Brynden Rivers

De Gelo e Fogo wiki
Revisão de 12h16min de 22 de dezembro de 2017 por Coltsfan (discussão | contribs)
Ir para navegação Ir para pesquisar

 

Brynden Rivers.png
Brynden Rivers
Minigdn.png
Brynden Rivers Amoka.jpg
Brynden Rivers, por Amoka ©
Pseudônimo(s) Corvo de Sangue
Corvo de Três Olhos
Último Vidente Verde
Título(s) Sor
Mestre dos Sussurros
Mão do Rei
Senhor Comandante da Patrulha da Noite
Lealdade Casa Targaryen
Patrulha da Noite
Raça Valiriana
Nascimento 175 d.C., em Porto Real
Morte 252 d.C. (presumivelmente), em Para-Lá-da-Muralha
(Mencionado)
(Aparece)
(Mencionado)
(Aparece)
Livros Históricos
(Mencionado)

Brynden-Rivers.png


Lorde Brynden Rivers, chamado de Corvo de Sangue, foi um Grande Bastardo legitimado, filho do Rei Aegon IV Targaryen e Mylessa Blackwood, sua sexta amante. Seu brasão pessoal é um dragão branco com olhos vermelhos, liberando uma chama vermelha pelas ventas, num campo negro.[1] Apesar de bastardo, foi leal à Casa Targaryen durante a Rebelião Blackfyre, Mão do Rei Aerys I e Senhor Comandante da Patrulha da Noite. Shiera Seastar, outra bastarda de Aegon IV, foi sua amante. Seu meio-irmão Açamargo também desejava Shiera, o que fez aumentar a inimizade entre os dois. Acreditava-se que era um feiticeiro.


Aparência e personalidade

Como albino, Brynden tinha pele branca como leite, longos cabelos brancos e olhos vermelhos. Possuía uma marca de nascença que se estendia de seu pescoço até sua bochecha direita; alguns diziam que era parecida com um pássaro. Brynden não foi tão alto ou musculoso como seus meio-irmãos. Geralmente vestia cores de sangue e fumaça, com fumaça sendo cinza escuro com mechas negras. Por ter uma pele sensível a luz, frequentemente vestia capa e capuz. Perdeu um olho durante a Rebelião Blackfyre, e muito raramente cobria sua órbita vazia. Seu cabelo longo chegava aos seus ombros, e Brynden penteava uma mecha para cobrir o olho que perdera.

História

Info Aviso: Esta seção contém revelações sobre o enredo (spoilers).

Primeiros Anos

Brynden Rivers nasceu em Porto Real[2] como filho bastardo do rei Aegon IV Targaryen e sua sexta amante, a senhora Melissa Blackwood, que havia substituído a amante anterior do rei, Barba Bracken.[3] As irmãs de Brynden eram Mya e Gwenys Rivers.[4] Apesar de Melissa ter sido eventualmente dispensada por Aegon IV em favor de uma nova amante, Bethany Bracken, Brynden conseguiu conservar bons status na corte devido a popularidade de Melissa.[5]

Brynden não tinha um bom relacionamento com o filho bastardo de Barba, Aegor Rivers, apelidado "Açamargo". Ambos esses Grandes Bastardos foram legitimados no leito de morte do rei Aegon IV.

Primeira Revolução Blackfyre

Brynden, um forte guerreiro, portava a espada de aço Valiriano chamada Irmã Negra, mas, como um experiente arqueiro, preferia seu arco de represeiro. Brynden serviu no pequeno conselho de seu meio-irmão Daeron II Targaryen (presumivelmente como Mestre dos Sussurros). Durante a Rebelião Blackfyre, Brynden permaneceu leal ao Rei Daeron, e comandou um grupo de arqueiros, chamados de Dentes do Corvo. No conselho, defendeu uma linha dura contra os rebeldes, vencendo os apelos de clemência da Mão do Rei, o Príncipe Baelor. Na Batalha do Campo do Capim Vermelho, perdeu um olho lutando contra seu meio-irmão Aegor Rivers. Seus Dentes do Corvo asseguraram uma boa posição sobre o Weeping Ridge e fizeram chover flechas sobre Daemon Blackfyre a quase trezentos metros de distância. Daemon e seus filhos gêmeos morreram; por isso, as pessoas chamariam-no de fratricida.

Em 209 d.C., Rivers tornou-se Mão do Rei, servindo durante todo o reinado de seu sobrinho Aerys I Targaryen. Seu primeiro grande teste foi a Grande Praga da Primavera, que havia matado Daeron, a Mão anterior, dois príncipes e dezenas de milhares de outros. Vendo as pilhas de corpos nas ruas de Porto Real, Brynden ordenou aos piromantes da Guilda dos Alquimistas que os queimassem no Fosso do Dragão. A luz do fogovivo podia ser vista como um brilho esverdeado por toda a cidade durante a noite. Também houve uma seca que durou dois anos, levando muitos plebeus a deixarem suas terras em busca de lugares onde ainda havia água; o Lorde Corvo de Sangue os ordenou a retornar a suas terras, mas poucos obedeceram, e muitos viraram ladrões. Na realidade, o povo culpava Brynden, a quem ainda chamavam de fratricida. Era largamente sabido que as viagens eram mais seguras sob o reinado de Aerys do que de seu filho; com a diminuição das viagens, os preços aumentaram.

Em cerca de 211 d.C., Lorde Dagon Greyjoy atacou a costa ocidental, incluindo o Norte, a Ilha Bela, a frota mercante da Árvore e a vila de Pequena Dosk na Campina. O Lorde Beron Stark convocou seus vassalos para expulsar os homens de ferro da Costa Pedregosa, enquanto os Lannister construíram navios para atacar as Ilhas de Ferro. Durante tudo isso, Brynden manteve os olhos em Tyrosh, onde Açamargo e a Companhia Dourada estavam. Victarion Greyjoy lembra-se que "nem mesmo Dagon pôde derrotar os dragões", sugerindo que, oportunamente, os Targaryen interferiram no conflito.

Em outro conflito interno naquele ano, Otho Bracken tornou-se Senhor de Barreira de Pedra. Não desejando ver tal homem no poder, seus tradicionais rivais da Casa Blackwood iniciaram uma guerra para expulsá-lo. Corvo de Sangue, tendo nascido de uma amante Blackwood de Aegon IV, não estava inclinado a detê-los.

Como Lorde Corvo de Sangue, os rumores diziam que Brynden fora um sinistro feiticeiro, governando efetivamente o reino "com espiões e feitiços". Os eventos descritos em A Espada Juramentada ocorrem durante seu governo como Mão, apesar de ele não participar pessoalmente da história. Naquele período, o Príncipe Maekar lhe guardava desconfiança, supostamente devido a conselhos do Alto Septão.

O Cavaleiro Misterioso e novas revoluções Blackfyre

A cautela do Lorde Corvo de Sangue se mostrou útil no ano 212 d.C.. Graças à informação repassada por um soldado Vyrwel e uma trupe de anões palhaços, Brynden ficou sabendo do plano para apresentar Daemon II Blackfyre como o legítimo Rei dos Sete Reinos. Brynden marchou até Alvasparedes com trezentos Dentes de Corvo, três membros da Guarda Real, quinhentos cavaleiros e cinco mil homens de infantaria, trazidos das Terras da Coroa e das Terras Fluviais, sendo homens das Casas Darklyn, Hayford, Massey, Rosby, Stokeworth, Mooton, Blackwood e Lothston. Perante tal força, Daemon II tentou levar os participantes do torneio ao campo de batalha, porém recebeu pouco apoio. Daemon II, então, desafiou a Mão para um duelo individual; Brynden recusou e prendeu o pretendente, contendo a Segunda Rebelião Blackfyre. Daemon foi mantido em cativeiro ao invés de ser executado, assegurando que Açamargo não pudesse colocar seu irmão Haegon como um sério pretendente ao Trono de Ferro. Menos de uma década depois, contudo, outra revolta Blackfyre estourou, mas Corvo de Sangue e o Trono de Ferro agiram rápido.

Após sufocar a Terceira Rebelião Blackfyre, em 219 d.C., Brynden argumentou que Aegor "Açamargo" Rivers deveria ser executado mas o rei Aerys I Targaryen decidiu enviar Aegor para a Patrulha da Noite. Açamargo, contudo, conseguiu escapar para Essos e recrutou a Companhia Dourada e iniciou outra revolta (a Quarta Rebelião Blackfyre). Contudo sua nova tentativa de tomar o trono para os Blackfyres foi rapidamente sufocada.[6]

Grande Conselho de 233

Brynden continuou como Mão do sucessor do rei Aerys I Targaryen, seu irmão Maekar I, em 221 d.C.. Mas após o falecimento de Maekar, em 233 d.C., Brynden, ainda na figura de Mão do Rei, convocou o Grande Conselho para discutir a questão da sucessão.

Aenys Blackfyre, que estava no exílio em Tyrosh, queria, pacificamente, participar do Grande Conselho e apresentar sua pretensão ao Trono de Ferro. Brynden o ofereceu salvo-conduto para Porto Real. Mas quando Aenys chegou na capital, ele foi preso pela Patrulha da Cidade e encarcerado, sendo posteriormente executado na Fortaleza Vermelha.[7]

O Grande Conselho escolheu o filho mais novo de Maekar, Aegon V Targaryen, para ascender ao trono como rei dos Sete Reinos. O primeiro ato de Aegon V como monarca foi ordenar a prisão de Brynden pelo assassinato de Aenys.[8] Foi sugerido pelo Meistre Aemon que Brynden fosse emprisionado na Fortaleza Vermelha.[9] O Corvo de Sangue argumentou que havia sacrificado sua honra e sua palavra pelo bem do reino, mas Aegon se recusava a solta-lo. Mas foi oferecido que vestisse o negro para evitar ser executado. Brynden aceitou e partiu para a Muralha.[8]

Patrulha da Noite e anos finais

Quando o Meistre Aemon navegou para a Muralha, em 233 d.C., ele foi escoltado pelo amigo do rei Aegon V, Sor Duncan, o Alto, da Guarda Real, e foi saudado com honras pelos integrantes da Patrulha da Noite.[9][8]

Brynden ascendeu a posição de Senhor Comandante da Patrulha da Noite em 239 d.C..[9] Contudo, ele desapareceu em patrulha quando foi para para lá da Muralha em 252 d.C..[8]

A canção Mil Olhos e Mais Um foi escrita sobre ele.

Teorias sobre Brynden Rivers

Info Aviso: Esta seção contém revelações sobre o enredo (spoilers).

Veja também: Corvo de Três Olhos (Teorias)

Brynden Rivers como o Corvo de Três Olhos.

Evidências em A Dança dos Dragões sugerem fortemente que ele seja o Corvo de Três Olhos.


Citações

Citações de Brynden Rivers


Sempre existiram Targaryen que sonhavam com coisas que iam acontecer, desde muito antes da Conquista
—— Corvo de Sangue para Dunk [10]





A traição não é menos vil porque o traidor prova ser um covarde
—— Lorde Rivers para Lorde Ambrose [10]



Citações sobre Brynden Rivers


A Mãe marcou Lorde Rivers no dia em que ele nasceu, e Açoamargo o marcou novamente no Campo do Capim-Vermelho
—— Septão Sefton para Dunk [11]





Lorde Corvo de Sangue é um feiticeiro e um bastardo
—— Sor Glendon se recusando a brindar ao Corvo de Sangue [10]



Família

 
 
 
Aegon IV
Targaryen
 
Melissa
Blackwood
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Mya Rivers
 
Gwenys Rivers
 
Brynden Rivers
 

Referências e Notas


Nota: Esta página utiliza conteúdo da A Wiki Of Ice And Fire. O conteúdo original está aqui em Brynden Rivers. A lista de autores pode ser vista no histórico da página.