Aegon III Targaryen
Aegon III Targaryen, também conhecido como Aegon, o Jovem, e posteriormente como Aegon, Desgraça dos Dragões, foi o sétimo rei Targaryen a se sentar no Trono de Ferro. Foi sucessor de seu tio, Aegon II Targaryen, no desfecho da Dança dos Dragões, no qual os vitoriosos apoiadores de sua falecida mãe, Rhaenyra Targaryen, o puseram no trono. Quando era criança, ele possuía um dragão chamado Stormcloud. Aegon manteve o reino unido apesar das divisões que se seguiram à guerra civil com a ajuda de seu irmão, Príncipe Viserys, a quem ele nomeou Mão do Rei.
Aegon III Targaryen, por Amoka © | |
Informações biográficas | |
Reinado | 131 d.C. a 157 d.C. |
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Nome completo | Aegon Targaryen, o Terceiro de Seu Nome |
Pseudônimo(s) | o Jovem, Veneno de Dragão |
Títulos | Rei dos Ândalos e dos Primeiros Homens, Senhor dos Sete Reinos e Protetor do Território |
Nascimento | 120 d.C. |
Morte | 157 d.C. |
Família | |
Casa Real | Casa Targaryen |
Predecessor | Aegon II Targaryen |
Sucessor | Daeron I Targaryen |
Rainha | 1°Jaehaera Targaryen 2°Daenaera Velaryon |
Pai | Daemon Targaryen |
Mãe | Rhaenyra Targaryen |
Aparência
Aegon tinha olhos de um violeta escuro e cabelos prateados e pálidos. Costumava vestir preto. Era pálido, taciturno e nunca sorria devido ao pesar que carregava por ter visto sua mãe ser devorada pelo dragão do tio. Ostentava uma barba curta sem bigode. Sua coroa era uma fina tiara dourada.
Após a Dança dos Dragões, Aegon se tornou calado, frio e melancólico.
Biografia
Juventude
Nascido nos últimos dias de 120 d.C., Aegon foi o primeiro filho homem do Príncipe Daemon Targaryen e o quarto filho da Princesa Rhaenyra. Conforme ditava a tradição Targaryen, um ovo de dragão foi posto em seu berço e o dragão Stormcloud eventualmente eclodiu desse ovo. Recebeu esse nome em homenagem ao Conquistador, mas a Rainha Alicent Hightower pensava que Rhaenyra apenas fizera a escolha para provocá-la, já que ele também batizara seu filho como Aegon. Como a família real agora tinha dois jovens Targaryen chamados Aegon, o filho de Rhaenyra tornou-se conhecido como Aegon, o Jovem, enquanto que o filho de Alicent passou a ser Aegon, o Velho. É desconhecido se os dois eram chamados por essas alcunhas na época.
Aegon tinha dois irmãos mais velhos, Jacaerys, Lucerys e Joffrey Velaryon do primeiro casamento de sua mãe com Sor Laenor Velaryon; e duas irmãs mais velhas, Baela e Rhaena Targaryen do segundo casamento de seu pai, com Laena Velaryon. Dois anos após o seu nascimento, sua mãe deu a luz a outro garoto: Viserys, em homenagem ao avô deles.
Aegon viveu com sua mãe, pai e meios-irmãos em Pedra do Dragão, a sede ancestral da Casa Targaryen e de sua mãe, Princesa de Pedra do Dragão. Quando seu avô morreu em 129 d.C., Aegon e sua família estavam fora de Porto Real e Rhaenyra se encontrava grávida pela sexta vez. A gravidez levou ao nascimento da irmã de Aegon, Visenya, que infelizmente nasceu morta.
A Dança dos Dragões
A guerra de sucessão começou com a morte do avô de Aegon, o Rei Viserys I Targaryen. Apesar de a mãe de Aegon ter sido nomeada herdeira pelo rei, o Príncipe Aegon, filho de Alicent, foi coroado como Rei Aegon II em Porto Real. Isso resultou na Dança dos Dragões.
Em 129 d.C., sob ordens de seu meio-irmão Jacaerys, Aegon e o jovem Viserys foram enviados para Essos enquanto sua mãe disputava o Trono de Ferro. Durante a viagem, o navio Gay Abandon foi capturado pela armada do Reino das Três Filhas. Aegon escapou voando em seu dragão Stormcloud pela primeira vez, mas Viserys foi capturado por Sharako Lohar. Ele chegou cambaleante a Pedra do Dragão, relatando o que acontecera ao navio. A experiência de voar o aterrirozara tanto que ele estava pálido, tremendo, e perdera o controle da bexiga. Ele nunca voou novamente, e Stormcloud morreu no dia seguinte devido aos ferimentos provocados pela fuga.
Após saber o que havia acontecido, temendo pela vida do irmão Viserys, Jacaerys voou para encontrar a frota inimiga em seu dragão. Seguiu-se a Batalha da Goela, na qual ele foi morto.
Quando Rhaenyra tomou Porto Real em 130 d.C., ela nomeou Aegon seu copeiro. Aegon raramente falou uma palavra durante essa época. Após o Assalto ao Poço dos Dragões, ele e sua mãe foram forçados a fugir da capital. Rhaenyra, próxima da loucura por ter perdido seu dragão Syrax e todos os seus filhos com exceção de Aegon, se recusava a se afastar dele, tornando-o uma "pequena sombra pálida" de sua mãe.
Quando eles retornaram a Pedra do Dragão, foram recepcionados pelos cadáveres pendurados do castelão e de outros leais a Rhaenyra. Aegon foi o primeiro a perceber o que acontecia e chorou "Mãe, vamos fugir!", mas era tarde demais. Seus protetores foram mortos e eles foram levados à presença de Aegon II que tomara a ilha-fortaleza para si. O jovem Aegon assistiu horrorizado quando Sunfyre, o dragão do tio, devorou sua mãe. O evento cimentou seu ódio e terror pelos dragões. Após a execução de Rhaenyra, Sor Alfred Broome aconselhou Aegon II a matar o jovem Aegon, mas o rei decidiu mantê-lo cativo nas masmorras de Pedra do Dragão. A morte de sua mãe não encerrou a guerra, e meio ano depois Lorde Kermit Tully venceu o exército Verde de Lorde Borros Baratheon na Batalha da Estrada do Rei. Aegon II foi assassinado por seus próprios homens e, como membro masculino mais próximo do tio, Aegon tornou-se Aegon III em 131 d.C..
Reinado
Veja também: Regência de Aegon III
Para selar a paz entre Verdes e Negros, Aegon casou-se com sua prima, Jaehaera Targaryen, a última criança viva de Aegon II. Esse ato esperava unir os dois ramos conflituosos e apaziguar as duas facções no reino dividido. O curto casamento não produziu herdeiros.
Como ascendera ao Trono de Ferro com onze anos, vários regentes e Mãos do Rei governaram em nome de Aegon pelos cinco primeiros anos de seu reinado. Numerosos conflitos políticos, tramas e assassinatos percorreram esses cinco anos enquanto os regentes se digladiavam pelo poder. Sua primeira esposa morreu nessa época (alguns dizem suicídio, outros assassinato). Aegon posteriormente casaria-se com Daenaera Velaryon.
Ao atingir a maioridade, Aegon demitiu os regentes e a Mão do Rei e nomeou seu irmão, o Príncipe Viserys, para ocupar este posto. Viserys serviu como Mão durante o resto do reinado de Aegon, e durante o governo dos dois filhos dele. Os dois juntos enfrentaram novos pretendentes à coroa que alegavam ser o Príncipe Daeron, o Ousado, que perera na Segunda Batalha de Tumbleton e cujo corpo jamais fora encontrado ou identificado.
Como rei, Aegon III lutou para dar ao reino paz e prosperidade, mas sua frieza o afastou de sua corte, lordes e povo. Ele é frequentemente culpado pela morte do último dragão, já que mantinha uma grande distância das criaturas após testemunhar Sunfyre devorando sua mãe. Apesar de alguns acreditarem que os meistres tenham participação na morte dos últimos dragões, Aegon III tornou-se conhecido como "Desgraça dos Dragões". Ouvindo os apelos de seu irmão e Mão, Príncipe Viserys, ele obteve ovos de dragão e trouxe novos magos através do Mar Estreito para tentar chocá-los, mas a tentativa culminou em fracasso.
É tido como um rei quebrado que governou um reino quebrado. Seu irmão era quem mais se empenhava no governo. Aegon foi melancólico até o fim de seus dias, não encontrando prazer em quase nada e capaz de trancar-se no quarto para sofrer sozinho por dias a fio. Ele não gostava de ser tocado nem por sua bela esposa e rainha e, apesar de o casamento ter sido frutífero, é dito que Aegon demorou para chamá-la para sua cama.
O casamento com a Rainha Daenaera gerou dois filhos, Daeron e Baelor, e três filhas Daena, Rhaena e Elaena. Suas filhas tornaram-se conhecidas como "Donzelas na Torre" por terem sido confinadas na Arcada das Donzelas pelo irmão, Baelor, assim que ele foi coroado rei. Na época, ele era casado com a irmã Daena.
O reinado do Rei Quebrado acabou com a morte de Aegon na idade de trinta e seis anos, vítima de tuberculose, em 157 d.C.. Muitos de seus súditos o consideravam muito mais velho já que sua infância havia sido curta, e sua melancolia não é lembrada com carinho.
Legado
Aegon III foi sucedido por seu filho de quatorze anos, Daeron. Lembrado por sua eterna tristeza, a loucura de seus filhos quase despedaçou o reino. De fato, sua linhagem não continuou a dinastia e, após a morte de Baelor sem herdeiros, o irmão Viserys foi coroado rei. O filho mais velho de Viserys recebeu o nome do tio e reinou posteriormente como Rei Aegon IV.
Contudo, sua linhagem não acabou de todo. Sua filha Daena, chamada de "A Desafiante", teve um filho fora do casamento com seu primo, o Príncipe Aegon, a quem ela chamou de Daemon. Daemon seria o primeiro dos Pretendentes Blackfyre e contestaria o direito ao trono de seu meio-irmão, Daeron II Targaryen, filho legítimo de Aegon IV.
A Princesa Elaena casou-se três vezes e deu à luz a sete crianças. Seus dois primeiros filhos eram ilegítimos, frutos de sua relação com Lorde Alyn Velaryon: Jon e Jeyne Waters. Descendentes destes vivem até hoje em Porto Real sob o nome de Longwaters. Posteriormente ela casou-se com Lorde Ossifer Plumm, gerando Viserys Plumm (alguns dizem que ele também seria filho do Rei Aegon IV); e com Lorde Ronnel Penrose, com quem teria quatro filhos. Seu último casamento, com Michael Manwoody, não gerou herdeiros.
O Pequeno Conselho sob Aegon III
Alguns membros conhecidos:
- Mão do Rei - Lorde Cregan Stark
- Mão do Rei - Sor Tyland Lannister
- Mão do Rei - Lorde Unwin Peake
- Mão do Rei - Lorde Thaddeus Rowan
- Mão do Rei - Sor Marston Waters
- Mão do Rei - Grande Meistre Munkun
- Mão do Rei - Lorde Torrhen Manderly
- Mão do Rei - Príncipe Viserys Targaryen
- Grande Meistre - Munkun
Regentes
O conselho de regência de Aegon II, originalmente, era constituído por:
- Lady Jeyne Arryn, Senhora do Ninho da Águia (131-134 AC).
- Lorde Royce Caron, Lorde de Nocticantiga (131-132 AC).
- Sor Torrhen Manderly (131-133 AC).
- Lorde Manfryd Mooton, Lorde de Lagoa da Donzela (131-134 AC).
- Grande Meistre Munkun (131-136 AC).
- Lorde Corlys Velaryon, Lorde de Derivamarca e Senhor das Marés (131-132 AC).
- Lorde Roland Westerling, Lorde do Despenhadeiro (131-133 AC).
Substituições subsequentes:
- Lorde Unwin Peake, substituiu Lorde Corlys (132-134 AC).
- Lorde Thaddeus Rowan, substituiu Lorde Roland (133-136 AC).
- Sor Corwyn Corbray, substituiu Lorde Manfryd (134 AC).
Regentes escolhidos por sorteio no Grande Conselho de 136 d.C.:
Família
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