Mudanças entre as edições de "Revolta de Porto Real (Dança dos Dragões)"

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A '''revolta de Porto Real''' aconteceu durante a guerra civil [[Casa Targaryen|Targaryen]] conhecida como [[Dança dos Dragões]], onde a rainha [[Rhaenyra Targaryen|Rhaenyra]] perdeu seu poder ''de fato'' no [[Trono de Ferro]] enquanto os cidadãos de [[Porto Real]], a capital do [[Sete Reinos|reino]], foram tomados pela paranoia e pelo medo com a eventual chegada dos dragões da facção conhecida como [[os Verdes]]. O suicídio da amada princesa [[Helaena Targaryen]] foi o estopim final do início das revoltas. Rumores começaram a surgir de que ela havia sido morta a mando da rainha.{{ref|tpatq}}  
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A '''revolta de Porto Real''' aconteceu durante a [[Dança dos Dragões]], quando a Rainha [[Rhaenyra Targaryen]] estava perdendo o controle sobre o [[Trono de Ferro]] e os cidadãos de [[Porto Real]] estavam vivendo em paranóia e terror, temendo a chegada do exército e [[dragões]] dos [[Verdes]]. O suicídio da amada princesa [[Helaena Targaryen]] foi a gota d'água quando rumores se espalharam de que ela havia sido assassinada.{{ref|tpatq}}  
  
As revoltas começaram na [[Baixada das Pulgas]], onde milhares de homens e mulheres, bêbados, com raiva e com medo, começaram uma grande baderna. Eles exigiam justiça pelo assassinato de Helaena e do filho dela, o jovem príncipe [[Jaehaerys Targaryen (filho de Aegon II)|Jaehaerys]]. Vagões foram derrubados e lojas e paióis foram saqueados. Ninguém foi poupado, seja de alto ou baixo nascimento. Lordes e cavaleiros foram assassinados. A senhora [[Darla Deddings]] viu o irmão dela, [[Davos Deddings|Davos]], foi esfaqueado no olho quando ele tentou defende-la de um grupo de homens que tentavam estupra-la.{{ref|tpatq}}
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==Prelúdio==
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Quando o povo de [[Porto Real]] soube do massacre durante a [[Primeira Batalha de Tumbleton]], o terror começou a dominar a cidade, pois os cidadãos se convenceram de que sua cidade queimaria uma vez que o excército [[Casa Hightower |Hightower]] chegaria. Um homem conhecido apenas como o [[Pastor]] começou a pregar contra os Targaryen e seus [[dragões]] na [[Praça do Sapateiro]], alegando que "somente limpando Porto Real de dragões e seus mestres" poderia os [[Sete Reinos]] evitar uma desgraça semelhante à [[Perdição de Valíria|a de Valíria]].{{Ref|fab|A morte dos dragões: Rhaenyra triunfante}}
  
Os marinheiros que não conseguiram fugir para os seus navios atacaram o [[Portão do Rio]]. Na manhã seguinte, vários corpos estavam no portão. Na Baixada das Pulgas, quinhentos homens da [[Patrulha da Cidade de Porto Real|Patrulha da Cidade]] tentaram deter a multidão de dez mil pessoas, resultando na morte de Sor [[Luthor Largent]]. Sor [[Lorent Marbrand]] liderou cem cavaleiros e soldados de infantaria para a Baixada das Pulgas mas apenas dezesseis retornaram. Entre eles estavam Sor [[Glendon Goode]], que recuperou o corpo de Lorent, morto na revolta.{{ref|tpatq}}
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Após a traição de [[Hugh Hammer]] e [[Ulf, o Branco]] durante a [[Primeira Batalha de Tumbleton]], a Rainha [[Rhaenyra Targaryen]] ficou convencida de que nenhuma das [[sementes de dragão]] era confiável. Em [[Porto Real]], ela ordenou a prisão de Sor [[Addam Velaryon]], o herdeiro legítimo do Senhor [[Corlys Velaryon]], a [[Mão do Rei|Mão da Rainha]]. Corlys avisou Addam, que fugiu do [[Fosso dos Dragões]] em seu [[dragão]], [[Seasmoke]]. Por ajudar Addam em sua fuga, Corlys foi preso e colocado nas [[celas negras]].{{Ref|fab|A morte dos dragões: Rhaenyra triunfante}} Como resultado, as forças Velaryon, que compunham mais da metade do exército de Rhaenyra, começaram a abandonar sua causa. Alguns se juntaram ao [[Pastor]], outros retornaram à [[Derivamarca]]. Aqueles que permaneceram não eram mais confiáveis. Sor [[Denys Woodwright]] e Sor [[Thoron True]], duas das espadas juramentadas de Corlys, tentaram tirar Corlys das masmorras, mas foram pegos e enforcados nas muralhas da [[Fortaleza Vermelha]].{{Ref|fab|A morte dos dragões: Rhaenyra destituída}}
  
Um [[cavaleiro andante]], chamado [[Perkin]], a Pulga, coroou seu escudeiro [[Trystane Truefyre]], afirmando que ele era filho (ilegítimo) de [[Viserys I Targaryen]]. Sor Perkin começou a tornar [[cavaleiro]] cada mercenário, ladrão e assassino que se juntasse a ele.{{ref|tpatq}}
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Naquele mesmo dia, a Rainha [[Helaena Targaryen]] cometeu suicídio pulando de sua janela em cima dos espinhos que ladeavam o fosso seco de [[Fortaleza de Maegor]]. À noite, os [[plebeus]] de Porto Real começaram a contar uns aos outros que Helaena havia sido assassinada, e colocaram a culpa na Rainha Rhaenyra, insistindo que ela havia matado Helaena porque o Príncipe [[Daeron Targaryen (filho de Viserys I)|Daeron Targaryen]] e o exército [[Casa Hightower|Hightower]] logo estariam nos portões. As pessoas sussurraram que Sor [[Luthor Largent]] havia arremessado Helaena de sua janela por ordem de Rhaenyra, apesar do fato de Largent estar no quartel da [[Patrulha da Cidade de Porto Real|Patrulha da Cidade]] no [[Portão dos Deuses]] quando Helaena morreu. De acordo com o Grande Meistre [[Munkun]], foi o Pastor quem espalhou o boato mentiroso, embora [[Cogumelo]] acredite que a história foi inventada por Lorde [[Larys Strong]].{{Ref|fab|A morte dos dragões: Rhaenyra destituída}}
  
Um grupo de capitães reunidos no [[Portão Velho]] e no [[Portão do Dragão]] abriram seu caminho pela espada e conseguiram restaurar a paz nas regiões norte e leste da Colina de Rhaenys. Sor [[Medrick Manderly]] fez o mesmo na [[Colina de Aegon]] e no [[Portão de Ferro]].{{ref|tpatq}}
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O boato do assassinato da amada Helaena foi rapidamente acreditado pelos cidadãos, que se voltaram completamente contra a outrora amada Rhaenyra. Os moradores também estavam consideraram os terríveis assassinatos dos filhos de Helaena, [[Jaehaerys Targaryen (filho de Aegon II)|Jaehaerys]] e [[Maelor Targaryen|Maelor]].{{Ref|fab|A morte dos dragões: Rhaenyra destituída}}
  
As revoltas culminaram no [[Assalto ao Fosso dos Dragões]] que terminou na morte de vários dragões da família Targaryen. Logo em seguida, [[Rhaenyra Targaryen|Rhaenyra]] fugiu da cidade.{{ref|tpatq}}
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==Revoltas==
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===Primeira Noite===
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Na noite seguinte à morte de [[Helaena Targaryen]], [[Porto Real]] levantou-se em revolta. Os tumultos começaram na [[Baixada das Pulgas]] onde centenas de homens e mulheres saíram de tabernas, bodegas e casas de pasto furiosos, bêbados e assustados. Dali, a turba se espalhou pela cidade, exigindo justiça em nome dos príncipes mortos e da mãe assassinada. Carroças foram reviradas, lojas, saqueadas, casas, roubadas e incendiadas. Mantos dourados que tentassem conter a confusão eram atacados e espancados. Ninguém foi poupado, nobre ou não. Pedaços de lixo foram arremessados contra senhores. Cavaleiros foram derrubados de suas selas. Eles pediam [[Leis e justiça dos Sete Reinos|justiça]] pelos assassinatos de Helaena, [[Jaehaerys Targaryen (filho de Aegon II)|Jaehaerys]], e [[Maelor Targaryen|Maelor]]. Lady [[Darla Deddings]] viu seu irmão [[Davos Deddings|Davos]] esfaqueado no olho quando ele tentou defendê-la de estupradores bêbados.{{ref|tpatq}} Os desordeiros também atacaram a mansão de Lorde [[Bartimos Celtigar]], matando todos e capturando Lorde Bartimos, que foi amarrado a um poste e torturado até revelar a localização de sua riqueza. [[Wat o Curtidor]] declarou em seguida que Lorde Bartimos não havia pago seu "imposto do pau", e o castrou.{{Ref|fab|A morte dos dragões: Rhaenyra destituída}}
  
Subsequentemente, a cidade de Porto Real foi completamente tomada pela anarquia por algum tempo, um período caótico conhecido como "[[Lua dos Três Reis]]". Várias facções dividiram a cidade em seções, formando mini-reinados: [[Trystane Truefyre]] e [[Gaemon Palehair]], ambos supostos bastardos Targaryen, foram proclamados reis por suas respectivas multidões. Os seguidores de Trystane conseguiram assumir o controle da [[Fortaleza Vermelha]] na Colina de Aegon, enquanto Gaemon controlava a Colina de Rhaenys (desde a Rua da Seda até o Fosso dos Dragões). O misterioso homem chamado de "O [[Pastor]]" e seus seguidores controlavam também várias faixas da cidade - embora muitos distritos não estivessem sob controle de ninguém, se tornando uma terra sem leis.{{Ref|TWOIAF|19}}
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[[Arquivo:Luthor Largent The Shepherds Riot by Ertaç Altınöz.jpg|300px|thumb|Sor [[Luthor Largent]], por [https://ertacaltinoz.deviantart.com/ Ertaç Altınöz].]]
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Marinheiros incapazes de retornar aos seus navios atacaram o [[Portão do Rio]]. Sor [[Luthor Largent]] e quatrocentos [[Patrulha da Cidade de Porto Real|capas douradas]] eventualmente os dispersaram, mas não antes que o próprio portão tivesse sido cortado em pedaços. Cem homens morreram durante ou como resultado da batalha, vinte e cinco deles homens da Patrulha da Cidade. Sor Luthor Largent em seguida levou quinhentos mantos de ouro para a [[Praça do Sapateiro]], onde o [[Pastor]] pregou que o [[Estranho (os Sete)|Estranho]] estava chegando. Embora Largent tenha declarado à multidão que eles só queriam levar o Pastor, a multidão de dez mil pessoas era muito densa para se dispersar. Durante a caótica batalha que se seguiu, o Pastor fugiu, enquanto Largent e seus homens foram massacrados pela multidão.{{Ref|fab|A morte dos dragões: Rhaenyra destituída}}
  
Após dias de caos, Lorde [[Borros Baratheon]] chegou com suas tropas e reconquistou a cidade em nome do rei [[Aegon II Targaryen|Aegon II]]. Gaemon foi preso e Trystane acabou sendo executado. Lorde [[Corlys Velaryon]], que fora deixado nos calabouços quando [[Rhaenyra Targaryen|Rhaenyra]] fugiu da cidade, foi libertado e colocado no Pequeno Conselho do rei Aegon II. Tendo como única herdeira sua filha [[Jaehaera Targaryen|Jaehaera]], o rei aceitou se casar com a filha do Lorde Borros.{{Ref|TWOIAF|20}}
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De acordo com o Septão [[Eustace (Dança dos Dragões)|Eustace]], o Pastor controlou metade da cidade naquela noite, enquanto Wat, o Curtidor, reuniu centenas de homens ao seu redor. Enquanto isso, o "Rei" [[Gaemon Cabelo-Claro]], que foi criado em um bordel na [[Rua da Seda]], por ser um [[bastardo]] filho do Rei [[Aegon II Targaryen]]; Ainda, o [[cavaleiro andante]] [[Perkin, a Pulga]] coroou seu [[escudeiro]], [[Trystane Truefyre|Trystane]], alegando que ele era o filho bastardo do Rei [[Viserys I Targaryen]]. Sor Perkin passou a nomear todos os homens que se juntaram ao estandarte de Trystane, fazendo com que centenas de mercenários e ladrões se juntassem à sua causa.{{Ref|fab|A morte dos dragões: Rhaenyra destituída}}
  
Milhares de pessoas foram mortas nos motins e várias partes da cidade foram deixadas em ruínas.
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===O Último Dia===
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:→ ''Veja também'': ''[[Ataque ao Fosso dos Dragões]]''
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Quando a cidade amanheceu, incêndios ardiam por toda parte. Homens na Baixada das Pulgas estavam invadindo lojas e casas, atacando todos que encontravam. Os mantos dourados restantes haviam recuado para seus quartéis, mas quando a noite terminou, aqueles estacionados no [[Velho Portão]] e no [[Portão do Dragão]] marcharam sob o comando de Sor [[Balon Byrch]] e Sor [[Garth o Leporino]] para restaurar a ordem nas ruas norte e leste da [[Colina de Rhaenys]]. Sor [[Medrick Manderly]] liderou uma centena de homens de [[Porto Branco]] para a área nordeste da [[Colina de Aegon]], até o [[Portão de Ferro]], enquanto Sor [[Torrhen Manderly]] liderava seus nortenhos até o [[Gancho]] e Sor [[Lorent Marbrand]], o [[Lorde Comandante da Guarda Real|Comandante da Guarda da Rainha]] liderou uma centena de cavaleiros e homens de armas para a Baixada das Pulgas. Torrhen perdeu um quarto de seus homens em sua luta para retornar à [[Fortaleza Vermelha]], enquanto a maioria dos homens de Lorent foi morta; Apenas dezesseis deles retornaram,{{Ref|fab|A morte dos dragões: Rhaenyra destituída}}{{Ref|tpatq}} incluindo Sor [[Glendon Goode]], que trouxe de volta o corpo de Sor Lorent, que havia sido morto.{{ref|tpatq}} Enquanto isso, a [[Praça do Peixeiro]] e a [[Rua do Rio]] foram tomadas pelos homens de Sor Perkin, enquanto o estandarte do "Rei" Trystane voava sobre as ameias do [[Portão do Rio]]. Ali, o capitão e três dos sargentos do portão foram enforcados na guarita.{{Ref|fab|A morte dos dragões: Rhaenyra destituída}}{{Ref|tpatq}}
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O comando da Patrulha da Cidade foi dado a Sor Balon Byrch, Sor Glendon Goode foi nomeado Senhor Comandante da Guarda da Rainha, e [[corvos]] foram enviados para [[Winterfell]] e para o [[Ninho da Águia]]. À medida que o sol se punha, ainda mais desordeiros do que na noite anterior se espalharam pelas ruas. Sor Perkin liderou seus [[cavaleiros de sarjeta]] pela margem do rio, enquanto Wat, o Curtidor, liderava seus homens contra o Portão dos Deuses. A guarnição no último portão foi enfraquecida desde o dia anterior e rapidamente derrotada. Wat, ainda exibindo a cabeça decepada de Lorde Bartimos, levou seus homens pela [[estrada do rei]] para fora da cidade. Dentro de uma hora, dois outros portões foram abertos: o [[Portão do Rei]], cujos defensores haviam fugido, e o [[Portão do Leão]], cujos defensores se juntaram à multidão. Ao mesmo tempo, o Pastor apareceu mais uma vez na [[Praça do Sapateiro]], e convocou a grande multidão para matar os [[dragões]] no [[Fosso dos Dragões]]. A multidão respondeu, e [[Ataque ao Fosso dos Dragões|invadiu o Fosso dos Dragões]], resultando na morte dos quatro dragões alojados ali dentro, bem como na morte de [[Syrax]], o dragão de Rhaenyra, pois seu filho [[Joffrey Velaryon]] havia roubado o dragão na tentativa de alcançar o Fosso. Joffrey foi jogado das costas do dragão e morreu. Depois, seu corpo foi devolvido à Fortaleza Vermelha pelos [[Sete que Cavalgaram|sete que foram enviados]] para trazer Joffrey de volta à segurança.{{Ref|fab|A morte dos dragões: Rhaenyra destituída}}
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==Rescaldo==
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Os partidários de [[Rhaenyra Targaryen]] concordaram que a cidade estava perdida para eles, e a convenceram a abandonar Porto Real. Rhaenyra, o Príncipe [[Aegon III Targaryen|Aegon]], e alguns leais [[Fuga para Pedra do Dragão|escaparam]] da cidade na manhã seguinte através do [[Portão do Dragão]], pretendendo chegar a [[Valdocaso]].
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Porto Real mergulhou em anarquia, um período caótico conhecido como "[[Lua dos Três Reis]]", ou a "Lua da Loucura". Diferentes facções dividiram seções da cidade. Sor Perkin e o "Rei" Trystane governavam a Fortaleza Vermelha, o Pastor governava do Fosso dos Dragões, e os seguidores de [[Gaemon Cabelo-Claro]] controlavam a [[Colina de Visenya]].{{Ref|fab|A morte dos dragões: Rhaenyra destituída}} A Lua dos Três Reis foi finalmente encerrada por Lorde [[Borros Baratheon]], que marchou para Porto Real.{{Ref|fab|A morte dos dragões: O breve e triste reinado de Aegon II}}
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Depois de muitos problemas e esforços, Rhaenyra e seu filho finalmente chegaram a [[Pedra do Dragão]], onde descobriram que o castelo havia [[queda de Pedra do Dragão|se rendido]] para o Rei [[Aegon II Targaryen]] e seus apoiadores. Rhaenyra foi morta pelo dragão de Aegon, [[Sunfyre]], enquanto seu filho Aegon, o Jovem, observava. O rei Aegon II posteriormente acorrentou o príncipe Aegon e o trouxe para as masmorras.{{Ref|fab|A morte dos dragões: Rhaenyra destituída}}{{Ref|tpatq}}
  
 
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[[en:Riot of King's Landing (Dance of the Dragons)]]
 
[[en:Riot of King's Landing (Dance of the Dragons)]]
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[[de:Aufstand von Königsmund (Drachentanz)]]
 
[[es:Revuelta de Desembarco del Rey (Danza de los Dragones)]]
 
[[es:Revuelta de Desembarco del Rey (Danza de los Dragones)]]
 
[[fr:Soulèvement de Port-Réal]]
 
[[fr:Soulèvement de Port-Réal]]

Edição atual tal como às 04h34min de 31 de março de 2023

Revolta de Porto Real
Motim Plebeus Tamires Para.jpg
A revolta dos plebeus na Baixada das Pulgas, por Paolo Tamires Para para a FFG ©.
Conflito Dança dos Dragões
Data 130 d.C.
Local Porto Real
Resultado Assalto ao fosso dos Dragões
Morte de Syrax, Morghul, Shrykos, Dreamfyre, Arrax
Morte de Joffrey Velaryon
Retirada de Rhaenyra da captial,
Lua dos Três Reis.
Beligerantes
Plebeus de Porto Real Velaryon.png As espadas juramentadas Velaryon Os Negros
Comandantes
* Sor Perkin, a Pulga Guarda Real.png Sor Lorent Marbrand
Manderly.png Sor Torrhen Manderly
Manderly.png Sor Medrick Manderly
Patrulha da Cidade de Porto Real.png Sor Luthor Largent
Patrulha da Cidade de Porto Real.png Sor Balon Byrch
Patrulha da Cidade de Porto Real.png Sor Garth o Leporino
Guarda Real.png Sor Glendon Goode
Baixas
Lorent Marbrand
Luthor Largent
Davos Deddings
Bartimos Celtigar
Arthor Celtigar

A revolta de Porto Real aconteceu durante a Dança dos Dragões, quando a Rainha Rhaenyra Targaryen estava perdendo o controle sobre o Trono de Ferro e os cidadãos de Porto Real estavam vivendo em paranóia e terror, temendo a chegada do exército e dragões dos Verdes. O suicídio da amada princesa Helaena Targaryen foi a gota d'água quando rumores se espalharam de que ela havia sido assassinada.[1]

Prelúdio

Quando o povo de Porto Real soube do massacre durante a Primeira Batalha de Tumbleton, o terror começou a dominar a cidade, pois os cidadãos se convenceram de que sua cidade queimaria uma vez que o excército Hightower chegaria. Um homem conhecido apenas como o Pastor começou a pregar contra os Targaryen e seus dragões na Praça do Sapateiro, alegando que "somente limpando Porto Real de dragões e seus mestres" poderia os Sete Reinos evitar uma desgraça semelhante à a de Valíria.[2]

Após a traição de Hugh Hammer e Ulf, o Branco durante a Primeira Batalha de Tumbleton, a Rainha Rhaenyra Targaryen ficou convencida de que nenhuma das sementes de dragão era confiável. Em Porto Real, ela ordenou a prisão de Sor Addam Velaryon, o herdeiro legítimo do Senhor Corlys Velaryon, a Mão da Rainha. Corlys avisou Addam, que fugiu do Fosso dos Dragões em seu dragão, Seasmoke. Por ajudar Addam em sua fuga, Corlys foi preso e colocado nas celas negras.[2] Como resultado, as forças Velaryon, que compunham mais da metade do exército de Rhaenyra, começaram a abandonar sua causa. Alguns se juntaram ao Pastor, outros retornaram à Derivamarca. Aqueles que permaneceram não eram mais confiáveis. Sor Denys Woodwright e Sor Thoron True, duas das espadas juramentadas de Corlys, tentaram tirar Corlys das masmorras, mas foram pegos e enforcados nas muralhas da Fortaleza Vermelha.[3]

Naquele mesmo dia, a Rainha Helaena Targaryen cometeu suicídio pulando de sua janela em cima dos espinhos que ladeavam o fosso seco de Fortaleza de Maegor. À noite, os plebeus de Porto Real começaram a contar uns aos outros que Helaena havia sido assassinada, e colocaram a culpa na Rainha Rhaenyra, insistindo que ela havia matado Helaena porque o Príncipe Daeron Targaryen e o exército Hightower logo estariam nos portões. As pessoas sussurraram que Sor Luthor Largent havia arremessado Helaena de sua janela por ordem de Rhaenyra, apesar do fato de Largent estar no quartel da Patrulha da Cidade no Portão dos Deuses quando Helaena morreu. De acordo com o Grande Meistre Munkun, foi o Pastor quem espalhou o boato mentiroso, embora Cogumelo acredite que a história foi inventada por Lorde Larys Strong.[3]

O boato do assassinato da amada Helaena foi rapidamente acreditado pelos cidadãos, que se voltaram completamente contra a outrora amada Rhaenyra. Os moradores também estavam consideraram os terríveis assassinatos dos filhos de Helaena, Jaehaerys e Maelor.[3]

Revoltas

Primeira Noite

Na noite seguinte à morte de Helaena Targaryen, Porto Real levantou-se em revolta. Os tumultos começaram na Baixada das Pulgas onde centenas de homens e mulheres saíram de tabernas, bodegas e casas de pasto furiosos, bêbados e assustados. Dali, a turba se espalhou pela cidade, exigindo justiça em nome dos príncipes mortos e da mãe assassinada. Carroças foram reviradas, lojas, saqueadas, casas, roubadas e incendiadas. Mantos dourados que tentassem conter a confusão eram atacados e espancados. Ninguém foi poupado, nobre ou não. Pedaços de lixo foram arremessados contra senhores. Cavaleiros foram derrubados de suas selas. Eles pediam justiça pelos assassinatos de Helaena, Jaehaerys, e Maelor. Lady Darla Deddings viu seu irmão Davos esfaqueado no olho quando ele tentou defendê-la de estupradores bêbados.[1] Os desordeiros também atacaram a mansão de Lorde Bartimos Celtigar, matando todos e capturando Lorde Bartimos, que foi amarrado a um poste e torturado até revelar a localização de sua riqueza. Wat o Curtidor declarou em seguida que Lorde Bartimos não havia pago seu "imposto do pau", e o castrou.[3]

Marinheiros incapazes de retornar aos seus navios atacaram o Portão do Rio. Sor Luthor Largent e quatrocentos capas douradas eventualmente os dispersaram, mas não antes que o próprio portão tivesse sido cortado em pedaços. Cem homens morreram durante ou como resultado da batalha, vinte e cinco deles homens da Patrulha da Cidade. Sor Luthor Largent em seguida levou quinhentos mantos de ouro para a Praça do Sapateiro, onde o Pastor pregou que o Estranho estava chegando. Embora Largent tenha declarado à multidão que eles só queriam levar o Pastor, a multidão de dez mil pessoas era muito densa para se dispersar. Durante a caótica batalha que se seguiu, o Pastor fugiu, enquanto Largent e seus homens foram massacrados pela multidão.[3]

De acordo com o Septão Eustace, o Pastor controlou metade da cidade naquela noite, enquanto Wat, o Curtidor, reuniu centenas de homens ao seu redor. Enquanto isso, o "Rei" Gaemon Cabelo-Claro, que foi criado em um bordel na Rua da Seda, por ser um bastardo filho do Rei Aegon II Targaryen; Ainda, o cavaleiro andante Perkin, a Pulga coroou seu escudeiro, Trystane, alegando que ele era o filho bastardo do Rei Viserys I Targaryen. Sor Perkin passou a nomear todos os homens que se juntaram ao estandarte de Trystane, fazendo com que centenas de mercenários e ladrões se juntassem à sua causa.[3]

O Último Dia

Veja também: Ataque ao Fosso dos Dragões

Quando a cidade amanheceu, incêndios ardiam por toda parte. Homens na Baixada das Pulgas estavam invadindo lojas e casas, atacando todos que encontravam. Os mantos dourados restantes haviam recuado para seus quartéis, mas quando a noite terminou, aqueles estacionados no Velho Portão e no Portão do Dragão marcharam sob o comando de Sor Balon Byrch e Sor Garth o Leporino para restaurar a ordem nas ruas norte e leste da Colina de Rhaenys. Sor Medrick Manderly liderou uma centena de homens de Porto Branco para a área nordeste da Colina de Aegon, até o Portão de Ferro, enquanto Sor Torrhen Manderly liderava seus nortenhos até o Gancho e Sor Lorent Marbrand, o Comandante da Guarda da Rainha liderou uma centena de cavaleiros e homens de armas para a Baixada das Pulgas. Torrhen perdeu um quarto de seus homens em sua luta para retornar à Fortaleza Vermelha, enquanto a maioria dos homens de Lorent foi morta; Apenas dezesseis deles retornaram,[3][1] incluindo Sor Glendon Goode, que trouxe de volta o corpo de Sor Lorent, que havia sido morto.[1] Enquanto isso, a Praça do Peixeiro e a Rua do Rio foram tomadas pelos homens de Sor Perkin, enquanto o estandarte do "Rei" Trystane voava sobre as ameias do Portão do Rio. Ali, o capitão e três dos sargentos do portão foram enforcados na guarita.[3][1]

O comando da Patrulha da Cidade foi dado a Sor Balon Byrch, Sor Glendon Goode foi nomeado Senhor Comandante da Guarda da Rainha, e corvos foram enviados para Winterfell e para o Ninho da Águia. À medida que o sol se punha, ainda mais desordeiros do que na noite anterior se espalharam pelas ruas. Sor Perkin liderou seus cavaleiros de sarjeta pela margem do rio, enquanto Wat, o Curtidor, liderava seus homens contra o Portão dos Deuses. A guarnição no último portão foi enfraquecida desde o dia anterior e rapidamente derrotada. Wat, ainda exibindo a cabeça decepada de Lorde Bartimos, levou seus homens pela estrada do rei para fora da cidade. Dentro de uma hora, dois outros portões foram abertos: o Portão do Rei, cujos defensores haviam fugido, e o Portão do Leão, cujos defensores se juntaram à multidão. Ao mesmo tempo, o Pastor apareceu mais uma vez na Praça do Sapateiro, e convocou a grande multidão para matar os dragões no Fosso dos Dragões. A multidão respondeu, e invadiu o Fosso dos Dragões, resultando na morte dos quatro dragões alojados ali dentro, bem como na morte de Syrax, o dragão de Rhaenyra, pois seu filho Joffrey Velaryon havia roubado o dragão na tentativa de alcançar o Fosso. Joffrey foi jogado das costas do dragão e morreu. Depois, seu corpo foi devolvido à Fortaleza Vermelha pelos sete que foram enviados para trazer Joffrey de volta à segurança.[3]

Rescaldo

Os partidários de Rhaenyra Targaryen concordaram que a cidade estava perdida para eles, e a convenceram a abandonar Porto Real. Rhaenyra, o Príncipe Aegon, e alguns leais escaparam da cidade na manhã seguinte através do Portão do Dragão, pretendendo chegar a Valdocaso.

Porto Real mergulhou em anarquia, um período caótico conhecido como "Lua dos Três Reis", ou a "Lua da Loucura". Diferentes facções dividiram seções da cidade. Sor Perkin e o "Rei" Trystane governavam a Fortaleza Vermelha, o Pastor governava do Fosso dos Dragões, e os seguidores de Gaemon Cabelo-Claro controlavam a Colina de Visenya.[3] A Lua dos Três Reis foi finalmente encerrada por Lorde Borros Baratheon, que marchou para Porto Real.[4]

Depois de muitos problemas e esforços, Rhaenyra e seu filho finalmente chegaram a Pedra do Dragão, onde descobriram que o castelo havia se rendido para o Rei Aegon II Targaryen e seus apoiadores. Rhaenyra foi morta pelo dragão de Aegon, Sunfyre, enquanto seu filho Aegon, o Jovem, observava. O rei Aegon II posteriormente acorrentou o príncipe Aegon e o trouxe para as masmorras.[3][1]

Sobre a página

Esta página utiliza conteúdo baseado em Riot of King's Landing (Dance of the Dragons), um artigo de A Wiki Of Ice And Fire.

Referências

  1. 1,0 1,1 1,2 1,3 1,4 1,5 A Princesa e a Rainha.
  2. 2,0 2,1 Fogo & Sangue, A morte dos dragões: Rhaenyra triunfante.
  3. 3,00 3,01 3,02 3,03 3,04 3,05 3,06 3,07 3,08 3,09 3,10 Fogo & Sangue, A morte dos dragões: Rhaenyra destituída.
  4. Fogo & Sangue, A morte dos dragões: O breve e triste reinado de Aegon II.