sombras brancas[2] ou sombras frias,[3] são uma espécie de humanoides que existem ao norte da Muralha. Antes dos eventos de As Crônicas de Gelo e Fogo, os Outros não tinham, supostamente, sido vistos por muitos milhares de anos. Até agora, os Outros apareceram somente duas vezes na saga inteira, e seus propósitos permanecem desconhecidos.




Demônios feitos de neve, gelo e frio (...) O antigo inimigo. O único inimigo que importa [4]
—— Stannis Baratheon, descrevendo os Outros


História

Veja também: Longa Noite, Batalha da Aurora, e Patrulha da Noite

De acordo com a lenda, os Outros apareceram pela primeira vez durante um inverno que durou toda uma geração e um período de escuridão conhecido como A Longa Noite. Eventualmente, eles foram derrotados, supostamente pela Patrulha da Noite, e a Muralha pode ter sido erguida como uma defesa contra eles. Em contradição, o Rei da Noite parece ter se casado com uma Caminhante Branca, mas depois que foi derrotado, não foi-se ouvido falar dos Outros, [5] e são lembrados ao sul da Muralha como nada mais do que contos de fadas para assustar as crianças. Entretanto, o Senhor Comandante Jeor Mormont, curiosamente, em uma conversa com Tyrion Lannister, disse que os Caminhantes Brancos foram avistados por pescadores na costa próxima a Atalaialeste do Mar, com pouca preocupação. Ele não disse se foram vistos na costa norte ou sul da Muralha. Tyrion não conseguiu segurar sua língua quando os Caminhantes Brancos foram mencionados, e respondeu dizendo que os pescadores de Lannisporto frequentemente vêem sereias[6]. A conversa, então, mudou para os movimentos dos selvagens, que era, naquele momento, mais preocupante.

A primeira aparição dos Outros na saga ocorre no prólogo do primeiro livro, matando dois patrulheiros da Patrulha da Noite. Craster dava seus filhos infantes aos Outros, e suas esposas diziam que eles se transformam em Caminhantes Brancos, embora isto ainda não tenha sido estabelecido.

Aparência e personalidade

Ver também: Imagens de os Outros
O Caminhante Branco, por Kevin Catalan ©

Um Outro aparece no prólogo de Guerra dos Tronos como alto, descarnado e duro como ossos velhos, com uma carne pálida como leite, possuindo "olhos azuis, mais profundos e mais azuis do que quaisquer olhos humanos, de um azul que queimava como gelo"[7]. A Caminhante Branca que se casou com o Rei da Noite é descrita de forma similar, "com a pele branca como a lua e os olhos que eram como estrelas azuis"[5]. A Velha Ama os descreve como coisas frias e mortas, que odeiam tudo que é vivo. Entretanto, em um e-mail trocado com o artista de quadrinhos Tommy Patterson, George R. R. Martin recentemente escreveu: "Os Outros não estão mortos. Eles são estranhos, belos (...) pense, oh (...) um Sídhe feito de gelo, algo como aquilo (...) uma forma diferente de vida... inumana, elegante, perigosa"[8].

Eles usam uma armadura brilhante que muda de cor com cada passo, como a armadura que dizem ter sido usada pelos Filhos da Floresta. Os Outros andam com leveza pela neve, e não deixam pegadas para marcar suas passagens. Aparentam ser habilidosos espadachins, empunhando finas espadas de cristal que dizem ser tão frias que despedaçam qualquer objeto que tocam, incluindo as espadas de aço usadas pela Patrulha da Noite[7].

O idioma deles é desconhecido, embora possa ser o Idioma Antigo. Quando um falou no prólogo, sua voz soou "como o quebrar do gelo num lago de inverno", mas isto pode ter sido apenas um discurso figurado. Os selvagens acreditam que os Outros e suas criaturas podem farejar vida, ou melhor, seu calor.

As velhas histórias concordam que os Outros vêm quando está frio; ou então fica frio quando eles vêm. Por vezes aparecem durante tempestades de neve e somem quando os céus se limpam. Escondem-se da luz do sol e emergem à noite... ou então a noite cai quando emergem. Algumas histórias falam deles montados em cadáveres de animais mortos, como ursos, lobos gigantes, mamutes, cavalos. [9] O Outro que Samwell Tarly matara estava montado no cavalo morto de Mawney[3]. Os Outors podem ser acompanhados por "aranhas de gelo" tão grandes como cães de caça[9]. Melisandre acredita que os Outros são servos do Grande Outro, um maléfico deus da escuridão, frio e morte, que está em eterna guerra contra R'hllor[10].

Físico

O Outro e a espada de gelo, por Marc Simonetti ©

A aparência das criaturas depende inteiramente da condição do cadáver quando este é erguido. Alguns são como foram em vida, enquanto outros são podres, embora o processo de decomposição não exista no corpo de uma criatura. Todos são facilmente identificados pelos olhos azuis-claros[7][11] e suas mãos e pés pretos, inchados com sangue congelado e coagulado[12]. As criaturas são, aparentemente, atraídas a sangue quente, e podem atacar com força surpreendente. Parece que elas retém, no mínimo, algumas de suas antigas memórias, já que a criatura que um dia fora Othor pareceu saber onde Jeor Mormont dormia, e quem ele era, enquanto tentou matá-lo, e Cynara reconheceu Varamyr Seis-Peles, mesmo estando no corpo de um lobo.

Fraquezas

Os outros possuem poucas fraquezas conhecidas, que são registradas em textos antigos. Uma é obsidiana, também chamada de vidro de dragão, ou fogo congelado. Quando Samwell Tarly, acidentalmente, esfaqueou um Outro com uma adaga de obsidiana, sua carne desapareceu, afastando-se em redemoinhos de névoa branca[3]. Textos antigos também relatam uma fraqueza a "aço de dragão", que muitos associam com Aço Valiriano [9]. Mance Rayder acredita que runas mágicas na Muralha impedem os Outros de a atravessarem.

Por estarem mortas, as criaturas não sentem dor, e continuam a lutar, independente de seus machucados. Embora o desmembramento total possa pará-las, seus membros e órgãos continuarão a se mexer, apesar de separados de seus corpos. Quando uma criatura é destruída, o azul de seus olhos desaparece. São altamente inflamáveis, sendo rapidamente consumidas ao entrarem em contato com fogo. Não se sabe se as criaturas podem atravessar a Muralha sozinhas, embora cadáveres trazidos através da Muralha, aparentemente, ainda possam ser reanimados como criaturas.

Série de TV

Veja também: Imagens de os Outros em Game of Thrones
Os caminhantes brancos, como mostrado na Série de TV.

Os Outros, como são frequentemente conhecidos nos livros, e como ainda eram conhecidos no primeiro rascunho do piloto da série de TV, foram, mais tarde, renomeados para "Caminhantes Brancos". Embora os produtores não tenham comentado diretamente os motivos da mudança de nome, fãs especulam que isto foi feito para evitar semelhanças com uma facção de nome idêntico do seriado Lost[13]. Adicionalmente, na série, os Outros/Caminhantes Brancos possuem uma aparência bem diferentes da descrita nos livros, aparecendo como sombras escuras, com feições faciais brutais.

Citações


Os Outros estão tão mortos quanto os filhos da floresta, desaparecidos há oito mil anos. Meistre Luwin lhe diria que nunca sequer chegaram a estar vivos. Nenhum homem vivo sequer viu um.[14]
—— Eddard Stark para Catelyn Stark, sobre os Outros.






Os Outros são só uma história, uma fábula para assustar as crianças. Se alguma vez viveram de fato, desapareceram há oito mil anos..[15]
—— Jon Snow, pensando sobre os Outros.






Há milhares e milhares de anos, caiu um inverno que era mais frio, duro e infinito que qualquer outro na memória do homem. Chegou uma noite que durou uma geração, e tanto tremeram e morreram os reis em seus castelos como os criadores de porcos em suas cabanas. As mulheres preferiram asfixiar os filhos a vê-los passar fome, e choraram, e sentiram as lágrimas congelarem em seu rosto (...) Nessa escuridão, os Outros vieram pela primeira vez (...) Eram coisas frias, mortas, que odiavam o ferro, o fogo, o toque do sol e todas as criaturas com sangue quente nas veias. Arrasaram fortificações, cidades e reinos, derrubaram heróis e exércitos às centenas, montando seus pálidos cavalos mortos e liderando hostes de assassinados. Nem todas as espadas dos homens juntas logravam deter seu avanço, e até donzelas e bebês de peito neles não encontravam piedade. Perseguiam as donzelas através de florestas congeladas e alimentavam seus servos mortos com a carne de crianças. (...) Esses foram os tempos antes da chegada dos ândalos, e muito antes de as mulheres terem fugido das cidades do Roine através do mar estreito, e os cem reinos desses tempos eram os reinos dos Primeiros Homens, que tinham tomado essas terras dos filhos da floresta. Mas aqui e ali, nos bosques mais densos, os filhos ainda viviam em suas cidades de madeira e colinas ocas, e os rostos das árvores mantinham-se vigilantes. E assim, enquanto o frio e a morte enchiam a terra, o último herói decidiu procurar os filhos da floresta, na esperança de que sua antiga magia pudesse reconquistar aquilo que os exércitos dos homens tinham perdido. Partiu para as terras mortas com uma espada, um cavalo, um cão e uma dúzia de companheiros. Procurou durante anos, até perder a esperança de chegar algum dia a encontrar os filhos da floresta em suas cidades secretas. Um por um os amigos morreram, e também o cavalo, e por fim até o cão, e sua espada congelou tanto que a lâmina se quebrou quando tentou usá-la. E os Outros cheiraram nele o sangue quente e seguiram-lhe o rastro em silêncio, perseguindo-o com matilhas de aranhas brancas, grandes como cães de caça…[16]
—— Velha Ama para Bran Stark, contando os Outros.


Referências e notas