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O rei Aegon fazia [[Turnê real|visitas reais]] frequentes pelos Sete Reinos. Além de permitir que o novo monarca conhecesse melhor seus súditos, a visão de Balerion durante essas visitas também ajudava a prevenir rebeliões.{{ref|FAB|Três cabeças tinha o dragão: O governo do rei Aegon I}} | O rei Aegon fazia [[Turnê real|visitas reais]] frequentes pelos Sete Reinos. Além de permitir que o novo monarca conhecesse melhor seus súditos, a visão de Balerion durante essas visitas também ajudava a prevenir rebeliões.{{ref|FAB|Três cabeças tinha o dragão: O governo do rei Aegon I}} |
Edição das 18h38min de 18 de setembro de 2024
Balerion, montado por Aegon I, por Jordi Gonzalez Escamilla ©. | |
Pseudônimo(s) | Terror Negro |
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Lealdade | Aegon, o Conquistador Maegor I Targaryen Aerea Targaryen Viserys I Targaryen |
Raça | Dragão |
Nascimento | por volta de 126 a.C., em Valíria |
Morte | 94 d.C., em Porto Real |
Livros As Crônicas de Gelo e Fogo | |
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Livros Históricos | |
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Balerion, chamado de Terror Negro, foi um dragão da Casa Targaryen. Ele foi montado pelo rei Aegon I Targaryen durante a Guerra da Conquista, ao lado de suas irmãs-esposas Visenya, montada em Vhagar, e Rhaenys, montada em Meraxes.[1] Balerion foi montado também pelos reis Maegor I[2][3] e Viserys I[4][5] e brevemente pela princesa Aerea Targaryen.[6]
Balerion morreu de idade avançada[7] em 94 d.C.,[4][5] durante o reinado de Jaehaerys I Targaryen. Ele tinha mais de 200 anos de idade quando faleceu.[8]
Índice
Descrição
- Veja também: Imagens de Balerion
As escamas[1] e asas[9][10][11] de Balerion eram negras. Seu fogo era negro,[1][10] às vezes com redemoinhos vermelhos.[9] Quando ele estava na plenitude de seu poder, suas chamas podiam derreter aço e pedra,[12] e funde areia em vidro.[13]
Balerion foi o maior de todos os dragões Targaryen desde a Conquista de Aegon. Sua envergadura era tão grande que sua sombra poderia engolir cidades inteiras quando ele passasse por cima.[1] Seus dentes eram longos como espadas, e suas mandíbulas eram grandes o suficiente para engolir um auroque inteiro, ou mesmo um dos mamutes peludos que dizem vagar pelos desertos frios além do Porto de Ibben.[14] Em 93 d.C., Balerion parecia finalmente ter parado de crescer. Ele havia ficado lento e pesado e era difícil acordá-lo. Quando o príncipe Viserys Targaryen reivindicou o dragão naquele ano, o dragão lutou para voar. O Príncipe Viserys acreditava que o dragão não tinha mais forças para voar de Porto Real para Pedra do Dragão.[15]
Balerion era obstinado e instigava muito medo.[16] Faleceu com mais de 200 anos de idade, sendo a última criatura a ter visto Valíria em seu esplendor.[8]
História
Balerion recebeu seu nome em honra a um deus da religião valiriana.[1] Ele nasceu em Valíria e foi um dos cinco dragões levados por Aenar Targaryen para Pedra do Dragão para sobreviver a Perdição de Valíria.[17][11] Depois que os outros quatro dragões de Aenar morreram, Balerion se tornou a última criatura a ver o Valíria em seu auge.
Em algum momento, Lorde Aegon Targaryen reclamou Balerion para si, bem antes de ter tomado suas irmãs, Visenya e Rhaenys, como esposas.[11] Aegon voou em Balerion para as Terras Disputadas a pedido das cidades-livres de Pentos e Tyrosh que estavam guerreando contra Volantis. Montado em Balerion, ele se encontrou com o Príncipe de Pentos e os magísters locais, e então voou para Lys, queimando, no caminho, uma frota de navios de guerra enviada pelos Volantianos.[17][18]
Aegon o Conquistador
Balerion foi eventualmente reivindicado por Lorde Aegon Targaryen, algum tempo antes de ele se casar com suas irmãs Visenya e Rhaenys.[11] Aegon se envolveu nas guerras nas Terras Disputadas quando Pentos e Tyrosh o procuraram, convidando-o a se juntar a uma grande aliança contra Volantis e ele escolheu atender ao chamado. Montando Balerion, ele voou para o leste para se encontrar com o Príncipe de Pentos e os Magísteres da Cidade Livre, depois voou para Lys a tempo de incendiar uma frota volantenina que tentava tomar a cidade.[17][18]
Depois disso, Aegon voltou sua atenção para conquistar os Sete Reinos, durante os quais ele voou em Balerion. Aegon desceu sobre os senhores Mooton e Darklyn, matando ambos durante o primeiro teste de Aegon. Após a vitória dos homens de ferro nos Salgueiros Lamuriantes, Balerion queimou os vencedores no Olho de Deus. Em seguida, Aegon levou Balerion para Harrenhal, onde Harren Hoare, o Rei das Ilhas e dos Rios, havia se refugiado em sua formidável fortaleza. Quando Harren não se rendeu até o pôr do sol, Aegon levou Balerion para o alto e desceu dentro das muralhas do castelo, incendiando a nova fortaleza. O fogo de dragão de Balerion queimou tão intensamente que as torres de Harrenhal subiram como velas, derretendo e torcendo-se nas formas que mantêm até hoje. O rei Harren e seus filhos restantes pereceram, encerrando a linha da Casa Hoare.[11] Os homens de Ponta da Garra Rachada se renderam rapidamente a Visenya depois de saberem da queima de Harrenhal.[19]
Aegon em seguida montou Balerion na Batalha do Campo de Fogo, ao lado de suas irmãs em Vhagar e Meraxes. Entre os três dragões, quatro mil homens foram queimados até a morte, incluindo Mern IX Gardener, Rei da Campina, resultando na vitória dos Targaryen.[14][11] Quando Aegon soube que Torrhen Stark, o Rei do Norte, havia cruzado o Gargalo e liderava um exército para as Terras Fluviais, ele correu à frente de seu exército em Balerion para enfrentar a ameaça. Quando o exército Targaryen estava acampado de um lado do Tridente e as forças nortenhas do outro lado, o irmão bastardo de Torrhen, Brandon Snow, ofereceu-se para assassinar os dragões adormecidos. Lembrando-se da destruição causada pelos três dragões no Campo de Fogo, Torrhen preferiu se submeter a Aegon.[11] Após ser coroado pelo Alto Septão, Aegon foi aclamado por dezenas de milhares de espectadores enquanto voava em Balerion pelas ruas de Vilavelha.[9]
De acordo com as canções, ao final da guerra, Balerion ajudou a forjar o Trono de Ferro ao derreter as espadas dos inimigos caídos de Aegon.[20] Em 2 d.C., Aegon voou com seu dragão para as Ilhas de Ferro para encerrar a luta de sucessão entre os homens de ferro.[13]
Aegon montou Balerion durante a Primeira Guerra Dornesa, encontrando Lançassolar abandonada quando chegou. No entanto, Dorne se levantou em rebelião após sua partida e Lorde Orys Baratheon foi mutilado pelos Wyl de Wyl. Aegon retaliou incendiando várias fortalezas da Casa Wyl e mais tarde atacou Arenito, Vaith e a Toca do Inferno com a ajuda de Visenya. Aegon queimou Alcanceleste depois que a Casa Fowler atacou Nocticantiga. Durante os dois anos da Ira do Dragão após a morte de Rhaenys Targaryen, cada castelo dornês (com exceção de Lançassolar) foi queimado várias vezes pelo vingativo Aegon e Visenya.[13]
O rei Aegon fazia visitas reais frequentes pelos Sete Reinos. Além de permitir que o novo monarca conhecesse melhor seus súditos, a visão de Balerion durante essas visitas também ajudava a prevenir rebeliões.[21]
Maegor I
Após a morte do Rei Aegon I Targaryen, Balerion foi reivindicado por seu filho mais novo, o príncipe Maegor, que há muito cobiçava a montaria de seu pai e não reivindicou outro dragão antes porque considerava todos os outros indignos. Após Jonos Arryn aprisionar seu irmão Ronnel, o Senhor do Ninho da Águia, e declarou o Vale de Arryn independente do Trono de Ferro, Maegor voou em Balerion para o Vale e encerrou a rebelião.[10][2]
Quando Maegor foi exilado para Pentos como punição por seus casmentos poligâmicos, ele levou Balerion com ele. Após a morte do seu irmão mais velho, o Rei Aenys I, Maegor voou de volta para Westeros e reivindicou o Trono de Ferro para si.[10]
Durante a Levante da Fé Militante, o Rei Maegor usou Balerion para queimar o Septo da Memória e um exército inimigo Batalha no Grande Delta na Torrente da Água Negra. Nas Terras Ocidentais, o rei queimou as fortalezas das casas Broome, Doggett, Falwell e Lorch. Maegor ameaçou atacar Vilavelha também, mas a cidade abriu suas portas ao rei após a morte inesperada do Alto Septão.[10]
Na Batalha no Olho de Deus, o Rei Maegor usou Balerion para matar seu sobrinho, o príncipe Aegon e seu dragão Quicksilver.[22] Após completar a Fortaleza Vermelha, Maegor começou a construção do Fosso dos Dragões para Balerion, Vhagar e os outros dragões da família.[10]
Após a morte de Maegor, Balerion retornou para Pedra do Dragão.[16]
Princesa Aerea
No final de 54 d.C., a princesa Aerea Targaryen reivindicou Balerion do pátio de Pedra do Dragão em uma manhã. Eles desapareceram e ficaram desaparecidos por mais de um ano. O rei Jaehaerys I Targaryen enviou expedições para tentar localizar Balerion e a jovem princesa, e o mestre da moeda, Rego Draz, ofereceu uma recompensa por qualquer informação sobre seu paradeiro, mas nenhuma surgiu que fosse confiável. Balerion era o maior dragão vivo do mundo, mas não houve avistamentos da criatura em lugar algum. O septão Barth acreditava que a falta de avistamentos sugeria que Balerion não estava mais em Westeros. Rhaena Targaryen partiu em Dreamfyre para procurar Balerion e sua filha desaparecida.[6]
Balerion retornou a Porto Real em 56 d.C., descendo no pátio da Fortaleza Vermelha com Aerea mal se agarrando a ele. A princesa estava gravemente doente e morreu logo em seguida. Os relatos de Barth descrevem feridas e cicatrizes mal curadas em Balerion. O dragão tinha um enorme rasgo irregular em seu lado esquerdo, com quase três metros de comprimento e sangue fresco ainda gotejava da ferida, quente e fumegante. Barth especulou que, quando Aerea reivindicou Balerion, ela não foi capaz de dobrar o dragão à sua vontade e que o dragão a havia levado ao lugar onde nasceu, Valíria. Logo depois, Balerion se tornou o primeiro dragão a ser alojado no Fosso dos Dragões, onde foi guardado pelos Guardiões dos Dragões.[16]
Vida posterior
O príncipe Baelon Targaryen deu um tapa no focinho de Balerion na primeira vez que o menino entrou no Fosso dos Dragões. Quando a princesa Alyssa Targaryen foi ao Fosso para reivindicar um dragão em 75 d.C., os Guardiões de Dragão a convenceram a não tentar reivindicar Balerion, insistindo que o dragão havia ficado velho e lento, sugerindo a ela que preferisse um dragão mais rápido.[15]
O último cavaleiro de Balerion foi o príncipe Viserys Targaryen, que entrou no Fosso dos Dragões para reivindicar o dragão em 93 d.C.. Balerion foi difícil de despertar e lutou quando Viserys o incentivou a subir aos céus. Eles voaram ao redor de Porto Real três vezes, embora Viserys tenha confidenciado a seu pai que originalmente pretendia voar com Balerion até Pedra do Dragão. No entanto, temendo que o dragão não tivesse forças para tal, Viserys decidiu não arriscar.[15]
Balerion morreu em 94 d.C.,[4] menos de um ano depois que Viserys o reivindicou como sua montaria.[15]
Legado
Junto com outros dezoito[14] crânios de dragão dos Targaryen, o crânio de Balerion ficava num muro na sala do trono da Fortaleza Vermelha.[23][24] Após a Guerra do Usurpador, o novo rei Robert I Baratheon ordenou que os crânios de dragão fossem removidos da sala do trono e os armazenou em um porão úmido. Em 284 d.C., quando Tyrion Lannister visitou a capital para o casamento de sua irmão Cersei com Robert, ele observou os crânios, incluindo o de Balerion.[14] Em 298 d.C., Arya Stark encontrou os crânios de dragão no porão da Fortaleza Vermelha.[25][26]
Princess Rhaenys Targaryen nomeou seu gato negro em homenagem a Balerion e a menina frequentemente fingia que seu gato era na verdade o "Terror Negro".[27]
Há uma bela imagem de Balerion o Terror Negro, feito em cores, no livro Pele de Dragão, uma História da Casa Targaryen do Exílio à Apoteose, com Considerações Sobre a Vida e Morte dos Dragões, escrito pelo meistre Thomax.[28]
Citações sobre Balerion
“ | Seu fogo era negro como suas escamas, as asas tão vastas que vilas inteiras eram engolidas pela sua sombra quando passava por cima delas.. | ” |
Sobre a página
Esta página utiliza conteúdo baseado em Balerion, um artigo de A Wiki Of Ice And Fire.
Referências
- ↑ 1,0 1,1 1,2 1,3 1,4 A Fúria dos Reis, Capítulo 12, Daenerys.
- ↑ 2,0 2,1 O Mundo de Gelo e Fogo, Os Reis Targaryen: Aenys I.
- ↑ Os Filhos do Dragão.
- ↑ 4,0 4,1 4,2 O Mundo de Gelo e Fogo, Os Reis Targaryen: Jaehaerys I.
- ↑ 5,0 5,1 O Príncipe de Westeros.
- ↑ 6,0 6,1 Fogo & Sangue, Nascimento, morte e traição sob o governo do rei Jaehaerys I.
- ↑ Not a Blog: The Rogues are Coming (12 de março de 2014)
- ↑ 8,0 8,1 A Tormenta de Espadas, Capítulo 8, Daenerys.
- ↑ 9,0 9,1 9,2 Fogo & Sangue, A Conquista de Aegon.
- ↑ 10,0 10,1 10,2 10,3 10,4 10,5 Fogo & Sangue, Os filhos do dragão.
- ↑ 11,0 11,1 11,2 11,3 11,4 11,5 11,6 O Mundo de Gelo e Fogo, O Reinado dos Dragões: A Conquista.
- ↑ A Princesa e a Rainha.
- ↑ 13,0 13,1 13,2 Fogo & Sangue, Reinado do Dragão: As guerras do rei Aegon I.
- ↑ 14,0 14,1 14,2 14,3 A Guerra dos Tronos, Capítulo 13, Tyrion.
- ↑ 15,0 15,1 15,2 15,3 Fogo & Sangue, O longo reinado Jaehaerys e Alysanne: Política, progênie e provação.
- ↑ 16,0 16,1 16,2 Fogo & Sangue, Jaehaerys e Alysanne: Triunfos e tragédias.
- ↑ 17,0 17,1 17,2 O Mundo de Gelo e Fogo, História Antiga: A Perdição de Valíria.
- ↑ 18,0 18,1 A Dança dos Dragões, Capítulo 14, Tyrion.
- ↑ O Festim dos Corvos, Capítulo 20, Brienne.
- ↑ A Guerra dos Tronos, Capítulo 43, Eddard.
- ↑ Fogo & Sangue, Três cabeças tinha o dragão: O governo do rei Aegon I.
- ↑ O Mundo de Gelo e Fogo, Os Reis Targaryen: Maegor I.
- ↑ A Guerra dos Tronos, Capítulo 3, Daenerys.
- ↑ A Guerra dos Tronos, Capítulo 12, Eddard.
- ↑ A Guerra dos Tronos, Capítulo 32, Arya.
- ↑ A Guerra dos Tronos, Capítulo 50, Arya.
- ↑ A Guerra dos Tronos, Capítulo 58, Eddard.
- ↑ O Festim dos Corvos, Capítulo 5, Samwell.