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Edição das 21h20min de 2 de fevereiro de 2019

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Targaryen.png
Baelor Targaryen
Targaryen.png
Baelor Targaryen Amoka.jpg
Baelor Targaryen, por Amoka
Pseudônimo(s) Quebralanças
Título(s) Príncipe
Mão do Rei
Protetor do Território
Lealdade Casa Targaryen
Cultura Valíria
Nascimento 170 d.C.
Morte 209 d.C., em Vaufreixo
Esposa(o) Jena Dondarrion
Mencionado
Aparece
Mencionado
Mencionado

Baelor Targaryen, conhecido como Baelor Quebralanças, foi o filho mais velho do Rei Daeron II Targaryen e de Mariah Martell. Recebeu seu nome em homenagem ao rei Baelor I e, de 194 d.C. a 209 d.C. foi Mão de seu pai.

Aparência e características

Veja também: Imagens de Baelor Targaryen
Baelor Targaryen no graphic novel de O Cavaleiro Andante, por Mike S. Miller ©

Baelor era um homem alto de longas pernas e parecia ser uma cabeça mais alto que seu irmão Maekar.[1] Tinha mais traços de Dorne herdados de sua mãe, do que Targaryen,[2] e por isso tinha o cabelo escuro salpicado de cinza e cortava-o curto. Seus olhos eram escuros,[2] seu maxilar era forte, sem barba, e seu nariz parecia ter sido quebrado mais de uma vez.[1] Apesar de se vestir de forma muito simples e humilde, principalmente se comparado com outros lordes, sua presença tinha um peso natural, quase como uma impressão de poder e certeza.[1]

Baelor era um guerreiro natural e eclipsava seu irmão Maekar, que mesmo tendo uma fama como um guerreiro formidável, ficava sempre a sombra de seu irmão.[1]

Baelor era um líder natural que os homens seguiam, mostrando seu valor tanto no campo de batalha, tal qual foi evidenciado pela sua liderança, coragem e estratégia na Primeira Rebelião Blackfyre e no Julgamento de Sete de Sor Duncan, o Alto, como na política, como foi notado por seu excelente trabalho como Mão do Rei por pelo menos 13 anos.[1]

Todos acreditavam que Baelor Quebralanças seria um grande rei no futuro, pois ele era o coração da cavalaria e a alma da sabedoria[2] e alguns diziam que seria o maior rei desde de Aegon, o Dragão,[1] além do mais, ele era conhecido por fazer amigos e aliados com facilidade,[3] conquistando o respeito das pessoas, sendo generoso e justo como o pai.[2]

Baelor foi o melhor cavaleiro de sua época.[1]

História

Início

Príncipe Baelor nasceu em 170 d.C. em Porto Real e foi o primeiro filho de Daeron II Targaryen e Mariah Martell. Baelor tinha exatamente a mesma idade que Daemon Blackfyre, então fica subentendido, mas não confirmado, que Baelor foi treinado em armas por Quentyn Ball, o Bola de Fogo, O Mestre de Armas de Porto Real. Provavelmente ele foi treinado junto com Maekar I Targaryen e Brynden Rivers, mas não Aegor Rivers que foi criado em Barreira de Pedra.

Em 187 d.C., quando tinha 17 anos, ele conseguiu seu apelido de “Quebralanças” derrotando Daemon Blackfyre na final do Torneio do casamento da princesa Daenerys Targaryen e o príncipe Maron Martell,[2] impedido que Daemon vencesse e nomeasse a princesa Daenerys como Rainha do amor e da Beleza, o que poderia causar constrangimento para o reino, visto que era de conhecimento público que Daemon amava Daenerys, e vice-versa.

Em 199 d.C. Baelor derrubou Sor Arlan de Centarbor em uma justa de torneio em Ponta Tempestade.[1] Baelor se interessou pelas habilidades do cavaleiro e descobriu que em 192 d.C. ele estava presente em um Torneio em Porto Real onde derrotou o Lorde Stokeworth e o Bastardo de Harrenhal em um corpo a corpo e e muitos anos antes, em Lannisporto, derrubou Damon Lannister, o Leão Grisalho do cavalo, que não era tão grisalho na época.[1]

Primeira Rebelião Blackfyre

Quando a Primeira Rebelião Blackfyre estava em seus estágios iniciais, Baelor advogou que deveria ser oferecido clemência em relação a Daemon e sua rebelião, mas o Rei Daeron II Targaryen deu voz a Corvo de Sangue que optou pela guerra e, sem mais opções, Baelor aceitou esse caminho.

Durante a Batalha do Campo do Capim Vermelho, Baelor liderou uma força de dorneses e lordes da tempestade que se chocou contra a retaguarda do exército rebelde, empurrando-o contra a muralha de escudos liderada por seu irmão, o Príncipe Maekar, pressionando-os entre dois exércitos e acabando com a Primeira Rebelião Blackfyre. Isso inspirou a canção O Martelo e a Bigorna.[2][4]

Depois da batalha, ele foi nomeado Mão de seu pai e posteriormente reconhecido como uma boa Mão e como alguém com a "alma da cavalaria". Em algum momento ele também recebeu o título de Protetor do Território.

O Cavaleiro Andante

Baelor Targaryen usando a armadura de seu filho, o Príncipe Valarr Targaryen no graphic novel de O Cavaleiro Andante, por Mike S. Miller ©

No Torneio de Vaufreixo, o Príncipe Baelor atestou por Sor Duncan, o Alto, já que ele havia conhecido o mestre do cavaleiro, Sor Arlan de Centarbor. Devido à intervenção de Baelor, Dunk pode competir.

Quando Duncan atacou o Príncipe Aerion Chamaviva para defender uma inocente marionetista, o Príncipe Baelor conversou com Dunk e lhe aconselhou a pedir por julgamento por combate, já que os juízes dificilmente inocentariam alguém que agredira o neto do rei. O Príncipe Aerion exigiu um Julgamento de Sete, o que lhe foi concedido.

Com a ajuda de seu escudeiro Egg, e de Sor Raymun Fossoway, Dunk conseguiu recrutar cinco homens para lutar por ele. Acreditando em Duncan, Baelor decidiu lutar por ele e tomou emprestada a armadura de seu filho, Valarr Targaryen. O Príncipe Maekar ficou furioso, mas Baelor respondeu:




Esse homem protegeu os fracos, como todo cavaleiro de verdade deve fazer. Deixe que os deuses determinem se ele estava certo ou errado.


Antes que a disputa começasse, Baelor orientou aos campeões de Dunk que usassem lanças de torneio no primeiro assalto, mais longas do que as lanças de guerra dos oponentes. Ele também notou que os três cavaleiros da Guarda Real que lutavam por Aerion não podiam atacá-lo, já que haviam jurado não ferir a família real. Usando-se disso, Baelor neutralizou, ao menos um pouco, os formidáveis cavaleiros do manto branco.

No fim, Baelor se pôs à frente de seu irmão, Maekar, que tentava chegar até o filho Aerion, este lutando com Duncan. Maekar acabou desferindo um golpe mortal na cabeça do irmão.

Legado

Baelor deixou dois filhos: Valarr e Matarys. Ambos morreram na Grande Praga da Primavera, o que fez com que o Trono de Ferro passasse para Aerys. Com a morte de Aerys, o Trono foi herdado por Maekar.

Citações

Citações de Baelor


Maekar: Como é possível que se lembre de um cavaleiro andante insignificante que teve a sorte de desmontar Damon Lannister há dezesseis anos?

Baelor: Tenho o costume de aprender tudo o que posso sobre meus adversários.[1]

—— Baelor falando sobre Sor Arlan de Centarbor





Duncan: NÃO HÁ CAVALEIROS DE VERDADE ENTRE VOCÊS?

Aerion: Não se zomba do dragão.

Baelor: Tomarei partido de Sor Duncan.[1]

—— Baelor tomando partido de Sor Duncan no Julgamento de Sete





Maekar: Irmão, você perdeu o juízo? Este homem atacou meu filho.

Baelor: Este homem protegeu o fraco, como todo cavaleiro de verdade deve fazer. Deixe que os deuses determinem se ele estava certo ou errado.[1]

—— Baelor justificando porque tomou o partido de Sor Duncan no Julgamento de Sete





Baelor: Vamos nos armar com lanças de torneio, em vez disso.

Raymun: Lanças de torneio são feitas para quebrar.

Baelor:Também têm três metros de comprimento. Se nossas pontas atingirem o alvo, as deles não poderão nos tocar. Mirem no elmo ou no peito. Em um torneio é uma coisa valente quebrar sua lança contra o escudo do adversário, mas aqui isso também significa morte. Se pudermos desmontá-los e nos manter em nossas selas, a vantagem será nossa.[1]

—— Estratégia de Baelor para vencer o Julgamento de Sete de Sor Duncan


Citações sobre Baelor


Mesmo sentado, parecia ser uma cabeça mais alto do que o outro, a julgar pelas longas pernas esticadas diante de si. Seu cabelo cortado curto era escuro e estava salpicado de cinza; o maxilar era forte, sem barba. Seu nariz parecia ter sido quebrado mais de uma vez. Embora estivesse vestido com simplicidade, com um gibão verde, manto marrom e botas gastas, havia um peso nele, uma impressão de poder e certeza.[1]
—— Primeira impressão de Sor Duncan sobre Baelor





Tão corajoso quanto Baelor Quebra-Lança.[1]
—— Frequentemente dizia Sor Arlan de Centarbor





Sor Humfrey Hardyng estava agarrado ao pescoço de sua montaria, obviamente ferido. O outro Sor Humfrey jazia imóvel em um lago de lama manchada de sangue, com uma lança quebrada saindo de sua virilha. Viu o Príncipe Baelor passar galopando, a lança ainda intacta, e derrubar da sela um dos homens da Guarda Real. Outro cavaleiro branco já estava caído, e Maekar também fora desmontado. O terceiro cavaleiro da Guarda Real estava rechaçando Sor Robyn Rhysling.[1]
—— Baelor, ainda montado, lutava praticamente intacto enquanto muitos outros já haviam sido desmontados e feridos no Julgamento de Sete de Sor Duncan





Fora o melhor cavaleiro da sua época, e alguns argumentaram que ele devia partir para enfrentar as trevas com cota de malha e placa de aço, e uma espada em cada mão.[1]





Baelor da Casa Targaryen, Príncipe de Pedra do Dragão, Mão do Rei, Protetor do Reino e herdeiro legítimo do Trono de Ferro dos Sete Reinos de Westeros, foi entregue ao fogo no pátio do Castelo de Vaufreixo, na margem norte do rio Molusqueiro.[1]





Meu pai tinha apenas trinta e nove anos. Tinha qualidades para ser um grande rei, o maior desde Aegon, o Dragão. Por que os deuses o levaram e deixaram você? Vá embora, Sor Duncan. Vá embora.[1]





Ele me salvou uma vez com sua espada e uma vez com uma palavra, apesar de já ser um homem morto quando estava parado ali. O mundo não fazia sentido quando um grande príncipe morria para que um cavaleiro andante pudesse viver.[1]
—— Dunk





Tio Baelor dizia que a clemência era melhor quando se lidava com um adversário honrado. Se um homem derrotado acredita que será perdoado, ele vai abaixar a espada e dobrar o joelho. Caso contrário, ele lutará até a morte, e matará mais homens leais e inocentes.[4]
—— Egg





Daeron tinha o mesmo nome do Jovem Dragão, mas quando sua esposa dornesa lhe deu um filho, ele chamou a criança de Baelor, como o rei mais fraco que já se sentou no Trono de Ferro.[4]





Baelor era um homem que poderia conquistar respeito com facilidade, sendo generoso e justo como o pai.[2]





Poucos duvidavam que Baelor Quebralanças não seria um grande rei, pois ele era o coração da cavalaria e a alma da sabedoria.[2]





Baelor, que fazia amigos e aliados com facilidade.[3]


Família

 
 
 
 
 
 
 
 
{Daeron II}
 
{Mariah
Martell}
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
{Baelor}
 
{Jena
Dondarrion}
 
{Aerys I}
 
{Aelinor
Penrose}
 
{Rhaegel}
 
{Alys
Arryn}
 
{Maekar I}
 
{Dyanna
Dayne}
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
{Valarr}
 
{Kiera de
Tyrosh}
 
{Matarys}
 
{Aelora}
 
{Aelor}
 
{Daenora}
 
{Aerion}
 
{Daeron}
 
{Kiera de
Tyrosh}
 
{Aemon}
 
{Aegon V}
 
{Rhae}
 
{Daella}
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Gêmeo
 
Gêmeo
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
{Maegor}
 
 
 
 
 
{Vaella}
 
 
 
 
 
 
 
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Referências