Mudanças entre as edições de "A Tormenta de Espadas - Capítulo 64"
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+ | [[Arquivo:Jon VIII Storm Swords Gary Gianni.jpg|thumb|350px|left|[[Mag Mar Tun Doh Weg|Mag, o Poderoso]], [[Donal Noye]] e outras vítimas da [[Batalha de Castelo Negro]]. Arte extraída de 'A Tormenta de Espadas - Edição Ilustrada', por [[:Categoria:Imagens por Gary Gianni|Gary Gianni]] ©. ]] | ||
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+ | [[Jon Snow]] acorda após um sonho perturbador, onde ele estava nas [[criptas de Winterfell]] e passava mancando pelos antigos reis de pedra. Os reis pareciam murmurar que ele não é um [[Casa Stark | Stark]] e que não há lugar para ele ali. Mas Jon penetrava cada vez mais fundo nas criptas e estava procurando por seu pai [[Eddard Stark]], [[Brandon Stark | Bran]] e [[Rickon]]. Ele também chamou por seu tio [[Benjen Stark]], embora estivesse sozinho. Enquanto isso, ele ouve uma festa dno [[Winterfell#Arquitetura | Grande Salão]], mas também não é bem-vindo lá. Então ele acorda e se encontra em seu quatro e em sua cama dura, abaixo dos aposentos do Lorde Comandante [[Jeor Mormont]]. Ele se sente solitário sem [[Ygritte]], a quem ele mesmo queimou após sua morte, e [[Fantasma]], que ainda está [[Além da Muralha]] desaparecido. Ele pondera se teria visto [[Verão (lobo gigante) | Verão]] em [[Coroadarrainha]] e espera que os [[Thenns]] não tenham caçado o irmão. | ||
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+ | Jon ouve dois berrantes anunciando o [[Batalha de Castelo Negro | ataque]] dos guerreiros [[selvagens]]. Ele sai da cama, o que é muito difícil para ele, e desce mancando para o pátio, onde outros homens também saem das torres. É noite. A única maneira de subir até a [[Muralha]] é através do guincho, já que as escadas foram completamente destruídas após o ataque de [[Styr]]. A gaiola do guincho só consegue carregar dez homens de cada vez, então Jon tem que esperar. Com ele estão [[Cetim]], [[Mully]], [[Bota Extra]], [[Barricas]] e [[Hareth]], um cavalariço [[Vila Toupeira]], que é chamado de "Cavalo" por causa de seus dentes salientes. Apenas algumas pessoas de Vila Toupeira ficaram em [[Castelo Negro]] depois que Styr foi derrotado, incluindo [[Zei]], uma garota que era particularmente habilidosa com a besta, e três meninos órfãos, de apenas nove, oito e cinco anos, mas perderam o pai nas escadas. Enquanto esperam o guincho, [[Clydas]] e [[Hobb Três-Dedos]] trazem a eles algo para comer. Quando Cetim pergunta ansiosamente se é [[Mance Rayder]] quem está atacando, Jon explica que eles devem ter esperança, pois há coisas piores além da Muralha. Jon se lembra das palavras de Mance no [[Punho dos Primeiros Homens]] quando o alertou sobre os [[Criaturas|mortos-vivos]]. | ||
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+ | Eventualmente, a gaiola do guincho atinge o solo. Mully puxa a corda do sino três vezes e a cesta dá um solavanco lentamente para cima, sem ninguém dizer nada. Uma vez no topo, um vento gelado sopra. Hareth ajuda Jon a sair da jaula. Vemos uma série de fogos queimando em aljavas de ferro em postes. Por toda parte há aljavas com parafusos e flechas, ao lado delas pilhas de pedras e barris de madeira com piche e óleo de lamparina. A [[Patrulha da Noite]] também colocou ali espantalhos segurando lanças. Jon se junta a [[Donal Noye]]. Ouve-se um [[mamute]]. O mundo ao norte da Muralha está em completa escuridão, mas Jon pode ver um brilho vermelho fraco emanando das tochas dos atacantes sob as árvores. Donal Noye dá ordens para disparar dois trabucos para produzir luz com barris de piche. Jon vê cerca de uma dúzia de mamutes por um breve momento, então ouve um [[Gigante]] gritando algo na [[Língua Antiga]]. Donal Noye atira mais dois barris e, desta vez, uma árvore no chão pega fogo. Agora Jon percebe que existem ali uma centena de mamutes. [[Alyn Vermelho da Mata de Rosas|Alyn Vermelho]] toca o berrante duas vezes novamente. Os atacantes respondem com seus próprios berrantes, mais barris voam e de repente [[Pypar]] grita avisando que eles já estão no portão. | ||
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+ | A Muralha não pode ser destruída, e não é fácil de escalar. A única alternativa dos selvagens é quebrar o portão, que é menor do que qualquer portão de castelo nos [[Sete Reinos]]. Três portões de ferro bloqueiam o caminho no túnel sob a Muralha, cada um protegido por um alçapão. O portão externo é feito de toras de carvalho de nove polegadas de espessura e cravejado de ferro. Donal Noye dá a ordem para acender e jogar os barris com o óleo, o que Pyp, [[Owen]] e [[Grenn]] fazem. Ouve-se gritos de dor vindos de baixo, mas ainda gritos de guerra e gaita de foles. [[Septão]] [[Cellador]] canta uma oração para a [[Mãe (7)|Mãe]], mas Donal Noye o interrompe, porque em sua opinião a oração não é encorajadora. Ele chama os arqueiros que não conseguem ver nada no escuro. Em seguida, ele pede voluntários: ele precisa de duas lanças e dois arcos para ajudá-lo a guardar o túnel, caso os inimigos possam romper o primeiro portão. Dez homens respondem, e o ferreiro escolhe seus quatro. Por último, dá a ordem a Jon, dizendo que a Muralha agora está sob responsabilidade dele. | ||
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+ | ===Jon assume o comando na Muralha=== | ||
+ | Jon se questiona sobre o poder que lhe foi dado, mas obedece. Os arqueiros disparam suas flechas noite adentro, as catapultas atiram pedras e, lá embaixo, ele ouve mamutes e vozes estranhas em línguas estranhas. No meio tempo, Clydas e Hobb aparecem com comida. No decorrer da noite, um suporte do no trabuco da direita se solta, e seu contrapeso cai, torcendo o braço de arremesso para o lado e o estilhaçando. Portanto, apenas um fica intacto, mas também é ineficaz porque não é mais possível movê-lo e as pedras sempre batem no mesmo lugar. Noye não retorna, e Jon, que também pegou um arco para arremesso, está lentamente perdendo as forças e sentindo-se febril de novo. | ||
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+ | Finalmente começa a escurecer. À primeira luz do sol, eles vêem que a faixa aberta entre a Muralha e a floresta, que tem cerca de oitocentos metros de largura, agora é um deserto de grama preta, piche, pedras e cadáveres, entre as carcaças de alguns mamutes e gigantes mortos. Na borda da floresta, no entanto, Jon vê como todos os Povos Livres do mundo se reuniram: [[gigantes]], [[wargs]] e [[troca-peles]], [[Homens da Montanha|homens das montanhas]], marinheiros do mar salgado, [[Clãs do Rio de Gelo|canibais do rio de gelo]], [[Habitantes das cavernas|cavernícolas]] com o rosto pintado, bigas puxadas por cães vindas da [[Homens da Costa Gelada|Costa Gelada]], [[Cornopés|homens de Cornopé]], e muitos outros. Parece haver um número infinito deles, e aqui, em uma ampla frente, eles parecem ainda mais ameaçadores do que quando marchando pela terra além da Muralha. De repente, o meio dessa frente começa a se mover e vem em direção à Muralha. Os mamutes formam o centro do ataque. Gigantes montam mamutes, e outros gigantes empurram um aríete gigante sobre rodas. Guerreiros humanos correm ao lado dos mamutes e gigantes, acompanhados por gritos de guerra selvagens e música de gaita de foles. Jon se vira para seus homens e faz um discurso para tranquilizá-los. Ele afirma que a Muralha os parará e que eles não alcançarão o lado de cá. | ||
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+ | Barricas leva o berrante aos lábios e sopra as duas longas notas. Jon ordena que os arqueiros apontem para os gigantes no aríete. Ele deixa o tripé arrancar das dobradiças para colocá-lo no meio, e as catapultas e os escorpiões também apontam para o meio. No fundo, a linha de batalha se dissolve porque os mamutes e gigantes do meio são muito mais rápidos do que os atacantes, que também desperdiçam suas flechas tentando atirar 200 metros de altura. Ele ordena que os homens puxem seus arcos, mas continua a esperar até que eles alcancem os mortos e as carcaças, então dá ordens para atirar. Depois de alguns tiros, Jon vê que os carregadores do aríete estão todos mortos e ordena que flechas de fogo sejam disparadas para colocar fogo em tudo. Quando alguns mamutes alcançam o portão, Jon ordena que barris sejam jogados neles também. O contra-ataque é bem-sucedido, um dos gigantes rola no chão, queimando, enquanto os mamutes fogem em pânico e correm para o meio dos exércitos livres. Com o centro do ataque em colapso, os outros guerreiros entram em pânico e se retiram. | ||
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+ | ===Os selvagens se retiram=== | ||
+ | Os irmãos negros comemoram com cautela, Zei distribui beijos, e Jon dá a Grenn a ordem de comandar a Muralha, e desce pela jaula para ver como estão Donal Noye e o túnel. Pyp o acompanha. Após o ataque de Styr, muitos destroços se espalharam na entrada do túnel. Alguns dos construtores, incluindo Barricas, [[Pate Malhado]], e outros discutiram sobre apenas deixá-lo assim como uma barreira adicional, mas Donal Noye percebeu que era mais importante continuar defendendo o túnel. Pyp busca a chave sobressalente de [[Meistre Aemon]] enquanto Jon espera na frente das primeiras barras de ferro. Para sua surpresa, o velho meistre aparece, Clydas está com ele. Todos eles entram no túnel juntos. Após uma curva, eles chegam ao segundo portão, depois outra curva, e então Jon já pode ver sangue no chão e luz no fim do túnel, o que não significa nada de bom. Um dos [[Mag Mar Tun Doh Weg | gigantes]] conseguiu quebrar a porta de ferro externa e entrar no túnel. Uma dúzia de setas de besta foram disparadas contra ele, depois os lanceiros avançaram através das barras. O gigante ainda conseguiu arrancar a cabeça de Pate Malhado e dobrar as barras de ferro. Todos os homens no túnel estão mortos, incluindo Donal Noye, cuja espinha o gigante quebrou antes de enfiar a espada em seu pescoço. Jon percebe que é Mag o Poderoso, a quem ele já viu antes. | ||
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+ | Em frente ao portão externo do norte estão um mamute morto e três outros cadáveres de gigantes. Jon volta para os outros e diz que eles precisam consertar o portão externo e então bloquear o túnel com escombros até o segundo portão. Jon quer entregar a ordem a Sor [[Wynton Stout]], já que ele é o último cavaleiro de Castelo Negro, mas Meistre Aemon o interrompe e diz que Sor Wynton não seria capaz de cumprir a ordem porque ele não está mais são. Quando Jon concorda e diz ao meistre para dar a ordem porque os homens o respeitam, Aemon responde que, como meistre, ele é um conselheiro, não um oficial comandante. Ele diz a Jon para dar a ordem ele mesmo e liderá-los, ele foi escolhido por Donal e anteriormente por [[Qhorin Meia-Mão]], e antes disso ele era protegido de [[Jeor Mormont]], além disso, ele ainda é um filho de [[Winterfell]] e o sobrinho de [[Benjen Stark]]. | ||
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+ | {{Quote|'''Donal:''' Preciso de dois arcos e de duas lanças para me ajudar a defender o túnel, caso eles consigam quebrar o portão. Jon, a Muralha é sua até eu voltar.<br>'''Jon:''' Senhor?<br>'''Donal:''' Senhor? Eu sou um ferreiro. Disse que a Muralha é sua.<br> '''Jon:''' Sim. |[[Donal Noye]] e [[Jon Snow]].}} | ||
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* {{en}} [http://slynt.blogspot.com/2014/08/re-read-jon-viii-ive-always-wanted-wall.html Re-read - Jon VIII: I've Always Wanted a Wall. No seriously.] no ''Stormsongs''. | * {{en}} [http://slynt.blogspot.com/2014/08/re-read-jon-viii-ive-always-wanted-wall.html Re-read - Jon VIII: I've Always Wanted a Wall. No seriously.] no ''Stormsongs''. | ||
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+ | [[zh:冰雨的风暴-章节 64]] |
Edição atual tal como às 21h52min de 25 de maio de 2021
Jon VIII | ||||||||||
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Capítulo de A Tormenta de Espadas | ||||||||||
PDV | Jon | |||||||||
Local | Castelo Negro, Norte, Westeros | |||||||||
Página | 651-660 PT-BR Leya (Outras versões) | |||||||||
Cena | . (Série HBO) | |||||||||
Cronologia dos capítulos (Todos) | ||||||||||
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A guarnição de Castelo Negro está resistindo à primeira onda de ataques do povo livre. Jon Snow assume o comando na Muralha. Após Donal Noye ser morto no túnel, Meistre Aemon o incentiva a liderar o restante dos homens.
Índice
Sinopse
O ataque dos selvagens começa
Jon Snow acorda após um sonho perturbador, onde ele estava nas criptas de Winterfell e passava mancando pelos antigos reis de pedra. Os reis pareciam murmurar que ele não é um Stark e que não há lugar para ele ali. Mas Jon penetrava cada vez mais fundo nas criptas e estava procurando por seu pai Eddard Stark, Bran e Rickon. Ele também chamou por seu tio Benjen Stark, embora estivesse sozinho. Enquanto isso, ele ouve uma festa dno Grande Salão, mas também não é bem-vindo lá. Então ele acorda e se encontra em seu quatro e em sua cama dura, abaixo dos aposentos do Lorde Comandante Jeor Mormont. Ele se sente solitário sem Ygritte, a quem ele mesmo queimou após sua morte, e Fantasma, que ainda está Além da Muralha desaparecido. Ele pondera se teria visto Verão em Coroadarrainha e espera que os Thenns não tenham caçado o irmão.
Jon ouve dois berrantes anunciando o ataque dos guerreiros selvagens. Ele sai da cama, o que é muito difícil para ele, e desce mancando para o pátio, onde outros homens também saem das torres. É noite. A única maneira de subir até a Muralha é através do guincho, já que as escadas foram completamente destruídas após o ataque de Styr. A gaiola do guincho só consegue carregar dez homens de cada vez, então Jon tem que esperar. Com ele estão Cetim, Mully, Bota Extra, Barricas e Hareth, um cavalariço Vila Toupeira, que é chamado de "Cavalo" por causa de seus dentes salientes. Apenas algumas pessoas de Vila Toupeira ficaram em Castelo Negro depois que Styr foi derrotado, incluindo Zei, uma garota que era particularmente habilidosa com a besta, e três meninos órfãos, de apenas nove, oito e cinco anos, mas perderam o pai nas escadas. Enquanto esperam o guincho, Clydas e Hobb Três-Dedos trazem a eles algo para comer. Quando Cetim pergunta ansiosamente se é Mance Rayder quem está atacando, Jon explica que eles devem ter esperança, pois há coisas piores além da Muralha. Jon se lembra das palavras de Mance no Punho dos Primeiros Homens quando o alertou sobre os mortos-vivos.
Eventualmente, a gaiola do guincho atinge o solo. Mully puxa a corda do sino três vezes e a cesta dá um solavanco lentamente para cima, sem ninguém dizer nada. Uma vez no topo, um vento gelado sopra. Hareth ajuda Jon a sair da jaula. Vemos uma série de fogos queimando em aljavas de ferro em postes. Por toda parte há aljavas com parafusos e flechas, ao lado delas pilhas de pedras e barris de madeira com piche e óleo de lamparina. A Patrulha da Noite também colocou ali espantalhos segurando lanças. Jon se junta a Donal Noye. Ouve-se um mamute. O mundo ao norte da Muralha está em completa escuridão, mas Jon pode ver um brilho vermelho fraco emanando das tochas dos atacantes sob as árvores. Donal Noye dá ordens para disparar dois trabucos para produzir luz com barris de piche. Jon vê cerca de uma dúzia de mamutes por um breve momento, então ouve um Gigante gritando algo na Língua Antiga. Donal Noye atira mais dois barris e, desta vez, uma árvore no chão pega fogo. Agora Jon percebe que existem ali uma centena de mamutes. Alyn Vermelho toca o berrante duas vezes novamente. Os atacantes respondem com seus próprios berrantes, mais barris voam e de repente Pypar grita avisando que eles já estão no portão.
A Muralha não pode ser destruída, e não é fácil de escalar. A única alternativa dos selvagens é quebrar o portão, que é menor do que qualquer portão de castelo nos Sete Reinos. Três portões de ferro bloqueiam o caminho no túnel sob a Muralha, cada um protegido por um alçapão. O portão externo é feito de toras de carvalho de nove polegadas de espessura e cravejado de ferro. Donal Noye dá a ordem para acender e jogar os barris com o óleo, o que Pyp, Owen e Grenn fazem. Ouve-se gritos de dor vindos de baixo, mas ainda gritos de guerra e gaita de foles. Septão Cellador canta uma oração para a Mãe, mas Donal Noye o interrompe, porque em sua opinião a oração não é encorajadora. Ele chama os arqueiros que não conseguem ver nada no escuro. Em seguida, ele pede voluntários: ele precisa de duas lanças e dois arcos para ajudá-lo a guardar o túnel, caso os inimigos possam romper o primeiro portão. Dez homens respondem, e o ferreiro escolhe seus quatro. Por último, dá a ordem a Jon, dizendo que a Muralha agora está sob responsabilidade dele.
Jon assume o comando na Muralha
Jon se questiona sobre o poder que lhe foi dado, mas obedece. Os arqueiros disparam suas flechas noite adentro, as catapultas atiram pedras e, lá embaixo, ele ouve mamutes e vozes estranhas em línguas estranhas. No meio tempo, Clydas e Hobb aparecem com comida. No decorrer da noite, um suporte do no trabuco da direita se solta, e seu contrapeso cai, torcendo o braço de arremesso para o lado e o estilhaçando. Portanto, apenas um fica intacto, mas também é ineficaz porque não é mais possível movê-lo e as pedras sempre batem no mesmo lugar. Noye não retorna, e Jon, que também pegou um arco para arremesso, está lentamente perdendo as forças e sentindo-se febril de novo.
Finalmente começa a escurecer. À primeira luz do sol, eles vêem que a faixa aberta entre a Muralha e a floresta, que tem cerca de oitocentos metros de largura, agora é um deserto de grama preta, piche, pedras e cadáveres, entre as carcaças de alguns mamutes e gigantes mortos. Na borda da floresta, no entanto, Jon vê como todos os Povos Livres do mundo se reuniram: gigantes, wargs e troca-peles, homens das montanhas, marinheiros do mar salgado, canibais do rio de gelo, cavernícolas com o rosto pintado, bigas puxadas por cães vindas da Costa Gelada, homens de Cornopé, e muitos outros. Parece haver um número infinito deles, e aqui, em uma ampla frente, eles parecem ainda mais ameaçadores do que quando marchando pela terra além da Muralha. De repente, o meio dessa frente começa a se mover e vem em direção à Muralha. Os mamutes formam o centro do ataque. Gigantes montam mamutes, e outros gigantes empurram um aríete gigante sobre rodas. Guerreiros humanos correm ao lado dos mamutes e gigantes, acompanhados por gritos de guerra selvagens e música de gaita de foles. Jon se vira para seus homens e faz um discurso para tranquilizá-los. Ele afirma que a Muralha os parará e que eles não alcançarão o lado de cá.
Barricas leva o berrante aos lábios e sopra as duas longas notas. Jon ordena que os arqueiros apontem para os gigantes no aríete. Ele deixa o tripé arrancar das dobradiças para colocá-lo no meio, e as catapultas e os escorpiões também apontam para o meio. No fundo, a linha de batalha se dissolve porque os mamutes e gigantes do meio são muito mais rápidos do que os atacantes, que também desperdiçam suas flechas tentando atirar 200 metros de altura. Ele ordena que os homens puxem seus arcos, mas continua a esperar até que eles alcancem os mortos e as carcaças, então dá ordens para atirar. Depois de alguns tiros, Jon vê que os carregadores do aríete estão todos mortos e ordena que flechas de fogo sejam disparadas para colocar fogo em tudo. Quando alguns mamutes alcançam o portão, Jon ordena que barris sejam jogados neles também. O contra-ataque é bem-sucedido, um dos gigantes rola no chão, queimando, enquanto os mamutes fogem em pânico e correm para o meio dos exércitos livres. Com o centro do ataque em colapso, os outros guerreiros entram em pânico e se retiram.
Os selvagens se retiram
Os irmãos negros comemoram com cautela, Zei distribui beijos, e Jon dá a Grenn a ordem de comandar a Muralha, e desce pela jaula para ver como estão Donal Noye e o túnel. Pyp o acompanha. Após o ataque de Styr, muitos destroços se espalharam na entrada do túnel. Alguns dos construtores, incluindo Barricas, Pate Malhado, e outros discutiram sobre apenas deixá-lo assim como uma barreira adicional, mas Donal Noye percebeu que era mais importante continuar defendendo o túnel. Pyp busca a chave sobressalente de Meistre Aemon enquanto Jon espera na frente das primeiras barras de ferro. Para sua surpresa, o velho meistre aparece, Clydas está com ele. Todos eles entram no túnel juntos. Após uma curva, eles chegam ao segundo portão, depois outra curva, e então Jon já pode ver sangue no chão e luz no fim do túnel, o que não significa nada de bom. Um dos gigantes conseguiu quebrar a porta de ferro externa e entrar no túnel. Uma dúzia de setas de besta foram disparadas contra ele, depois os lanceiros avançaram através das barras. O gigante ainda conseguiu arrancar a cabeça de Pate Malhado e dobrar as barras de ferro. Todos os homens no túnel estão mortos, incluindo Donal Noye, cuja espinha o gigante quebrou antes de enfiar a espada em seu pescoço. Jon percebe que é Mag o Poderoso, a quem ele já viu antes.
Em frente ao portão externo do norte estão um mamute morto e três outros cadáveres de gigantes. Jon volta para os outros e diz que eles precisam consertar o portão externo e então bloquear o túnel com escombros até o segundo portão. Jon quer entregar a ordem a Sor Wynton Stout, já que ele é o último cavaleiro de Castelo Negro, mas Meistre Aemon o interrompe e diz que Sor Wynton não seria capaz de cumprir a ordem porque ele não está mais são. Quando Jon concorda e diz ao meistre para dar a ordem porque os homens o respeitam, Aemon responde que, como meistre, ele é um conselheiro, não um oficial comandante. Ele diz a Jon para dar a ordem ele mesmo e liderá-los, ele foi escolhido por Donal e anteriormente por Qhorin Meia-Mão, e antes disso ele era protegido de Jeor Mormont, além disso, ele ainda é um filho de Winterfell e o sobrinho de Benjen Stark.
Citações
“ | Donal: Preciso de dois arcos e de duas lanças para me ajudar a defender o túnel, caso eles consigam quebrar o portão. Jon, a Muralha é sua até eu voltar. Jon: Senhor? Donal: Senhor? Eu sou um ferreiro. Disse que a Muralha é sua. Jon: Sim. |
” |
—— Donal Noye e Jon Snow.
|
Links externos
- (em inglês) A Read of Ice and Fire: A Storm of Swords, Part 39 por Leigh Butler, resumo e análise do capítulo.
- (em inglês) ASOS Jon VIII na Tower of the Hand, resumo do capítulo.
- (em inglês) Re-read - Jon VIII: I've Always Wanted a Wall. No seriously. no Stormsongs.
Sobre a página
Esta página utiliza conteúdo baseado em A Storm of Swords-Chapter 64, um artigo de A Wiki Of Ice And Fire.