Fé dos Sete

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Os Sete, por Tobias Kwan ©.
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O símbolo da Fé dos Sete, por Arthur Bozonnet ©.

A Fé dos Sete é a religião dominante nos Sete Reinos, e é comumente conhecida apenas como a . As únicas regiões de Westeros onde a fé não é predominante são o Norte e as Ilhas de Ferro, onde o culto, respectivamente, aos deuses antigos e ao Deus Afogado continua forte. Os deuses da Fé são por vezes referidos como "novos deuses" para diferenciá-los dos deuses antigos dos Primeiros Homens.

Os Sete

A Fé cultua os Sete, uma única divindade com sete aspectos, ou faces, cada uma representando uma virtude diferente.[1][2][3][4][5][6] Para os menos instruídos, no entanto, esse conceito costuma ser difícil de entender, fazendo com que muitas vezes acreditem que realmente existam sete deuses diferentes.[2] Os devotos oram para cada uma das faces dos Sete pedindo por ajuda ou orientação, dependendo de sua necessidade. As faces são:

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  • Pai, Pai no Céu ou Pai Acima,[7][8][9][10] representando o julgamento. É retratado como um homem barbado[4] carregando uma balança e é cultuado pelos que buscam justiça. Além disso, ele protege “seus filhos”.[11] Pode-se orar ao Pai pedindo-lhe para defender alguém em batalha,[5] pendido força para buscar a justiça, e pedindo sabedoria para reconhecê-la.
  • Mãe, Mãe no Céu ou Mãe Acima,[12][13] representando a maternidade e piedade. É cultuada pelos que buscam fertilidade ou compaixão, e é retratada sorrindo amorosamente, símbolo de misericórdia e conforto. Ofertas podem ser feitas à Mãe quando uma mulher fica grávida,[1] louvando a Mãe por dar o dom da vida.[14]
  • Guerreiro, é sempre representado com sua espada,[4] e protege os seguidores dos Sete de seus inimigos.[14][15] O Guerreiro freqüentemente recebe orações pedindo por coragem,[5][16] como os septões ensinam.[17] A maioria dos homens faz oferendas ao Guerreiro antes da batalha,[1] enquanto outros podem fazer uma oração.[5] Além disso, as pessoas podem implorar ao Guerreiro por uma condição favorável durante a batalha,[18] para cuidar dos soldados,[19] que lhes dê força,[20][4][2] e que os mantenha seguros, tanto na batalha[21][4] quanto fora da batalha,[22] ajudando os guerreiros rumo à vitória.[21] Ele também pode ser solicitado a trazer paz às almas dos mortos e conforto aos que ficam para trás.[21] Um septão pode pedir ao Guerreiro para emprestar sua força ao braço do homem durante um julgamento por combate,[10] As frases "que o Guerreiro te defenda"[17] e "que o Guerreiro dê força ao seu braço da espada"[23] são frequentemente ditas.
  • Donzela, é uma bela,[4] e inocente[24] jovem. As pessoas podem orar à Donzela para manter as jovens seguras.[15][25] Uma mãe pode orar para a Donzela para dar coragem às suas filhas e protegê-las em sua inocência,[4] e uma noiva pode acender velas em agradecimento se uma oferta de casamento adequada for feita.[26] Uma mulher pode pedir perdão à Donzela ao admitir ter usado sexo para convencer os homens a cumprirem suas ordens.[27]
  • Ferreiro, retratado com seu martelo, ele conserta coisas quebradas[4] que corrigem o mundo dos homens.[14] Septões ensinam a orar ao Ferreiro por força,[17] e marinheiros podem fazer oferendas ao Ferreiro antes de lançar um navio, para mantê-los seguros.[1] Outros podem orar por proteção.[4] Os Seguidores dos Sete podem mostrar sua devoção ao Ferreiro usando um pequeno martelo de ferro no pescoço.[28]
  • Velha, representando sabedoria. Carrega uma lanterna[4][3] e é cultuada pelos que buscam orientação.[17][22]
  • Estranho. Uma exceção às outras faces, o Estranho representa a morte e o desconhecido. Os fiéis raramente procuram o favor do Estranho, mas os renegados algumas vezes se associam a esse deus. Esta face não é homem ou mulher, mas ambos ao mesmo tempo. Ele é o pária, o errante de lugares distantes, menos e mais do que humano, desconhecido e incognoscível.[4] Seu rosto é o rosto da morte.[14] Ele conduz o recém-falecido para o outro mundo.[8] Aqueles que se sentem rejeitados podem acender uma vela para o Estranho.[19]

Organização e Liderança

O Alto Septão é a principal figura de liderança da Fé dos Sete.

Alto Septão

O cabeça da Fé é o Alto Septão, o Pai dos Fiéis, a voz dos novos deuses na terra.[29] Os Mais Devotos, um conselho dos septões e septãs de mais alto escalão, elegem o Alto Septão, geralmente entre seus próprios membros,[3] embora tenha havido exceções notáveis. O septão eleito desiste de seu nome, pois a fé acredita que o Alto Septão não precisa mais do nome de um homem, uma vez que ele se torna o avatar dos deuses.[3] Normalmente, o Alto Septão usa longas vestes brancas e uma coroa.[30][31] Septões e septãs dos Mais Devotos usam túnicas de tecido de prata e diademas de cristal.[32]

Os Mais Devotos são liderados pelo Alto Septão, que reside no Grande Septo de Baelor, na cidade de Porto Real.

Os sacerdotes da fé são "septões", quando homens, e "septãs", quando mulheres. São os principais servos dos Sete, tendo um papel semelhante ao dos sacerdotes e sacerdotisas de outras religiões. Os septões e septãs obedecem aos votos, servindo a cada aspecto dos Sete. Ao fazer os votos, eles deixam de lado seus sobrenomes, mesmo que sejam de famílias nobres.[3]

Septões e Septãs

O clero masculino da Fé é composto pelos septões, que pertencem a várias ordens de devoção entre eles, cada uma ligada a um aspecto dos Sete. Por exemplo, há septões ligados ao Ferreiro, que usam pequenos martelos de metal em cordões no pescoço.[32] Os septões geralmente usam túnicas brancas,[33] com cintos tecidos em sete cores,[34] e um cristal em volta do pescoço.[32] Eles conduzem a adoração com incenso, incensários e canções.[35] Eles às vezes usam capuz,[36] mas nem sempre, pois em algumas ocasiões seus cabelos podem ser vistos.[37][38]

As septãs, o clero feminino da Fé, também está disposta em várias ordens de devoção. Na hierarquia podem ser brancas, cinzentas ou azuis, mas não é revelado a que face do deus cada uma delas está ligada. Septãs normalmente servem em fortalezas da nobreza, como governantas e tutoras. Septã Mordane, por exemplo, serve à Casa Stark.[39] Há septãs entre os Mais Devotos, de modo que elas tem voz na escolha do Alto Septão.

Em aldeias que são muito pequenas para suportar um septão, um septão de uma aldeia vizinha pode visitar o local duas vezes por ano. Outras vezes, um "septão errante", aquele que viaja de aldeia em aldeia sem um septo específico para servir, pode visitar essas pequenas aldeias. Esses septões realizam serviços sagrados, casamentos e perdoam pecados. Enquanto o septão está visitando a aldeia, as pessoas devem fornecer-lhe comida e um lugar para dormir.[36][2]

Irmãs Silenciosas

As Irmãs Silenciosas pertencem a uma ordem de mulheres que juram seus serviços ao Estranho e tomam votos de castidade e silêncio. Elas lidam com os cadáveres, preparando-os para os funerais.[40] Não são reconhecidas como septãs. Irmãs Silenciosas também são chamadas de "esposas do Estranho",[15] "criadas da morte"[32] e as "servas do Estranho".[41] Elas se veste em cinza e cobrem todo o rosto com exceção dos olhos.[40]

Em seu preparo dos cadáveres, elas reduzem entranhas e órgãos, além de drenar o sangue do corpo.[42] Também preenchem o interior do cadáver com ervas que soltam fragrâncias e sais para preservar o corpo da decomposição.

Santos Irmãos e Santas Irmãs

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Um irmão mendicante, por Victor GarciaFFG

Membros humildes da fé incluem "santos irmãos"[25] e "santas irmãs".[43] Muitos dos santos irmãos usam tonsuras, cortando o cabelo do couro cabeludo como um ato de humildade e para mostrar ao Pai que eles não têm nada a esconder.[25] Irmãos santos freqüentemente usam mantos marrons, pardos ou verdes.[3] Irmãs sagradas podem usar mantos em branco, azul ou cinza.[3][44]

Os irmãos podem servir em septerias,[28][45] comunidades monásticas da Fé semelhantes a mosteiros. Alguns santos irmãos usam o martelo de ferro do Ferreiro no pescoço.[32][25] Os irmãos vivem em penitência, contemplação silenciosa e oração nessas septerias, e eles freqüentemente fazem votos de silêncio. O líder da comunidade, o Irmão Mais Velho, é assistido por funcionários.[45] Nesses lugares, apenas o Irmão Mais Velho pode falar.

Casas da mãe são comunidades correspondentes para mulheres.[46]

Irmãos mendicantes

Irmãos mendicantes viajam de um lugar para outro, mas não devem ser confundidos com septões errantes, já que estes estão um nível mais alto na hierarquia da Fé.[2] Os irmãos mendicantes geralmente estão vestidos com túnicas puídas ou de tecido grosseiro de lã não tingida com cinto de corda de cânhamo,[47] e alguns andam descalços.[19] Alguns usam uma tigela com uma tira de couro em volta do pescoço.[32][2] Vaguear pelo reino como um irmão mendicante pode ser arranjado como penitência.[48]

Fé Militante

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Cavaleiros juramentados da Fé Militante, por Joshua Cairós. © FFG

A Fé Militante era o braço militar da Fé dos Sete, sob o comando do Alto Septão. Era composta por duas ordens militares, os Filhos do Guerreiro, uma ordem de cavaleiros que desistiram de suas terras e ouro, jurando sua espada ao Alto Septão, e os Pobres Companheiros, formados por homens comuns, cavaleiros errantes e semelhantes,[49] que protegiam e escoltavam viajantes.[3] As duas ordens também eram conhecidas como "Espadas" e as "Estrelas" com seus respectivos símbolos. O Fé Militante é, portanto, também conhecida como Espadas e Estrelas[50] ou Estrelas e Espadas.[51] A Fé Militante foi declarada ilegal durante o reinado do Rei Maegor I Targaryen e dissolvido pelo Alto Septão durante o reinado do Rei Jaehaerys I Targaryen.

Direitos e privilégios

A fé tradicionalmente deteve vários direitos. Além do direito de manter suas próprias ordens militares (ou seja, a Fé Militante e suas subdivisões, os Filhos do Guerreiro e os Pobres Companheiros), a Fé também tinha o direito de manter suas próprias tribunais eclesiásticos para julgar os fieis acusados ​​de transgressão, que estavam isentos de serem julgados nos tribunais senhoriais dos monarcas locais. Além disso, a riqueza e as propriedades substanciais da Fé eram isentas de impostos.[43]

O Rei Aegon I Targaryen agiu levemente com a Fé e defendeu todos esses direitos durante seu reinado. O segundo filho de Aegon, Rei Maegor I Targaryen, baniu a Fé Militante durante o levante da Fé Militante.[52] O Rei Jaehaerys I Targaryen e sua Mão do Rei, o Septão Barth, reconciliou o Trono de Ferro com a fé. Em troca da promessa de que o Trono de Ferro sempre protegeria e defenderia a Fé, os últimos Filhos do Guerreiro e Pobres Companheiros largaram suas armas. Além disso, a Fé concordou em aceitar a justiça do Trono de Ferro, em vez de poder julgar os próprios fiéis.[53] Se a Fé manteve ou não a isenção de impostos sobre sua riqueza e propriedades após a época de Jaehaerys I é desconhecido.

Práticas

A Fé dos Sete é a religião predominante dos Sete Reinos. É praticada em Dorne, na Campina, nas Terras da Tempestade, nas Terras da Coroa, nas Terras Fluviais, nas Terras Ocidentais, e no Vale de Arryn. Apenas nas Ilhas de Ferro e no Norte[54] são poucos os seguidores da Fé.

Ela está intensamente ligada às leis e a cultura locais. A Fé tem um grande número de ensinamentos morais. Embora as leis do Trono de Ferro e os deuses sejam vistos como separados,[36] os ensinamentos da Fé têm uma forte influência sobre a lei e a justiça do reino. A fé prega contra prostituição,[55] jogos de azar,[56] e bastardia.[36] Ela considera a escravidão como uma abominação,[57] e considera poligamia[58][59] e incesto[60] [61] - exceto para Targaryens, sob a Doutrina do Excepcionalismo[62] - e prostituição[63] como pecados monstruosos e vis. Os Seguidores da Fé não consideram nenhum homem tão maldito quanto o assassino de parentes,[64] embora o grau de parentesco e as circunstâncias de matar um parente (por exemplo, na guerra) tenham influência significativa.[65]

Em associação com os sete aspectos de seu deus, o número sete é considerado sagrado.[55] Septões falam dos sete aspectos da graça durante a oração,[66] e diz que os deuses são feitos de sete maravilhas;[67] No céu noturno, os sete "andarilhos", considerados sagrados pela Fé, podem ser vistos, cada um sagrado para um dos Sete; o andarilho vermelho é considerado sagrado para o Ferreiro.[68] Sete óleos são usados ​​durante a cerimônia de nomeação de uma criança,[69] como parte da cerimônia de sagração de um cavaleiro,[70][71] e ao ungir um rei.[72][73]

Adoração

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Representação do interior de um septo por Franz Miklis ©.

O culto religioso é feito em edifícios de sete paredes[4] chamados septos.[35][74] Os septos mais ricas têm estátuas e altares para cada um dos Sete, enquanto os septos mais pobres exibem máscaras esculpidas ou desenhos toscos a carvão.[4] Os altares são às vezes ricamente embutidos com madrepérola, ônix e lápis-azuli.[75] As janelas são de vidro com chumbo, representando cenas e imagens,[75] e um grande cristal capta a luz, espalhando-a em um arco-íris de cores.[76] Septos podem ser encontrados nos Sete Reinos, embora sejam raros no norte e ausentes nas Ilhas de Ferro. Alguns senhores podem concordar em construir um septo em suas terras. Nesse caso, os septos são propriedade do senhor em questão.[77]

A oração em um septo é feita para cada uma das sete faces do deus que se deseja pedir ajuda.[78][21] Geralmente faz parte da adoração e da oração estar de mãos dadas[5] e cantando.[32] Velas podem ser acesas para homenagear os deuses,[79] embora o Estranho normalmente receba menos velas.[80] As pessoas podem usar sinais de devoção a um deus particular, como um pequeno martelo de ferro em uma corrente para o Ferreiro.[81][82] Cristais e luz são elementos importantes na Fé.[69]

As sete cores do arco-íris são importantes para a fé. Os Filhos do Guerreiro usavam mantos de arco-íris,[72] e a bandeira da paz da Fé é uma bandeira listrada de arco-íris com sete caudas longas, em um bastão encimado por uma estrela de sete pontas.[83] Cristais em septos criam arco-íris de luz.[84]

Livros e canções sagradas

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A Estrela de Sete Pontas, por Sara Biddle © FFG.

A fé tem uma série de livros sagrados.[85] O mais importante é A Estrela de Sete Pontas, que contém o Livro da Donzela.[86] A Estrela de Sete Pontas conta, entre outras coisas, a história sobre a Fé.[85] Septões que não sabem ler ou escrever memorizam orações, rituais e cerimônias, e são capazes de recitar longas passagens de A Estrela de Sete Pontas.[86]

Hinos para um determinado deus podem ser cantados durante a oração.[5] Há também uma canção de ninar infantil sobre os Sete, “A Canção dos Sete”, que honra todos os deuses, exceto os Estranho, já que ninguém nunca canta sobre ele.[87]

Dias Santos

O sétimo dia da sétima lua é um dia considerado sagrado para os sete deuses [88]

Cada um dos sete deuses da fé tem seu próprio dia sagrado.[89] Apenas três deles são conhecidos atualmente pelo nome:

  • Dia da Donzela, um dia em que as donzelas de casas nobres são obrigadas a ir ao septo para acender velas altas e brancas aos pés da Donzela e pendurar guirlandas em seu pescoço. Mães, prostitutas, viúvas e homens são proibidos de entrar nos septos. Essas donzelas que entram nos septos cantam canções de inocência.[90]
  • Dia de Festa do Nosso Pai no Céu, considerado o dia mais propício para realizar julgamentos.[91]
  • Dia do Ferreiro.[92]

Julgamentos

Os julgamentos podem ser presididos por um septão. Durante um julgamento normal, o septão começará com uma oração, suplicando ao Pai para guiá-los em direção à justiça.[93] Durante o julgamento, o septão fará um homem jurar ser honesto antes de dar testemunho.[93] No início de um julgamento por combate, o septão levantará uma esfera de cristal acima de sua cabeça,[94] Ele pode pedir aos deuses para olhar para baixo e testemunhar sobre o julgamento ajudando-os a encontrar a verdade na alma do acusado, concedendo ao acusado vida e liberdade se for inocente e morte se for culpado,[94] ou implorar ao Pai para ajudar no julgamento, e o Guerreiro para dar força à pessoa cuja causa é justa.[95]

Uma forma especial de julgamento por combate, que raramente é usada, é o julgamento de sete. O costume se origina na cultura dos ândalos, que acreditavam que os deuses ficariam honrados em ver sete campeões lutando em cada lado e, portanto, teriam mais probabilidade de ver que a justiça ser feita. O acusado deve encontrar seis outros para lutar ao lado dele na batalha. Se ele não puder fazer isso, ele será considerado culpado.[96]

Costumes matrimoniais

A cerimônia de casamento ocorre no septo.[97] A cerimônia é presidida por um septão e envolve orações, votos, cantos e acendimento de velas .[98] Até agora, todos os vestidos de noiva que foram descritos durante as cerimônias realizadas de acordo com os costumes da Fé eram de um tom de branco, como o samito de marfim[98] e seda marfim.[99][100] A noiva também usa um manto nas cores de sua casa, chamado de “manto da donzela”.[98][99] O pai da noiva, ou a pessoa que está em seu lugar (geralmente parente ou qualquer outra pessoa mais próxima do parente vivo), irá acompanhar a noiva ao altar do casamento, colocá-la entre as estátuas da Mãe e o Pai, onde o septão e o noivo a aguardam.[98][99]

Sete votos são feitos, sete bênçãos são invocadas e sete promessas são trocadas, após as quais uma canção de casamento é cantada. Em seguida, um desafio é feito para falar contra o casamento, e se o desafio não for respondido, os mantos de casamento são trocados.[99] O pai da noiva, ou a pessoa que está em seu lugar, remove a capa dos ombros da noiva, para que o marido coloque sobre os ombros dela uma capa com as cores da sua casa. Isso significa que a noiva está passando da proteção do pai para a proteção do marido. A noiva e o noivo falam as palavras “Com este beijo eu prometo meu amor”,[98][99] seguindo com “... e tomo você como meu senhor e marido”, e “ ...e tomá-la por minha senhora e esposa” pelos noivos, respectivamente,[98] após o qual o septão irá declarar que eles são marido e mulher, declarando que eles são “uma só carne, um coração, uma alma, agora e para sempre”.[98][99]

A cerimônia de casamento é seguida por um banquete.[98][99] Uma torta de casamento será apresentada durante o banquete, e ela é recheada com pássaros vivos (como pombos, pássaros, rouxinóis, pardais, papagaios e etc). A noiva e o noivo abrem a torta, permitindo que os pássaros voem para longe.[101][99] Após a festa, segue-se a cerimônia de cama. A noiva é acompanhada até seu quarto, geralmente pelos homens do banquete, que a despirão ao fazer piadas grosseiras.[101][102][98] As mulheres no banquete farão ao noivo as mesmas honras.[98][101] Normalmente, uma vez que os noivos estão no quarto, eles são deixados sozinhos, enquanto os convidados podem ficar do outro lado da porta, gritando sugestões.[98] No entanto, em alguns casos, testemunhas podem estar presentes na primeira noite,[103] embora seja desconhecido até onde vai este dever de testemunha.

Um casamento que não foi consumado pode ser anulado pelo Alto Septão ou pelo Conselho da Fé.[104][82] Nem a noiva nem o noivo precisam estar presentes para uma anulação . No entanto, deve ser solicitado por pelo menos um membro do casal.[105] O divórcio em Westeros não é comum. [106] No entanto, um rei pode colocar sua rainha de lado, mesmo que ela tenha dado à luz seus filhos, e se casar com outra.[107][108]

Morte

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A vigília pelo corpo de Tywin Lannister, por Sam Hogg © Random House.

Pós vida

A acordo com A Estrela de Sete Pontas, vidas são como chamas de velas, facilmente apagadas por ventos errantes.[109] Os septões ensinam que a vida após a morte é um doce término, e cantam sobre a viagem a uma terra doce e distante onde homens e mulheres podem rir, amar e festejar até o fim dos dias no salão dourado do Pai.[110][111] A fé afirma que existem sete céus e sete infernos.[112][113][114][3] Cada um dos sete infernos é mais profundo que o outro.[115] Os pecadores que não se arrependem de seus pecados vão para os sete infernos;[109] embora A Estrela de Sete Pontas afirme que todos os pecados podem ser perdoados, os crimes ainda devem ser punidos.[114][37] Diz-se que o Senhor dos Sete Infernos comanda demônios e pratica artes negras.[36]

Costumes funerários

Os corpos dos falecidos são entregues às irmãs silenciosas para limpeza ritual.[116] Eles removem os intestinos e órgãos e drenam o sangue dos cadáveres sob seus cuidados. Eles também podem encher o corpo com ervas aromáticas e sais para preservá-lo e esconder o cheiro de decomposição.[42] O corpo do falecido, especialmente se se tratar de uma nobreza de grande importância, pode ser colocado em um esquife. O corpo do Senhor Corlys Velaryon, Mão do Rei no momento de sua morte, foi colocado sob o Trono de Ferro, onde permaneceu por sete dias.[117] Durante os funerais de tais dignitários, que podem durar vários dias, as orações são realizadas em três ocasiões. Enquanto os cultos da manhã estão abertos apenas para a nobreza, as orações da tarde estão abertas para os plebeus e as orações da noite estão disponíveis para todos.[118] Pessoas de menor importância podem ser colocadas em um esquife em outro lugar.[40] Um membro da família, amigo ou até mesmo um estranho preocupado permanece para a última vigília.[40][32]

Quando um homem é colocado em sua sepultura, um septão geralmente faz algumas orações por ele.[96] A oração começa com: "Pai Acima, julgue-o com justiça".[7] Um cristal pode ser colocado sobre o túmulo.[119]

Quando o falecido morre longe de casa, seu corpo geralmente é escoltado de volta para sua família. Pelo menos uma, e freqüentemente mais, irmãs silenciosas irão acompanhar o corpo.[22][120][40]

História

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Homens do sul na Patrulha da Noite proferindo seus votos a um septão, por Paolo Puggioni © Green Ronin Publishing.

Ândalos

A Fé dos Sete surgiu em Essos entre os Ândalos que viviam nas colinas de Ândalos. Alega-se que os Sete caminharam até lá em forma humana. De acordo com A Estrela de Sete Pontas, o Pai trouxe sete estrelas do céu e as colocou na fronte de Hugor da Colina, o primeiro rei dos Ândalos, para formar sua coroa. A Donzela deu à luz uma menina ágil como um salgueiro com olhos como lagos de um azul profundo que se tornou a primeira esposa de Hugor. A Mãe a tornou fértil, permitindo que a menina gerasse ao lado de Hugor quarenta e quatro filhos poderosos, conforme predito pela Velha. O Guerreiro deu a cada filho a força dos braços, e o Ferreiro forjou para cada um, uma vestimenta de ferro.[85] É dito que quando a Velha espiou pela porta da morte, ela deixou entrar o primeiro corvo no mundo.[23]

A Fé foi trazida para Westeros com a chegada dos Ândalos milhares de anos atrás. Ela suplantou amplamente a adoração local dos velhos deuses. Alguns dos guerreiros ândalos tinham a estrela de sete pontas da Fé esculpida em sua carne para mostrar sua devoção.[15] Embora o ândalos tenham chegado tarde à Campina,[121] os Hightowers estavam entre os primeiros senhores westerosi a dar as boas-vindas aos ândalos, considerando a guerra ruim para o comércio. Lorde Damon Hightower foi o primeiro a aceitar a fé. Para homenagear os Sete, ele construiu o primeiro septo em Vilavelha, e mais seis em outras partes de seu reino. Após sua morte prematura, Septão Robeson tornou-se regente do filho recém-nascido de Damon, Triston. Quando Robeson finalmente morreu, Triston criou o Septo Estrelado em sua homenagem.[122] Vilavelha eventualmente se tornou o centro da Fé, e o Septo Estrelado é o lar do Alto Septão.

Harmund II Hoare, Rei das Ilhas de Ferro, aceitou a Fé e falou do Deus Afogado como um dos "Oito Deuses". Após a oposição de septões e sacerdotes do Deus Afogado, entretanto, Harmund cedeu e afirmou que o Deus Afogado era um aspecto do Estranho.[123]

Aegon o Conquistador

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Aegon Targaryen sendo coroado como o Rei dos Sete Reinos pelo Alto Septão, na cidade de Vilavelha, por Michael Komarck ©.

Quando soube que Aegon, o Conquistador havia desembarcado em Westeros no início da Conquista, o Alto Septão se trancou no Septo Estrelado por sete dias e sete noites, buscando a orientação dos deuses. No sétimo dia, o Alto Septão teve uma visão dada a ele pela Velha, mostrando-lhe que se Vilavelha resistisse a Aegon, a Torre Alta, a Cidadela e o Septo Estrelado queimariam. O Alto Septão avisou o Lorde Manfred Hightower sobre o que tinha visto, e o Senhor de Torre Alta decidiu não oferecer resistência à Casa Targaryen. Aegon datou o início de seu reinado do dia em que o Alto Septão o ungiu no Septo Estrelado.[29] Desde então, é tradicional que o Alto Septão dê sua bênção a cada novo rei.[124][3]

Os Targaryens se converteram à Fé em Pedra do Dragão antes do dia de Aegon,[125] e Aegon sempre agiu brandamente com a Fé.[50] O Alto Septão protestou quando um casamento foi proposto entre o Príncipe Maegor, o filho mais novo de Aegon, e a Princesa Rhaena Targaryen, sua filha recém-nascida [N 1] do príncipe Aenys, o filho mais velho de Aegon.[58] O Alto Septão sugeriu sua própria sobrinha, Lady Ceryse Hightower, como noiva para o jovem príncipe. Maegor e Ceryse foram posteriormente casados em 25 d.C. no Septo Estrelado, e as coisas se acalmaram.[43]

Levante da Fé Militante

Problemas surgiram durante o reinado do sucessor de Aegon I, Aenys I Targaryen, quando o irmão mais novo do novo rei, Príncipe Maegor secretamente tomou uma segunda esposa, Alys Harroway, em 39 d.C.. O casamento polígamo irritou a fé, e Aenys se sentiu forçado a exilar seu irmão[58] quando Maegor se recusou a deixar Alys.[43] Embora Maegor tenha partido para Pentos,[58] o Alto Septão não estava satisfeito. Aenys nomeou Septão Murmison como sua nova Mão do Rei, mas mesmo Murmison não conseguiu curar a fenda entre o Trono de Ferro e a fé.[58]

Quando Aenys casou com seus filhos, a Princesa Rhaena e o Príncipe Aegon, um com o outro em 41 d.C., o Alto Septão o denunciou, chamando-o de "Rei Abominação".[43] Este foi o início do levante da Fé Militante, durante o qual até mesmo os senhores devotos e plebeus que amavam Aenys se voltaram contra o rei.[58]

A revolta durou o ano restante do reinado de Aenys I, bem como o reinado de seu irmão e sucessor, Maegor I. Maegor, o Cruel, lançou uma recompensa por membros da Fé Militante[50] e publicou um decreto que proibia a fé de se armar.[3][109] Durante as campanhas de Maegor contra a fé, milhares morreram. Embora a morte de Maegor tenha resultado no fim destas campanhas, os conflitos entre a Coroa e a Fé duraram cerca de uma década[N 2] no reinado do sucessor de Maegor, o Rei Jaehaerys I. Jaehaerys, o Conciliador, eventualmente resolveu as questões entre a coroa e a Fé, prometendo que a Coroa sempre protegeria e defenderia a Fé. Em troca, as últimas Estrelas e Espadas deveriam abaixar suas armas, e a Fé deveria concordar em aceitar a justiça do Trono de Ferro daquele momento em diante.[53]

Baelor o Abençoado

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Baelor e o Alto Septão, dos vídeos de História e Tradição da HBO.
O Grande Septo de Baelor por Marc Simonetti © Fantasy Flight Games

O rei septão Baelor I Targaryen assumiu o Trono de Ferro em 161 d.C.. O mais piedoso de todos os reis Targaryen, os interesses de Baelor, o Abençoado, eram os Sete. Ele convenceu o Alto Septão a dissolver seu casamento com sua irmã, a princesa Daena Targaryen, argumentando que o casamento havia sido firmado antes de ele se tornar rei e, além disso, nunca havia sido consumado. Em seguida, Baelor colocou Daena e suas outras irmãs, Rhaena e Elaena, no que ficaria conhecido como Arcada das Donzelas, onde apenas as donzelas eram autorizadas a se juntar a elas. O rei declarou que desejava preservar a inocência delas, mas alguns se perguntaram se Baelor o teria feito porque temia a tentação de sua beleza.[126]

Os éditos de Baelor, cada vez mais preocupados com assuntos espirituais, tornaram-se mais zelosos e erráticos à medida que seu reinado continuava. Ele fez os votos de um septão, impedindo-se de se casar novamente. Enquanto isso, o Alto Septão ficava cada vez mais influente. Quando ele morreu, Baelor declarou aos Mais Devotos que os Sete haviam revelado a ele a identidade do novo Alto Septão. Os Mais Devotos elegeram a escolha de Baelor, um pedreiro que esculpia pedras tão lindamente que Baelor estava convencido de que ele era o Ferreiro em forma humana. No entanto, o homem era analfabeto e não conseguia se lembrar nem mesmo das orações mais simples. Ele morreu de doença após um ano, altura em que Baelor declarou que um menino de oito anos, que ele alegou ter visto falando com pombas que responderam a ele nas vozes dos Sete, deveria se tornar o novo Alto Septão. Os Mais Devotos mais uma vez fizeram o que Baelor desejava.[126][3]

Baelor também ordenou a construção de um novo septo no topo da Colina de Visenya. Concluído muitos anos após a morte de Baelor,[N 3] o Grande Septo de Baelor eventualmente se tornou a nova sede do Alto Septão e dos Mais Devotos, bem como um centro proeminente de educação religiosa no reino.[127]

História Recente

Porto Real foi uma das áreas mais afetadas pela Grande Praga da Primavera. O Alto Septão, um terço dos Mais Devotos e quase todas as irmãs silenciosas morreram de doença.[36]

Após a morte do Rei Maekar I Targaryen, um Grande Conselho foi convocado para resolver a questão da sucessão. A coroa foi silenciosamente oferecida ao terceiro filho de Maekar, Aemon, que havia feito seus votos de meistre anos antes. O Alto Septão ofereceu absolver Aemon de seus votos, mas Aemon recusou[128] e o Trono de Ferro passou para seu irmão mais novo, o Rei Aegon V Targaryen.[129]

Embora o Rei Aerys II Targaryen tenha deixado um tesouro transbordando de ouro após sua morte na Rebelião de Robert, o Rei Robert I Baratheon esvaziou o tesouro, deixando a Coroa em dívida. A fé está entre aqueles de quem a coroa toma ouro emprestado.[130]

Eventos Recentes

A Guerra dos Tronos

Durante um encontro do pequeno conselho, Petyr Baelish informou a Eddard Stark que o Trono de Ferro devia uma enorme quantia à Fé. Eddard foi executado nos degraus do Grande Septo de Baelor, para a fúria do Alto Septão.

A Fúria dos Reis

O Alto Septão gordo foi assassinado durante a Revolta de Porto Real. Em seu lugar, assumiu um aliado da Mão do Rei, Tyrion Lannister. O homem também se dizia ultrajado com a execução de Eddard Stark no Grande Septo de Baelor, ato que teria profanado o lugar.

A Tormenta de Espadas

Tywin Lannister deu ao Alto Septão uma nova coroa de cristal para repôr a que havia sido perdida durante os tumultos. O Alto Septão realizou a cerimônia de casamento do Rei Joffrey Baratheon com Margaery Tyrell no Grande Septo de Baelor.

O Festim dos Corvos

Com o desfecho da Guerra dos Cinco Reis, os Sete Reinos se viram assolados por um crescente fervor religioso. Muitos peregrinos e refugiados, conhecidos como "pardais", pegaram em armas como os Pobres Irmãos de outrora para proteger a si mesmos e às vítimas da guerra. Grupos de Pobres Irmãos rumaram para o Grande Septo de Baelor para servir aos nobres mais devotos. Eles não demonstravam respeito às ordens sociais.

A cada vez mais paranoica Rainha Regente Cersei Lannister decidiu se livrar do Alto Septão que fora indicado por Tyrion. Para isso, ela enviou Sor Osney Kettleblack, que sufocou o velho com um travesseiro. Os pardais então forçaram os Mais Devotos a eleger um septão particularmente devoto e radical, conhecido como Alto Pardal. Os numerosos tesouros da Fé, como a coroa dada por Tywin, foram vendidas para sustentar os pobres. Em busca da benção do Alto Pardal ao reinado de Tommen e do perdão das dívidas do Trono de Ferro para com a Fé, Cersei concordou em revogar as leis de Maegor e restaurar a Fé Militante. Com isso, muitos cavaleiros, incluindo o primo da rainha, Lancel Lannister, se juntaram aos Filhos do Guerreiro.

O ato temerário de Cersei teve consequências diferentes das que ela previa. A Fé Militante se tornou uma força poderosa nos Sete Reinos, principalmente em Porto Real. Isso ficou claro quando o Alto Pardal prendeu Margaery Tyrell (que fora incriminada por Cersei) e a própria Cersei, esta acusada de ter matado o Alto Septão anterior, de cometer incesto, adultério e outros crimes.

A Dança dos Dragões

Cersei negociou com o Alto Pardal para que pudesse esperar pelo seu julgamento na Fortaleza Vermelha. Ele concordou, com a condição de que ela fizesse uma caminhada de penitência, despida diante do "bom povo da cidade" de Porto Real. A rainha se submeteu, sofrendo um dano quase fatal em seu orgulho.

Curiosidades

George R. R. Martin baseou a Fé dos Sete na igreja católica medieval,[131] embora tome emprestado de outros elementos também. A doutrina central da Fé de que existe um deus que tem sete aspectos - o Pai, a Mãe, a Donzela, a Velha, o Ferreiro, o Guerreiro e o Estranho - é baseada na crença católica de que existe um Deus que tem três aspectos: o Pai, o Filho e o Espírito Santo.[132][133]

Martin também afirmou que a quantidade de poder que a Fé tem, assim como a Igreja Católica, em grande parte depende de quem foi escolhido como Alto Septão ou Papa.[134] A Fé Militante é vagamente baseada em ordens militares, e.g. Ordem dos Templários e Cavaleiros Hospitalários.[135]

Citações


Mesmo Aegon, o Conquistador, foi cauteloso com relação à Fé... coube ao seu filho Maegor quebrar o poder dela, mas mesmo assim a Fé ressurgiu na figura de reis como Baelor, o Abençoado.





O Alto Septão disse ao meu pai que as leis do rei são uma coisa e as leis dos deuses, outra.
—— Egg a Sor Duncan

.




Já reparou que as septãs parecem com ameixas secas? É isso que uma vida de castidade vai resultar em você.





A Fé é como mingau. Melhor com aveia e mel.
—— Sor Jaime Lannister


Notas

  1. O Mundo de Gelo e Fogo afirma que Ceryse Hightower "foi oferecida em casamento pelo tio, o Alto Septão, depois que ele protestou pelo noivado do príncipe Maegor então com treze anos, com a sobrinha recém-nascida, a princesa Rhaena. Ceryse e Maegor se casaram em 25 d.C.." (O Mundo de Gelo e Fogo, Os Reis Targaryens: Maegor I) No entanto, Os Filhos do Dragão afirma que Visenya Targaryen sugeriu que Rhaena fosse prometida a Maegor quando o príncipe tinha acabado de completar doze anos, colocando a trama em 24 d.C..
  2. Septão Barth serviu como Mão de Jaehaerys I Targaryen por quarenta anos, até sua morte em 99 d.C.. O reinado de Jaehaerys começou em 48 d.C., indicando que Barth se tornou Mão cerca de uma década depois que Jaehaerys ascendeu ao Trono de Ferro.
  3. Embora ainda não tenha sido declarado quando o Grande Septo de Baelor terminou de ser construído, ele foi concluído pelo menos por volta de 187 d.C., quando o Rei Daeron I Targaryen e o Príncipe Maron Martell visitaram o local.

Referências

  1. 1,0 1,1 1,2 1,3 A Fúria dos Reis, Capítulo 10, Davos.
  2. 2,0 2,1 2,2 2,3 2,4 2,5 O Festim dos Corvos, Capítulo 25, Brienne.
  3. 3,00 3,01 3,02 3,03 3,04 3,05 3,06 3,07 3,08 3,09 3,10 3,11 O Festim dos Corvos, Capítulo 28, Cersei.
  4. 4,00 4,01 4,02 4,03 4,04 4,05 4,06 4,07 4,08 4,09 4,10 4,11 4,12 A Fúria dos Reis, Capítulo 33, Catelyn.
  5. 5,0 5,1 5,2 5,3 5,4 5,5 A Fúria dos Reis, Capítulo 57, Sansa.
  6. A Tormenta de Espadas, Capítulo 71, Daenerys.
  7. 7,0 7,1 A Tormenta de Espadas, Capítulo 60, Tyrion.
  8. 8,0 8,1 A Tormenta de Espadas, Capítulo 62, Jaime.
  9. A Tormenta de Espadas, Capítulo 66, Tyrion.
  10. 10,0 10,1 A Tormenta de Espadas, Capítulo 70, Tyrion.
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  13. A Tormenta de Espadas, Capítulo 18, Samwell.
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  15. 15,0 15,1 15,2 15,3 O Festim dos Corvos, Capítulo 4, Brienne.
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  17. 17,0 17,1 17,2 17,3 A Tormenta de Espadas, Capítulo 63, Davos.
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  21. 21,0 21,1 21,2 21,3 A Fúria dos Reis, Capítulo 45, Catelyn.
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  23. 23,0 23,1 A Tormenta de Espadas, Capítulo 2, Catelyn.
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  111. O Festim dos Corvos, Capítulo 35, Samwell.
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  113. A Guerra dos Tronos, Capítulo 29, Sansa.
  114. 114,0 114,1 O Festim dos Corvos, Capítulo 27, Jaime.
  115. A Fúria dos Reis, Capítulo 55, Catelyn.
  116. A Fúria dos Reis, Capítulo 3, Tyrion.
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  118. O Festim dos Corvos, Capítulo 7, Cersei.
  119. A Fúria dos Reis, Capítulo 1, Arya.
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  121. O Mundo de Gelo e Fogo, Os Sete Reinos: A Campina, Os Ândalos na Campina.
  122. O Mundo de Gelo e Fogo, Os Sete Reinos: A Campina, Vilavelha.
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  127. So Spake Martin: Various ASOIAF Questions (April 21, 2000)
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  131. George R R Martin visiting SF-Bokhandeln, 23 de junho, 2015
  132. Bullseye: George R. R. Martin, Author of "A Song of Ice and Fire" Series: Interview on The Sound of Young America {September 19, 2011}
  133. Google Talks: George R. R. Martin
  134. So Spake Martin: Direwolves and the Seven (October 29, 2001)
  135. So Spake Martin: Faith Militant’s Inspiration and Ice and Fire Dream Cast (April 15, 2008)

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